Capítulo sete

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O caminho de volta para casa foi
tenso nenhum, dos dois falou Galileu ocupou-se com o seu laptop ela sentia-se insegura, não sabia o que esperar deste casamento, não queria viver esse clima tenso, ela via na TV como muitos famosos pediam divórcio por tudo e por nada, talvez ele já quisesse o divórcio, esse pensamento deixou-a alarmada não  queria perde-lo sentia necessidade de estar com ele,.

começou a bater o pé no chão do jato freneticamente, era um habito quando ficava agitada, lágrimas não derramadas vieram aos olhos precisava de algo para tapar o buraco que abriu no seu peito ao constatar sua dura realidade, comida!! era isso que ela precisava.

- Imayame você esta bem? - ela encontrou o olhar de seu marido, ele a observava com preocupação.

- estou, só preciso comer um pouco ainda não comi hoje - ela tentou não deixar transparecer seu conflito interno.

-  porque você não comeu?? eu deixei a mesa posta para que você comesse! - ele apertou um botão de um controle , ela não respondeu , estava aprender com ele que quando você não quer responder uma pergunta simplesmente não responda.

- Ima…- ele não terminou de falar, a aeromoça entrou no espaço, uma mulher jovem magra loira de lindos olhos azuis olhou para seu marido e abriu um sorriso

- em que posso servir alteza? - a mulher não olhou para ela era como se ela fosse invisível, seu marido continuava impassível quando olhou para a mulher.

- por favor traga comida para a minha esposa -  a mulher não deixou o sorriso escorregar do seu rosto quando olhou para ela porém estava mais contido.

- o que deseja comer Duquesa!?  - a forma como ela falou parecia que era uma ofensa ela ser uma duquesa, ela olhou para o rosto da mulher e lamentou existir boa educação pois ela queria dizer que deseja o sumisso dela. Mais seria errado dizer isso a mulher poderia ir a uma revista e dizer que ela a ameaçou de morte, suspirou…

- eu desejo que você não volte a olhar para o MEU marido desse jeito, como se ele fosse a água do deserto -  o sorriso sumiu do rosto da mulher, seu marido arqueou a sobrancelha ,  fitou a  aeromoça que  engoliu um seco.

- traga algo leve, uma sopa de frutas talvez, obrigada - a voz do seu marido estava firme quando falou, ela girou o pescoço para olhar o homem que a observava com denodo a mulher e  fugiu.

- o que significa isso ? -  ela não se abalou não iria permitir que mulher nenhuma desse em cima do seu marido, principalmente na sua presença

- significa que você não vai flertar  com ninguém, você e meu, eu vou bater na cara dela se ela voltar com aquele sorriso besta - ela não espera , mais seu marido gargalhou, sua risada era gostosa borboletas voaram no estômago dela

- você e paranoica, que flerte você viu aqui? - seus olhos brilharam de diversão.

- não vejo nenhuma piada, para você estar rindo tanto -  ele continuo sorrindo balançou a cabeça olhando para ela, ele era tao lindo seu coração bateu mais, ela saltou do seu acento e sentou no colo dele, ele largou o laptop na poltrona ao lado e enlaçou as mãos na cintura dela seus rostos estavam próximos agora.

- o que significa isso agora?- sua voz estava rouca e baixa , e seu coração bateu respondeu batendo rápido.

- vou ficar aqui para marcar meu território, vou mijar na sua perna agora para que nenhuma cachorra se aproxime - ela enlaçou os braços no pescoço dele, sentiu quando ele apertou sua cintura deixando seus corpos colados.

- existem formas mais higiénicas de marcar seu território Cacau!! - um arrepio percorreu o  corpo dela.

- você quer me mostrar meu príncipe?!- seus olhos escureceram e ela soube o que era ser desejada

Entre o Amor e o PreconceitoOnde histórias criam vida. Descubra agora