Part 8

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Sina vestiu um biquíni azul, colocou um vestido de praia branco bem leve com detalhes em cores primárias na barra, uma rasteirinha de palha, um rabo-de-cavalo mais baixo e... voilá! Ela estava pronta. Preparou uma bolsa com toalha, óculos de Sol e várias outras coisinhas e a pendurou no ombro.

Estava descendo as escadas quando emparelhou com Sabina que a olhou de alto a baixo.

–Achei um guarda-sol na despensa. Não me pergunte o que ele estava fazendo lá – disse Sabina, passando por ela.

– Te espero lá em baixo – Sina acrescentou.

Sabina assentiu, observando-a descer as escadas.

x---x

Sina gostaria de dizer que o primeiro pensamento que ela teve foi de repulsa, nojo, ou que ela tivesse gritado, ou simplesmente a ignorado.

Mas não podemos mudar os fatos, e a primeira coisa que ela pensou quando viu Sabina descendo as escadas usando um biquíni preto, foi: Uau.

Claro que, um segundo depois ela se arrependeu do próprio pensamento, mas não importa.

A questão física, lembrou-se Sina. Mera e puramente física.

–Vamos? – chamou Sabina, alheia aos debates mentais de Sina.

Sina a seguiu até a praia e observou enquanto Sabina fincava o guarda-sol de palha trançada na areia. Sabina estava bronzeada, refletiu Sina inconscientemente.

–Hum, pelo menos ele não é rosa choque nem tem pompons – observou Sabina em relação ao guarda-sol, enquanto Sina esticava a toalha de praia no chão e colocava a bolsa por cima.

–É – concordou Sina, soltando o cabelo.

–Você vai ter que entrar na água – disse Sabina, como se a ideia houvesse acabado de lhe ocorrer.

–Eu sei – respondeu Sina, dando de ombros.

Sabina tirou a parte de cima do biquíni e a jogou de qualquer jeito sobre a toalha.

- O que? – Sina disse assustada.

- O que, o que? – Perguntou Sabina sem entender.

- Você... – Sina começou a dizer.

- Eu gosto de ficar a vontade na praia. – Disse Sabina. – E de qualquer maneira, é uma praia deserta...

Sina rolou os olhos e pegou a parte de cima do biquíni de Sabina, a dobrando em seguida e colocando organizadamente ao lado da bolsa.

–Primeiro você prepara meu café da manhã, agora dobra minhas roupas – enumerou Sabina. – Devo ficar assustada?

–Deixa de ser engraçadinha, ou eu enterro esse biquíni na areia.

Sabina avaliou as probabilidades e viu que Sina falava sério, então se limitou a um "vamos logo".

Sina tirou o vestidinho, um pouco constrangida por Sabina estar olhando. Levantou-se, descalçou as sandálias e começou a descer até o mar, para onde Sabina a seguiu.

Sina entrou até o calcanhar.

–Está gelada.

–Eu sei. Está calor – justificou Sabina, indo à frente dela.

–Esses cientistas não têm mais o que fazer – murmurou Sina, seguindo Sabina. A água estava em seu quadril.

–Pare de reclamar ou eu te afogo – ameaçou Sabina.

–Você é hilária – disse Sina, quando a água chegou até sua cintura. Sabina continuou entrando. – Ei! Aonde você vai?

–Vamos até o fundo – chamou Sabina, a menos de dois metros dela.

The Experiment || SibinaOnde histórias criam vida. Descubra agora