Part 39

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Sabina abriu os olhos lentamente, flexionou os músculos e ia se espreguiçar quando um movimento perto de si a impediu, Sina se aninhara em seu corpo ao senti-la se afastar um pouco. Com um sorriso, Sabina acariciou o cabelo de Sina, a observando dormir.

Sabina escorregou a mão da cintura de Sina para o seu rosto, acariciando sua bochecha com o polegar. Se surpreendeu quando a viu abrir os olhos.

–Acordei você? – Perguntou, preocupada.

–Eu já estava acordada – confessou Sina, sorrindo, abrindo os olhos devagar.

–Então, bom dia.

–Bom dia.

Era estranho para Sina, acordar abraçada a alguém, receber um bom dia tão cedo.

–Você vai se acostumar – disse Sabina, brincando com uma mecha do cabelo de Sina.

–Hum?

–Você estava me olhando de um jeito estranho. Supus que estivesse estranhando esse momento tão... hum...

–Casal? – Sugeriu Sina, fazendo-a sorrir.

–Casal. Dormiu bem?

–Muito bem. E você?

–Tive alguns sonhos em que estrangulava uma certa pessoa – confessou Sabina, fazendo Sina balançar a cabeça desaprovando. – Mas dormi bem.

–Não vamos falar nela hoje – decretou Sina. – Hoje vai ser o nosso dia.

Sabina riu.

–Nosso dia? Vamos ter muitos outros.

Sina franziu o cenho.

–Supondo que Sofya nos ajude.

–Ela vai nos ajudar – garantiu Sabina.

Sina ficou completamente desarmada. Como não acreditar na pessoa que olha fixamente nos seus olhos e fala naquela voz firme e segura?

–Muito bem – murmurou Sina, escondendo o rosto na curva do pescoço de Sabina, a fazendo estremecer. – Estou sem coragem para levantar.

–Eu poderia ficar aqui para sempre – confessou Sabina, a fazendo sorrir. – Mas nós temos um roteiro a cumprir.

–Não – gemeu Sina, desanimada.

–Vamos começar o dia cedo, Sina, isso faz bem.

–Não, não faz – murmurou Sina, afundando o rosto no travesseiro e observando Sabina levantar-se.

–Eu vou ao banheiro e quando eu voltar, quero te ver de pé – avisou Sabina.

–Você não deveria causar uma boa impressão em mim hoje, para me convencer a ficar com você? Poderia começar com um café da manhã na cama, uma massagem nos pés... e eu adoraria ouvir o quanto estou linda hoje.

Sabina riu.

–Eu não preciso te convencer. Você vai ficar comigo. Eu sou irresistível.

Sina riu com escárnio, se enroscando nas cobertas.

–Claro que sim... para os peixes.

Sabina arqueou as sobrancelhas, sorrindo. Largou a porta do banheiro entreaberta e se aproximou da cama. Sina se encolheu, mordendo o lábio.

Quando Sabina pulou na cama, Sina gritou e tentou sair, rindo, mas Sabina a agarrou pelas pernas e a prendeu ali. Enquanto Sina se debatia, Sabina se aproximava, até que Sabina a segurava pela cintura e a olhava face-a-face. De fato, seus narizes estavam quase se encontrando quando Sabina desceu o rosto e beijou seu pescoço.

The Experiment || SibinaOnde histórias criam vida. Descubra agora