~XXVIII~

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Como podem achar que a vida é bela?
Quando temos a morte, que trás uma beleza especial!
Como podem achar que flores murchas são feias?
Se delas podem surgir a mais bela paisagem de alguém que já se foi!
Tuas belas pedalas assombrosas, caem bem no meu escuro cotidiano.
A morte tem uma voz calma e tranquilizadora, tenho inveja de quem à escuta todos os dias.
Os mortos tem sorte, os vivos não sabem aproveitar.

Começamos aqui, com uma pequena parte, de um dos meus poemas, o que acharam?

Boa leitura.

— Louis? Oh meu Deus! — Harry disse e andou em direção a Louis. — Como esta se sentindo, babe?

— Estou bem, Harry, o médico iria me contar se ainda estou com meu filho! — ele disse baixo e assustado, Harry o abraçou.

— Bom, como eu ia dizendo, antes de ser interrompido, — olhou para Harry, que sorriu amarelo. — o bebê está bem, pelo visto você o protegeu, não é?

— Obrigado, muito obrigado! — Louis disse e algumas lágrimas de alívio caiu de seus olhos azuis.

— Eu fiz o meu trabalho, bom, vou deixá-los as sós, talvez queiram isso. — o médico disse. — Mas não se esforce muito, Sr. Tomlinson, o bebê pode estar bem, mas por causa disso, há mais chances de você sofrer um aborto espontâneo, então nada de emoções até estar com três meses, onde o bebê estará fora de perigo. — o médico alertou e Louis apenas assentiu.

— Obrigado. — Harry foi quem agradeceu desda vez.

Depois que o médico saiu, os dois entraram em uma bolha só deles, onde só existiam eles e mais ninguém. Harry acariciou a barriga de Tomlinson, que sorriu, pois sentiu tanta falta daquilo.

— Eu fiquei com tanto medo. — Harry admitiu. — Pensei que nunca mais veria você novamente ou teria chances de segurar meu filho nos braços. — deixou algumas lágrimas aqui.

— Ei, eu estou aqui, não estou? — limpou as lágrimas de Harry. — E eu nunca mais vou sair, eu te amo Harry. — os olhos de Harry brilharam com aquela confissão.

— Eu amo você, Louis, amo muito! — Harry juntou seus lábios nos de Louis, sentiu tanta falta daquilo.

Podiam ter passado apenas quatorze horas separados, mas se amavam o suficiente para a dor da saudade ser parecida com a de anos sem se ver. Louis sentiu falta dos beijos e carinhos de Harry. Harry sentiu saudade da risada e dos olhos azuis de Louis.

Engraçado que, tão pouco tempo, podia trazer uma chuva de sentimentos fortes e misteriosos, mas é o que dizem: para o amor, não há tempo. Então você pode conhecer a pessoa em dias, semanas ou meses, mas você conseguirá amar aquela pessoa de uma forma tão intensa, que você nem ao menos irá se reconhecer. Pode ser rápido ou pode demorar, mas ele vira, basta ter paciência.

Os dois estavam tão perdidos um no outro, que acabaram se assustando ao escutarem batidas na porta.

— Entre. — Louis disse, ao que se ajeitou na cama e Harry ao seu lado.

— O médico disse que podíamos vir nos despedir. — Jay disse quando entrou no quarto, junto com todos. — O horário de visita acabou e só ficará o acompanhante.

forbidden love | L.S MpregOnde histórias criam vida. Descubra agora