Part 4

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Sabina estava na cama, procurando algo para ver na televisão. Sina havia acabado de separar roupas e apetrechos e entrar no banheiro.

Dois minutos depois a porta se abriu e uma Sina furiosa, enrolada em uma toalha, mas ainda seca, saiu do banheiro e parou no batente da porta, o rosto rubro.

– SABINA!

Como se Sabina não tivesse reparado em uma linda mulher enrolada em uma toalha no próprio quarto.

–Hum? – respondeu, reunindo toda a má vontade que conseguia.

–O que... significa... aquela calcinha pendurada no registro do chuveiro? – perguntou Sina, à beira da histeria, tentando conter a fúria.

Sabina havia se esquecido – ou não – de que ela era maníaca por organização.

–E que significado oculto tem de ter uma calcinha no banheiro? – perguntou Sabina de volta, se divertindo ao vê-la ficar ainda mais vermelha.

–Você entendeu muito bem! – exclamou Sina. – Por que aquela calcinha inútil está pendurada lá?

–Porque eu a deixei lá.

Sina piscou, o rosto de repente perdendo a cor. Imaginou Sabina enforcada, pisoteada, com dois tiros no crânio, na cadeira elétrica, sendo arrastada na arena romana, amarrada sob um trem a 200 km/h, destroçando-a e a mutilando. 

- Ok, se acalma, Sina. – Ela disse a si mesma. – E eu sou obrigada a conviver com suas calcinhas?

–Bem, não. Mas você pode ignorar ela e tomar seu banho tranquilamente. Ela não vai te morder.

Sina quase rosnou de raiva.

–Eu vou ser educada. Por favor, tire aquela peça infame de roupa do registro do chuveiro antes que eu bote fogo.

Sabina arqueou as sobrancelhas, surpresa.

–Que seja – e se levantou.

Passou por Sina ao entrar no banheiro – mas ela se esquivou para seus braços não se roçarem -, pegou a peça infame de roupa e fez uma reverência para Sina entrar no banheiro.

Sina pensou ter ouvido uma risadinha antes de bater-lhe a porta na cara.

X---X

Quando ela saiu do banho, Sabina já não estava no quarto.

Sabina estava na cozinha, olhando fixamente para algo dentro da geladeira. O Roteiro estava sobre a mesa da copa e Sina leu o próximo item.

4º – Dividir a mesma taça de sorvete.

–Argh – murmurou Sina, indo até a geladeira. – Por que você está a tanto tempo olhando p...

Sina estacou, a pergunta sendo imediatamente respondida.

Não era um sorvete normal.

Estava em uma linda taça cor de rosa, parecia ser de flocos, decorado com coberturas em vários tons de rosa, corações de chocolate, morangos, cerejas, amoras, mini quadradinhos de chocolate, chocolate granulado e um lindo guarda-chuva de papel rosa espetado graciosamente.

Como se fosse necessário havia um cartãozinho:

"O Sorvete Do Amor! Mas não se preocupem, não há nenhuma poção do amor nele.

P.S.: Há colheres na terceira gaveta."

–Uau – disse Sabina, tirando o sorvete da geladeira. Havia quatro bolas perfeitamente redondas.

The Experiment || SibinaOnde histórias criam vida. Descubra agora