Não se esqueça
Nem adoeça
Suas palavras silenciosas
Suas ações ociosas
Ainda são como lâmina
Tamanha a infâmia
Nos corredores da minha alma
Deus ainda me pede calma
Como a terei?
Cinco vezes que contigo não falei
Todas as cinco, lamento.
Um dia se cessa o meu tormento
Deus de mãos abertas a me questionar
O diabo a me ovacionar
"Filha, agora não terás nada, pra quê?"
"Inimiga, peça e não receba, quero 'vê'"
Calem-se o céu e o inferno!
Cale-se o fim e o começo, se não me interno.
Cale-se a felicidade e a tristeza
Cale-se a modéstia e a pureza
Calem-se todos diante da minha falta
Diante da minha alta
Do hospício
Do comício
Da falta de pausa.
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E se esqueceu de respirar - Poemas de final de choro
ŞiirPoemas que demonstram a verdadeira natureza de amar. Ou odiar. Ou indiferença. Depende de como você vê o eufemismo da ofensa.