Capitulo Quinze

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Gaeu apertou a bunda de sua esposa, Ima gemeu, enquanto era beijada, foi erguida pelo seu marido que a deixou sentada no piano da sala de música, liberou a boca dela para beijar seu pescoço....

- Gaeu a gente esta na sala de música!! – ela sussurrou as palavras Gaeu no entanto estava pouco se lixando.

- CALADA IMA!! – foi tudo que ele disse, levantou o vestido dela e foi logo puxando a calcinha, explorou o calor entre as pernas dela e suspirou, ela estava pronta, baixou a calça moletom que usava, ia baixar sua boxe quando batidas na porta interromperam seus movimentos, Gaeu queria matar quem fosse que o estivesse interrompido.

- fale?? – foi tudo que disse Ima apressou-se em descer do piano, a empregada Jani, não entrou na sala, sabia que não gostaria de ver o que estava prestes a ocorrer ai.

- desculpa senhor, aduquesa tem visita, uma mulher que diz ser prima dela !! – Ima arregalou os olhos, lembrou que seus pais haviam dito que sua prima chegaria hoje, Gaeu questionou sua esposa com o olhar não sabia de nenhuma prima dela.

- obrigada diga ela que já vou!! – dispensou  a empregada , passou a mão no rosto, Gaeu  recompôs sua roupa.

- amor esqueci de comentar com você que minha prima Salomé estava vindo fazer mestrado aqui, ela também vai ficar convosco!! – ela falou envergonhada, deveria ter dito antes, Gaeu analisou a sua esposa.

- na verdade ela não vai ficar aqui, você reclama que não converso com contigo  e agora trás pessoas estranhas para viver debaixo do nosso teto sem me consultar, nem precisa dizer que e mais uma ideia do teu pai, com certeza eu vou ter que conseguir uma vaga para ela na universidade. – Ima não discutiu Gaeu estava certo ela não deveria tomar uma decisão dessas sem consulta-lo,

- você está certo peço que me desculpes, mas por favor deixa ela ficar, nunca convivi com outras pessoas da minha família, meus pais acham que pode ser bom para mim – ela fez um biquinho sabia que seu marido tudo faria para vê-la feliz, Gaeu suspirou dando-se. Ele ergueu a calcinha dela e cheirou de seguida olhou para ela e sorriu maliciosamente.

- tudo bem vamos receber a tua prima, mas seja breve, porque quero você lá no nosso quarto para que eu possa demostrar o quanto e como aceito suas desculpas!! – Ima acenou com a cabeça sorrindo, seu marido era realmente INSACIÁVEL!!!.

****
Salomé sorriu, a mansão era linda um sonho na verdade, ela nunca tinha saído de Angola, estava com medo de que desse algo de errado com sua viajem, em Africa a crença no surpesticioso era tão acirrada que as vezes suplantava a logica das coisas, e era difícil se manter imune a essas crenças, sua mãe a orientou a não se despedir de ninguém antes de sair do país, acreditava que sua filha teria mal sorte se dissesse a alguém sobre sua viajem, Salomé não acreditava na sorte, para ela sorte era para os fracos, que não queriam ir atrás dos seus desejos, aprendeu desde cedo que as coisas boas que aconteciam na sua vida não era objecto da sorte, era porque ela buscava o que queria, se considerava uma mulher prática, viveu uma infância difícil, seu pai era um homem que nunca parava no emprego, sua mãe era uma mulher batalhadora, vendedora ambulante (zungueira), vendia frutas, o dinheiro era sempre pouco, eram seis filhos ela era a terceira, aprendeu desde cedo o que era passar fome, não ter o que vestir, odiava ser pobre e sabia que o estudo era sua única via para sair daquela miséria, porém ter acesso a escola era muito difícil, seus professores sempre a elogiam uma vez que era uma menina esforçada, mas tudo ficou pior quando tinha 15 anos teve que começar a ajudar sua mãe a vender frutas, era muito difícil ajudar a cuidar dos irmãos mais novos, cuidar da casa, mas ela nunca desistiu da escola, foi quando tinha 17 anos e estava vendendo frutas na estrada, que um carro parou e um homem baixou o vidro, acenou para que se aproximasse, pensou que queria comprar frutas, embora o carro parecesse caro, e foi ai que ela conheceu Juliano Batade, director do gabinete provincial de Malanje, um homem mais velho, ela discretamente começou a encontra-lo, ele foi muito generoso, ajudou-a a pagar as contas da escola, pagava suas roupas, e aos poucos foi ajudando a pagar as despesas da casa, seus pais faziam vista grossa sobre a origem do dinheiro, o homem ajudou seu pai a conseguir um emprego, sua mãe pode abrir um pequeno mercadinho, seus irmãos tinham o que comer, escola e todos estavam felizes, mas ela tinha que dar seu corpo em troca de todos os benefícios, aos poucos ela começou a sentir um vazio tão grande,!!! Não queria estar com um homem velho que lhe dava nojo toda vez que usava seu corpo, ela finalmente conseguiu a licenciatura em administração de empresas, seu amante tinha conseguido um emprego para ela, mas ela ainda queria se libertar dele, queria namorar uma pessoa da sua idade ser jovem, mas se sentia presa, sua válvula de escape foi quando recebeu a notícia que tinha uma prima que agora era Duquesa, conseguiu apoio de seu tio para vir para a Escócia, queria trabalhar na empresa do príncipe queria ter dinheiro e ser independente, finalmente estava livre do seu amante, claro que não disse ao homem que não o queria mais, simplesmente deixaria que o tempo ajudasse o homem a perceber que não o queria mais, estava feliz, uma nova vida começava para ela, sua prima era a chave para as portas que se abririam para ela.

Entre o Amor e o PreconceitoOnde histórias criam vida. Descubra agora