capítulo 04

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RESILIÊNCIA
CAPÍTULO 04

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Quem via todo o amor que eu entregava a minha filha, não sabia do que eu era capaz.

Ser o Herdeiro da Bangtan me fez ser um homem sanguinário igual ao meu pai. Jeon Cho Seong-ha, era um homem desprezível que teve uma morte honrosa. Pelo menos no fim da vida ele escolheu o certo, proteger minhas duas mães.

Desde criança Namjoon e eu, nunca tivemos o Pai do ano, Seong-ha não era do tipo presente nas nossas vidas, ele só se importou de verdade quando descobriu que minha segunda mãe Kim Hee-ae, estava grávida de Namjoon. Mas depois que meu irmão nasceu, ele o deixou de lado. E isso se repetiu quando eu nasci.

Quando completei 06 anos de idade meu pai me deixava de lado a todo custo, quem cuidava de mim eram minhas mães, e meu irmão. Eu sempre pude contar com Namjoon. E mesmo quando nosso pai chegava bêbado quebrando tudo, depois de um final de semana na farra, Namjoon nos protegia.

Em uma dessas noites, acordei com os gritos do meu irmão e meu pai o empresando no quarto enquanto o batia com o cinto. Namjoon ficou todo marcado, e quando eu gritei e corri para que ele não fizesse nada com meu irmão, ele me bateu.

Eu era novo e naquele dia eu relevei, mas minhas mães não.

Hee-ae, minha segunda mãe chorou, pois, Namjoon estava muito machucado, mas minha mãe Yoong-ah, ameaçou meu pai de morte pela primeira vez. Ela sempre foi uma mulher forte, não que Hee-ae não fosse, era quando necessário, mas seu ponto fraco sempre foi meu pai. Por isso ela preferia que minha mãe resolvesse as coisas quando o assunto era ele.

Já a minha mãe sempre deixava os afazeres de casa nas mãos de Hee-ae, minha mãe simplesmente odeia cuidar de casa, ela prefere está na Bangtan do que em casa. Foi por esse motivo que meu pai se casou com ela. Não era por amor, até porque não tinha da parte dele. Ele sempre deixou claro que amava minha segunda mãe, apesar desse triângulo amoroso, minhas mães se deram bem. Enquanto Hee-ae dava amor ao meu pai, por mais que ele não merecesse, minha mãe planejava o meu futuro.

Com 15 anos de idade eu comecei os projetos de me tornar o próximo líder da Bangtan, eu e Namjoon éramos da mesma turma de iniciantes, mas ele se destacou mais rápido do que eu. Namjoon sempre foi inteligente demais. Isso ele havia puxado do meu pai, e eu sempre fui estressado demais.
Quando terminamos o projeto de iniciação depois de 2 anos nele, veio a parte final.

Eu não passei.

Matar uma pessoa não estava nos meus planos. Eu tinha amigos, eu ia a escola, até cheguei a gostar de algumas pessoas, como eu poderia matar alguém?

Como eu não havia conseguido completar a Última missão, Namjoon assumiu tudo em meu lugar e assim o fez. Foi a primeira vez que eu ouvir meu irmão gritar no quarto dele sem ser o nosso pai que havia lhe batido. Ele havia tido um pesadelo. Pesadelo esse que veio depois da morte daquele homem.

Ninguém me culpou no dia seguinte. Eu via pelos cantos Namjoon chorando enquanto um Seokjin que era filho da nossa empregada o consolava sempre que Namjoon estava triste. Eles viviam conversando pelos cantos dos jardins, ou até mesmo na Bangtan.

Quando questionado sobre o meu lugar na Bangtan meu pai disse que eu não seria mais seu herdeiro, e muito menos Namjoon, já que não o considerava com o um filho. Nesse dia do pronunciamento minha mãe ficou furiosa, e eu entendi naquele momento o quão humilhados nós fomos.

Só pelo abuso do meu pai, e pela irá acumulado em mim, eu fiz a maior besteira da minha vida. Infelizmente isso me trouxe a Bangtan, mas me levou a ser alguém pior que meu pai.

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