Entre o Amor e o Preconceito

Epílogo

6 ANOS DEPOIS

Ayla usava um vestido florido, os cabelos sedosos  cacheados estavam  soltos, ele sorria enquanto fazia pose para as fotos abraçada ao irmão Liam, que não gostava muito de fotos, Liam usava um calção social cinzento com sapatos da mesma cor, a Camisa era preta os cabelos lisos estavam penteados para trás.

O menino olhou para a mãe que usava um vestido vinho de mangas cavadas que ia até o joelhos sapatos altos da mesma cor, os cabelos crespos estavam soltos.

- ainda falta muito mamãe?? – perguntou com a voz que usava quando queria a compaixão da mãe, Imã sorriu para o filho, Liam não gostava  de eventos sociais.

- não amor, logo estaremos indo!! – falou carinhosa para os filhos
– eu não me importo mamãe de ficar mas um pouquinho, sou uma das meninas mais bonitas do mundo, e as pessoas querem me ver – Ayla falou convencida, Liam revirou os olhos era sempre aquele discurso!

- francamente Ayla, você se acha a toda poderosa! – Liam falou entre dentes fitando a irmã – pois saiba que nós não somos tão obrigados a estar aqui, nosso pai não e um príncipe comum, ele trabalha! – A irmã cerrou os olhos e fez  um biquinho.

- o papai já me explicou tudinho tá! – ela falou com toda altivez digna de uma rainha – ele abriu mão de algumas das suas obrigações como príncipe, e deixou de receber algumas re-re – ela parou e olhou para a mãe que acompanhava a conversa dos filhos.

- regalias! – Ima ajudou com um sorriso contido.

- isso mesmo, obrigada mamãe – Ayla e voltou sua atenção para o irmão – assim ele têm mais liberdade para trabalhar e ganhar o seu próprio dinheiro, assim como o tio Rick, não como o tio Thor e o tio Ómega, que trabalham para a coroá a tempo inteiro, mas você e eu somos príncipes, e por isso temos obrigações com a coroá, mais que o nosso pai! – repetiu tudo que em outro momento o pai já havia explicado, Liam resistiu a vontade de revirar os olhos, Ima observava em silêncio, aprendeu que quando se tratava dos desentendimentos dos gémeos era bom ser apenas espectadora e só intervir quando era estritamente necessário.

O mestre de cerimónia continuou mostrando o resto das acomodações do centro cultural africano para ela e a imprensa, Juntamente com Salomé e Carol, Ima tinha vários projectos para ajudar jovens sem recursos a obterem formação, bem como abrigos para vitimas de tráfico humano, ela criou a bolça Maimbê Aitombe, para jovens africanos se formarem na Europa e depois voltarem para seus respectivos países, era uma mulher muito bondosa determinada e forte tinha uma legião de fãs, que seguiam suas actividades, que a admiram e respeitavam, toda actividade que ela realizava era patrocinada pelas indústria Gaeu&petróleos, Gaeu como um homem de visão e se aproveitando de ser casado com uma angolana vinha investindo no mercado angolano com muitos bons resultados, a união deles era linda amada e invejada por muitos.

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- bom creio que as coisas estarão sobre controle até o meu regre… - Gaeu foi interrompido por batidas bruscas na porta do seu escritório e suspirou.

- PAPÁ ABLE A POUTA, PAPA – os seus assessores trocaram olhares, estava acertando alguns assuntos pendentes antes de viajar, apertou os dentes saturado, sabia que se os ignorasse eles só aumentariam os gritos.
Se viu obrigado a levantar e abriu a porta, os gémeos Luca e Luke entraram no recinto, cada um trazia um beberão, eram gordinhos tinha os cabelos castanhos cacheados, os olhos eram da mesma cor de outro que os do pai, a pele era morena do tipo chocolate com leite, o sorriso angelical escondia o fato de serem os mais barulhentos da casa com apenas dois anos, silenciosamente observaram as visitas e sentaram em um canto enquanto conversavam sobre assuntos que só eles entendiam.