Your mom ꧂

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Capítulo sem revisão me perdoem.
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O celular chamava o número de FP. Mas é claro que ele não atenderia.

Betty não sabia se o mesmo estava ocupado demais naquele momento ou se simplesmente estava à ignorando.

Talvez, os dois.

A garota se perguntou se ele não estaria fazendo algo importante, mas chegou à conclusão de que nada deveria ser mais importante que sua filha, mesmo sabendo que naquela ocasião, talvez, ironicamente o pai seria o que menos se importaria. Mas a garota ligou novamente.

Enquanto rezava mentalmente para que o homem atendesse, a loira encarou seu namorado que dirigia em uma velocidade fora do normal ignorando todas as placas de limite de velocidade e desviando de todos os carros que estavam a sua frente. Reparou que os dedos de Jughead estava quase roxos devido a  força que o mesmo apertava o volante.

— Olá ? — a voz de FP ecoou no outro lado da linha, despertando-a de seus devaneios.

— Alô, Fp... é a Betty — a garota gaguejou e pode sentir o olhar de Jughead sobre ela.

A loira explicou o que acabara de acontecer e o mais velho pareceu indiferente do outro lado da linha —ou ao menos tentou parecer — Betty havia percebido a falha na sua voz ao dizer que encontraria ela e Jughead na delegacia. Mas assim que desligou o telefone foi repreendida.

— Você tem merda na Cabeça, Elizabeth?! — O moreno praticamente cuspiu as palavras enquanto encarava a estrada.

— O quê?

— Como você é ridícula. Porque ligou pro meu pai? Sabe que ele está nem aí e que não vai resolver merda nenhuma. Jellybean é um problema meu, nem seu e nem do meu pai. Meu! — continuou enquanto praticamente gritava.

— Jughead, você... — A garota começou indignada — Eu não acredito que você disse isso, eu só te quero ajudar.

— EU NÃO PRECISO DA SUA AJUDA! eu não quero a ajuda de uma menina intrometida e interesseira. Ou acha mesmo que eu não sei que você só se preocupa com Jellybean porque se algo acontecer com ela você está sem emprego?!

A loira riu com escárnio, enquanto seus olhos começavam a marejar fazendo-a piscar rapidamente. Ela não se permitiria chorar, principalmente por causa dele.

— Eu estou pouco me fudendo se você quer ou não minha ajuda — começou Elizabeth vendo Jughead estacionar — E se você acha mesmo que eu me submeteria a uma situação como essa, de um idiota gritando comigo em um carro você está muito enganado. Eu amo Jellybean e sinto muito por ela ter que crescer com uma pessoa tão desprezível como você. Que vive nessa fantasia de "Bad boy", riquinho aclamado por todos mas que é podre por dentro. E se você acha mesmo que eu me importo mais com essa merda de emprego saiba que depois que toda essa merda acabar irei pedir demissão porque eu não quero ter que olhar na sua cara nunca mais, Jones. E se você se importa tanto com sua irmã melhore, porque você gostando ou não o seu pai pode nos ajudar, assim como ele vai e eu vou também. Então aprenda a engolir as coisas que  você não gosta, seu mimadinho do caralho.

A loira já não conseguia mais conter seus choro, então antes mesmo que as lágrimas começassem a cair a mesma saiu do carro e se dirigiu até a delegacia, sem olhar para trás.

Surpreendentemente FP já estava lá, o que era questionável. Como ele poderia chegar tão rápido? Mas Betty nem se daria o trabalho de perguntar, se dirigia rapidamente até o mesmo e antes de conseguir chegar para conversar com ele, avistou ao seu lado uma mulher. Sua mãe.

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Capítulo pequeno mas eu achei importante dividir o que eu havia escrito, assim vocês vão digerindo as informações aos poucos.

Próximos capítulos cheios de revelações.

Até ♥️ amo vcs.

A babá - bugheadOnde histórias criam vida. Descubra agora