~V~

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O quarto que Louis escolheu era o mais afastado de todos e que não dava para escutar nada que venha de dentro, bom, não na distância que estava. Por dentro era um quarto normal, uma cama king size preta, com uma colcha da mesma cor, só que com, a parte que fica perto dos travesseiros, branca e o mesmos da mesma cor; duas mesinhas de cabeceira, uma de cada lado da cama; um abajur no criado-mudo do lado esquerdo e dois livros decorando o da direita.

Ótimo, ele teria algo para se entreter durante a noite.

Louis podia não parecer, mas amava ler. Orgulho e Preconceito, O Retrato de Dorian Gray, entre outros. Para ele não importava onde estava, o que importava era que tivesse uma biblioteca no local, ou perto dele. Pianos, livros e músicas indie, Louis era um verdadeiro clichê.

Mas também tinha Harry, outro clichê. Príncipe, educado, uma aparência incomparável, piano, violão e música indie, outro clichê perfeito.

Louis era do tipo que gostava de coisas simples, nada que passasse dos limites, se ele recebesse uma flor como presente de aniversário, já era o suficiente para que o garoto soltasse seu mais belo sorriso. Ele se alegrava com coisas simples, pois dizia: "coisas complicadas são impertinente. O simples é pouco valorizados, porém, é mais admirável". Louis preferia aqueles encontros clichês dos livros, aquelas palavras inebriantes que o fazia se sentir perfeitamente capaz de chegar ao seu ápice, só pelas palavras bonitas, mas também, por assim dizer, safadas. Ele não podia explicar o porque, só sabia que sentia-se assim. Palavras bonitas, momentos simples, mas perfeitos e uma pessoa que saiba manusear e apreciar um tempo clichê.

No outro dia, depois de uma bela noite de sono e fazer suas higienes, Louis foi tomar café com sua mãe na cozinha, como de costume, porém, não á encontrou. Passou por todos os lugares da casa, até chegar na sala de jantar, onde viu todos a mesa e sorriu para aquilo, mas acabou com receio.

— Venha Louis, sente-se conosco e coma um pouco, irá precisar antes de irmos cuidar da sala de música! Teremos muito trabalho por lá! — Anne falou antes que ele questionasse algo.

— Mas.... — Ele tentou falar, porém, foi interrompido por seu pai.

— Nem adianta meu filho, esta mulher esta dissuasiva, não perca seu tempo! — Mark sorriu para ele. O homem sabia que não iria adiantar, já que foi o primeiro a recusar e quase apanhar por causa disso.

— Ela ameaçou seu pai, caso ele não aceitasse, o que ela poderia fazer com você? — Liam disse.

— Isso é verdade filho, não recuse! — Louis suspirou e sentou ao lado de Niall, que até então, comia despreocupado e apenas saboreava a comida que ele mesmo fez.

— Ok! Vamos limpar a sala de música? — Perguntou a rainha.

— Uhum! As tarefas foram divididas, sua mãe e Liam, cuidarão do jardim; seu pai e Niall do estábulo velho, para que recebamos cavalos aqui, inclusive Safira virá para cá, Harry e Gemma irão traze-la, quando puderem vir! — Anne disse e o sorriso que Louis deu, foi tão verdadeiro e tão genuíno que ninguém conseguiria explica-lo. — E nós dois, cuidaremos da sala de música! Lugares de cada vez e terminaremos no próximo fim de semana! — Louis concordou e começou a comer.

Assim que todos terminaram, foram fazer suas respectivas tarefas. A rainha limpava os instrumentos antigos que haviam ali e Louis limpava as estantes.

A música era algo significativo para Louis, porque era através dela que ele conseguia dizer o que sentia. Ele já compôs várias músicas que a rainha já havia visto, contra a vontade do garoto. Anne chegou a lhe dar um tapa em sua cabeça, quando ele ousou dizer que sua música não estava boa. Louis tinha um talento incomparável, ele não escrevia para ser superficial, ele colocava seus sentimentos, seu corpo e sua alma no papel e nas palavras escrita nele. A música é um ótimo jeito de se expressar e esquecer do mundo. O garoto amava pegar seus fones, coloca-los em seus ouvidos e ligar suas músicas indie, era sempre uma música de acordo com o que sentia. Uma hora ele estava feliz, mas ele lembrava de toda sua confusão sentimental e de seus ex e logo a música se tornava a mais melancólica possível.

forbidden love | L.S MpregOnde histórias criam vida. Descubra agora