forbidden love | L.S Mpreg

~VIII~

Dois dias.

Esse foi o tempo em que Harry ficou doente. Dois dias que Gemma não sairá do seu lado, cuidando dele como se ele fosse um bebê. Dois dias da rainha querendo ter um surto, pela princesa ter falado daquela forma consigo, mas não conseguindo, já que seu marido não lhe dava ouvidos. E dois dias de Desmond sendo só parte da decoração do castelo para seus filhos.

Assim que melhorou, a primeira coisa que Harry fez, foi andar a cavalo pelo jardim extenso do Castelo. Camille ainda tentou algo consigo novamente, mas Harry não lhe dava nenhum pingo de atenção.

Taylor, uma princesa da qual Harry conheceu em um baile no ano anterior, ligava para ele uma vez ou outra e Camille parecia soltar fumaça de raiva, faltava cuspir fogo, se fosse possível. Igual nesse exato momento, onde Harry falava com Taylor.

— Hey Tay, como você está? — Harry pergunta assim que atende o telefone.

"Hey Hazzy, eu estou bem! E você? "

— Na medida do possível! — Suspirou.

"Camille? "

— Sim! Mas para que você me ligou?

"Só perguntar: onde sua mãe está morando? Eu, Camila, Lauren, Shawn, Zayn e Selena, iríamos passar um tampo com a tia Anne, mas descobri que ela se mudou!"

— Ah sim, ela está morando na antiga casa de meus avós com a família Tomlinson!

"Perfeito, vou passar um tempo com ela!"

— Lembrar de mim não quer, né?

"Eu vou te ver também, seu bobo! " — Taylor soltou uma risada baixa. — "Bom, era só isso, até daqui a dois dias babe, eu te amo!"

— Até, mate, também te amo. — Harry finalizou a ligação e logo percebeu que Camille o olhava como se quisesse mata-lo. — O que houve Camille? — Perguntou, sem dá muita importância.

— Por que você fala que ama ela e não à mim? — Perguntou simples.

— Porque eu amo ela e não você! Taylor é minha melhor amiga! — Camille não se deu por vencida, então sorriu e tentou, novamente, se jogar para cima de Harry, mas o garoto percebeu e logo saiu do mesmo cômodo que ela.

Harry estava caminhando em direção ao jardim, onde sua irmã se encontrava com um livro na mão, sentada em um dos bancos. Ela se parece com a rainha Anne, quando era mais nova. Harry estava perto da porta que dava acesso ao jardim, quando escutou alguém chama-lo.

— Harry? — Lohan, o rei da França, o chamou.

— Majestade! — O príncipe cumprimentou.

— Eu queria conversar com você rapaz, posso ou está ocupado? — Harry, meio hesitante, concordou em um aceno. — Vamos à biblioteca, acho melhor conversarmos lá!

— Certo! — Harry seguiu o rei até a biblioteca e, assim que entrou, sentou-se em um dos bancos. — O que deseja de mim, Majestade?

— Queria saber se não há nenhuma chance de você se apaixonar por minha filha? Sei que ela não é doce ou até alguém que lide com um "não", mas continua sendo minha filha, não é? — O rei perguntou, ele parecia distante. — E me responda com sinceridade, rapaz!

— Não, não há nenhuma possibilidade de eu me apaixonar por sua filha, sinto muito! — Harry respondeu simples.

— Tudo bem, eu entendo! — Ele suspirou. — Eu tentei dá uma boa educação para ela, mas Alicia sempre passou a mão na cabeça dela, mesmo ela estando errada.