capítulo vinte nove

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- não… - Ima sussurrou olhando a cena – Meus Bebés! – ela caiu sobre os próprios pés, Gaeu se aproximou ainda parecendo incrédulo, pegou as mantas ensanguentas maneou a cabeça como se assim podesse impedir aquelas imagens que via.

- LIAM ! – gritou chamando o filho, entrou no banheiro, inspecionando como  se fosse possível os bebés terem saído dos berços sozinhos, e obviamente o encontrou vazio, ele saiu do quarto abrindo qualquer porta diante de si – AYLA ! – gritou desesperado, Ima imitou o marido busca pelos filhos.

Depois de acordarem os empregados, questionado os seguranças que juraram não ter visto nada fora do comum, os país das crianças entraram em pânico, a guarda real assim como a polícia foi chamada, tudo piorou quando viram o video da babá eletrónica que monitorava o quarto dos gémeos, foi possível ver duas figuras totalmente encapuzadas tirando os bebés adormecidos do berço e os levando embora! Ima desmaneou no momento que as imagens passavam na tela, ela foi prontamente socorrida pelo marido, depois de beber um calmante ela foi levada para o quarto onde adormeceu.

- sua alteza – um homem branco que tinha os cabelos grisalhos se aproximou quando Gaeu entrava na sala depois de deixar Ima dormindo – o sangue encontrado na manta não é humano, o que significa que as crianças não foram machucadas, pelo menos não naquele momento – disse o delegado civil – Gaeu sentiu um alívio ao ouvir aquelas palavras, precisava acreditar que seus filhos estavam bem, o dia já estava amanhecendo,  ele sabia que a pessoa que foi capaz de furar a segurança e levar seus filhos só poderia ser alguém conhecido se sua teoria estava certa provavelmente essa pessoa  não pediria resgate, estavam todos desolado.

A policia permitiu apenas pessoas muito próximas ao casal na casa, Gaeu sabia que podia contar com todos eles, mas nada diminuia a sua impotência, não tinha conseguido pregar o olho, pedia a Deus que protegesse seus filhos pois naquele momento sabia que n todo dinheiro e poder que tinha poderia salvar os seus filhos, apenas Deus e mas ninguém os podia proteger, ele entrou na sala, os rostos de todos era de pesar, a Duquesa mãe estava chorosa, correu para abraçar o filho, Salomé e Carol estavam no canto perto da janela.

- Salomé nós precisamos fazer algo, Ima está incapacitada, olhe para o Gaeu parece que vai uma crise a qualquer momento -  Carol sussurrou para a amiga, o rosto dela estava inchado e vermelho de tanto que tinha chorado não muito diferente de Salomé – não temos duvida nenhuma de que foi ela, precisamos agir – disse apertando os ombros da amiga.
- nós precisamos pagar na mesma moeda! – Salomé falou friamente limpando as lágrimas – mas precisamos de ajuda, tenho certeza que os gémeos ainda estão vivos ela com certeza está fazendo um jogo sádico, torturando todos nós psicologicamente!! Principalmente Gaeu – Carol engoliu um seco concordando, era preciso tomar medidas drásticas em tempos difíceis!

****
“ Santa estou chocada com tudo isso “
“ estamos todos, meu filho parece que vai morrer de tristeza “
“ prometo que vou passar por lá quando a policia permitir a entrada de amigos “
“obrigada pelo apoio querida “
Lika desligou a chamada sorrindo, caminhou até o quarto que tinha a porta pintada de azul marinho, estavam na parte subterrânea da casa sua mansão em Edimburgo,  o quarto infantil ricamente mobiliado era bonito, ela se aproximou do berço, os meninos dormiam depois de muito chorar uma vez que sentiam a falta doa pais, ela sorriu acariciando o menino gordinho.
- tão lindo! – falou baixinho, os cabelos sedosos obedeciam o toque da mulher perversa – Galileu esse deveria ser o teu nome, parece que ele carregou você dentro da barriga dele! – olhou para Ayla que dormia ao lado do irmão – você têm essa pele suja, me lembra a preta da sua mãe ! – apertou o suporte do berço olhando com ódio para a criança inocente, segundos depois sorriu ainda olhando Ayla – mas eles estão sofrendo, então vai valer cada esforço que faço para olhar para essa tua pele imunda! – os meninos seguiram dormindo, ignorando os delírios da mulher, pelo canto de olho ela viu a tela da televisão plasma instalada no quarto, sorriu emocionada.

Entre o Amor e o PreconceitoOnde histórias criam vida. Descubra agora