~XXVII~

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So long I've been waiting
To let go of myself and feel alive
So many nights I thought it over
Told myself I kind of liked her
But there was something missing in her eyes
...
I was stumbling, looking in the dark
With an empty heart
But you say you feel the same
Could we ever be enough?
Baby we could be enough

Hi!

Harry seguiu o conselho de Sam e deu o celular ao Shawn, assim que ele chegou, agradecia pelo amigo saber dessas coisas. Conseguiram rastrear o celular de Louis até onde Sam disse que estava e estavam a caminho de lá, só esperavam que Camille não tenha feito nada.

Harry passou o caminho inteiro nervoso, a sensação ruim não saia de si e algo em sua mente lhe dizia que Louis estava muito machucado, algo grave aconteceu.

Ele seguia em um carro, atrás de dois carros da Guarda Real, não seria idiota de ir sozinho, podia estar desesperado, mas ainda raciocinava. Ele tremia no banco de trás, não conseguia controlar o que sentia.

Se imagine em uma situação onde a pessoa em que você mais ama está em perigo e ainda por cima, carregando um filho seu. Pense nos sentimentos ruins que vão se abrangendo dentro de você e nos pensamentos pessimistas que vão invadindo sua mente, como a água vai inundando cada pedaço de terra depois de um tsunami. Como seu corpo quer cair, igual um prédio indefeso no meio de terremoto. Tudo o que sentimos pode ser interligado a algo da natureza, porém, somos tão cegos para ver algo devastador e belo.

Harry se sentia incapaz, dizia a si mesmo que tinha culpa, porque não conseguiu proteger a sua família, o seu lar. Sua cabeça martelava, faziam exatamente doze horas que Louis estava longe dele. Doze horas que ele não encostava na barriga de Louis, que não conversava com a mesma e tirava um sorriso bobo e divertido dos lábios do de olhos azuis. Doze horas que Harry não conseguia dormir ou comer, talvez isso explique a dor de cabeça infernal que ele estava sentindo.

Assim que chegaram em frente a casa, viram Camille sendo arrastada por Louis, que tinha o braço machucado e sangrando, para fora de casa e Sam saindo atrás deles.

É, eu sei, talvez ninguém esteja entendo nada, mas vou explicar.

Quando Camille atirou, Sam empurrou a arma, nisso, a bala acertou o braço de Louis, por sorte. Ela tentou atirar novamente, mas Sam, de novo, torceu a mão dela e ela teve que soltar a arma. Quando ela tentou avançar em Louis, na tentativa de fazê-lo perder o filho, Sam atirou, o que acertou a barriga da garota.

Louis se assustou quando viu Sam ali e mais ainda quando ele tentou se aproximar, se encolhendo e mandando ele ir embora. Tudo o que ele fez, voltou na mente de Louis.

E foi isso.

Quando Louis deixou Camille no chão, ele não aguentou muito e acabou desmaiando, fazendo Harry correr até ele e se desesperar mais, ao ver o sangue no corpo do garoto e várias marcas por todo ele. Esperava que seu filho ainda estivesse ali.

- Louis, meu amor, por favor... - ele dizia baixinho, enquanto sua lágrimas caiam no rosto magro de Louis. - Por favor continue comigo... - o choro de Harry era alto. - Por favor me diz que ainda vamos cuidar do nosso filho e que ainda terei você aqui, por favor, Louis...

Os guardas pegaram Camille, colocaram ela dentro do carro e a levaram para o hospital. Louis, Harry fez questão de colocar dentro do carro e ir o caminho todo abraçado ao seu corpo, enquanto sua mão estava apoiada na barriga do mesmo, esperava que pudesse sentir os chutes que seu filho iria dar futuramente. Esperava com toda as suas forças.

-X-

Ao chegar no hospital, Harry agradeceu por colocarem Louis como prioridade, por ele estar grávido, assim ele esperava.

Todos da família chegaram no hospital, meia hora depois. Harry sentia um peso surreal em suas costas e não conseguia derramar mais nenhuma lágrima, as imagens de Louis com uma barriga enorme, sendo destruídas pela falta de notícia do mesmo. Harry sentia seu mundo desmoronar pouco a pouco e só sentia a hora em que tudo iria ficar submersos a águas profundas de tristeza escarnizante.

Sua felicidade e seu brilho sendo engolidos pelo tsunami de pessimismo e falta de esperança. Harry nunca foi de ter fé ou até mesmo acreditar em um divindade e ele continuava assim, mas vía sua mãe no canto rezando para um "Deus". Certo que ele não iria julgar, nem nada, mas se ele existe mesmo, por que permite que pessoas boas sofram? Harry não estava com cabeça para pensar naquilo e seu corpo estava fraco demais, tanto que, quando decidiu comer algo e no momento em que levantou, acabou desmaiando.

Agora era ele deitado em uma cama de hospital, ligado por um tubo, que mandava soro para suas veias e sua mãe ao seu lado, com uma bandeja de comida.

— Você não deveria ter ficado tanto tempo sem comer, querido. — Anne disse e pôs a bandeja no colo de Harry, que apenas virou o rosto.

— Eu não quero, mãe, só quero saber se Louis está bem, se ainda tenho um filho. — a voz de Harry estava tão quebradiça, que Anne pôde sentir a dor de seu filho, sem ao menos precisar dizer que é mãe e entende aquilo.

— Você precisa se manter saudável, Harry, para quando Louis acordar. — Anne insistiu mais uma vez.

Escutaram uma batida na porta e logo viram Jay entrar, ela tinha um sorriso em seus lábios, quase invisível, mas ainda estava ali.

— Ele acordou, mas não sabemos de muito e ele está pedindo para ver o Harry. — Jay disse.

-X-

Quando Louis acordou, a única coisa que passou em sua mente foi seu filho. Seu desespero era maior, quando ele pôs as mãos em sua barriga e sentiu uma dor ali, por causa da pressão. Um médico entrou no quarto e ele o olhou esperançoso.

— Meu filho, eu quero saber do meu bebê. — Louis praticamente gritou.

— Se acalme, por favor, irei checar sua pressão e falaremos sobre isso. — o médico disse, analisando os aparelhos que estavam ao lado de Louis.

— Não, como está meu bebê? Eu quero saber dele!

— Seu bebê... — o médico foi interrompido por Harry entrando no quarto.

Não apareci ontem, mas apareci hoje.

Então, como vcs estão?

Perdão pelos erros ortográficos, irei corrigir depois.

Bjs até o próximo.

forbidden love | L.S MpregOnde histórias criam vida. Descubra agora