Capitulo 16

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Ariel Smith

  Estou deitada na cama olhando fixamente para o teto, esperando que meus olhos pesem de sono, mas como dormi uma boa parte do dia isso não será possível. No momento o que eu mais quero é me entregar ao sono, mas mesmo que eu estivesse sonolenta eu não conseguiria dormir, pois ele ainda está no quarto, não o deixou desde que entrou, e isso faz horas atrás. Poucos minutos ele me violou mais uma vez como um verdadeiro desgraçado opressor. 
 
  Todo o tempo Arthur me tratou como um objeto sexual, o qual causava intensos entretenimento a sua pessoa, pois é para isso que estou aqui, é isso que ele queria. Arthur deixou claro meu papel em sua casa, estou aqui para ser usada da maneira mais prazerosa por ele, ser estuprada e subjugada. Algumas vezes durante o ato ele era gentil, não me apertava e nem me machucava, já em outras era um verdadeiro ogro.  

Estou triste, destruída. Sempre imaginei que a minha primeira vez seria com alguém especial e que seria mágica, mas Arthur Drummond tratou de corromper essa ilusão sem pensar duas vezes.

  Escutei seus passos duros no chão, ele está se aproximando de mim, continuei na mesma posição, entretanto, fechei meus olhos para que pensasse estar dormir, assim poderia ir embora. Contudo, comecei a sentir meu corpo queimar mais do que o normal, ele está me encarando e me desejando outra vez. Senti o colchão afundar ao meu lado, suas mãos grossas e ásperas tocaram a minha pele macia, ele desliza lentamente pela lateral do meu corpo até chegar no joelho.

— Sei que não está dormindo. — Ele falou, meu corpo estremeceu. — Abra os olhos e se levante. — Exigiu.

O ignorei e continuei de olhos fechados, talvez ele perceba que realmente estou dormindo e vá embora. Sei que estou desafiando outra vez, mas independente de todos, eu não tenho medo dele.

— Eu mandei você levantar, caralho! — gritou alterado, me puxando com violência para fora da cama.

  Meu corpo parecia uma geleia de tão mole que estava. Abri meus olhos ele estava com um olhar mortal sobre mim, engoli em seco. Tento me recompor pela forma inusitada e desprevenida que ele me tirou da cama.

— Vai para o banheiro, entre no box e tome um banho. — Voltou a ordenar.

  Mesmo contra a minha vontade eu resolvi obedecer, ele soltou meu braço e esperou que eu fizesse. Cada passo que eu dava sentia minhas pernas bambas, minha cabeça começava a doer. Ignorei o que eu estava sentindo e entrei no box, o chuveiro já estava aberto, a temperatura era muito fria. Estendi a minha mão que entrou em contato com a água, parecia destroçar cada poro. Quando pensava em mudar a temperatura, ouvi sua voz estrondosa vir do quarto. 

— Não faça isso.

Fiquei embaixo da água fria, estava morrendo de frio, meu queixo batia ligeiramente. Sem poder fazer nada, peguei um sabonete líquido e despejei na esponja, comecei a passar pelo meu corpo na tentativa de tirar todo o resíduo dele. Enquanto esfregava a minha pele, a luz branca do banheiro foi substituída por uma vermelha, o cômodo ficou idêntica a uma cena de terror.

— Senhor, eu posso sair? — perguntei, me tremendo. — Estou com muito frio.

Meu corpo estava muito gelado pela água, sem obter uma resposta e com aquela luz assustadora, só me deixou mais apavorada.

  O vi parado, em frente à entrada do box, completamente nu e com seu olhar assustador cravado em mim. Olhei o porte físico que ele tinha, idêntico a um atleta. Ele se junta a mim no box, seus músculos se movem a cada passo que ele dá. Seu corpo para na minha frente, fiquei na altura do seu peito, sem mesmo querer, eu me afastei, minhas costas tocaram na parede, Arthur entrou embaixo do chuveiro.

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