Sina vestiu um biquíni azul, colocou um vestido de praia branco bem leve com detalhes em cores primárias na barra, uma rasteirinha de palha, um rabo-de-cavalo mais baixo e... voilá! Ela estava pronta. Preparou uma bolsa com toalha, óculos de Sol e várias outras coisinhas e a pendurou no ombro.
Estava descendo as escadas quando emparelhou com Sabina que a olhou de alto a baixo.
–Achei um guarda-sol na despensa. Não me pergunte o que ele estava fazendo lá – disse Sabina, passando por ela.
– Te espero lá em baixo – Sina acrescentou.
Sabina assentiu, observando-a descer as escadas.
x---x
Sina gostaria de dizer que o primeiro pensamento que ela teve foi de repulsa, nojo, ou que ela tivesse gritado, ou simplesmente a ignorado.
Mas não podemos mudar os fatos, e a primeira coisa que ela pensou quando viu Sabina descendo as escadas usando um biquíni preto, foi: Uau.
Claro que, um segundo depois ela se arrependeu do próprio pensamento, mas não importa.
A questão física, lembrou-se Sina. Mera e puramente física.
–Vamos? – chamou Sabina, alheia aos debates mentais de Sina.
Sina a seguiu até a praia e observou enquanto Sabina fincava o guarda-sol de palha trançada na areia. Sabina estava bronzeada, refletiu Sina inconscientemente.
–Hum, pelo menos ele não é rosa choque nem tem pompons – observou Sabina em relação ao guarda-sol, enquanto Sina esticava a toalha de praia no chão e colocava a bolsa por cima.
–É – concordou Sina, soltando o cabelo.
–Você vai ter que entrar na água – disse Sabina, como se a ideia houvesse acabado de lhe ocorrer.
–Eu sei – respondeu Sina, dando de ombros.
Sabina tirou a parte de cima do biquíni e a jogou de qualquer jeito sobre a toalha.
- O que? – Sina disse assustada.
- O que, o que? – Perguntou Sabina sem entender.
- Você... – Sina começou a dizer.
- Eu gosto de ficar a vontade na praia. – Disse Sabina. – E de qualquer maneira, é uma praia deserta...
Sina rolou os olhos e pegou a parte de cima do biquíni de Sabina, a dobrando em seguida e colocando organizadamente ao lado da bolsa.
–Primeiro você prepara meu café da manhã, agora dobra minhas roupas – enumerou Sabina. – Devo ficar assustada?
–Deixa de ser engraçadinha, ou eu enterro esse biquíni na areia.
Sabina avaliou as probabilidades e viu que Sina falava sério, então se limitou a um "vamos logo".
Sina tirou o vestidinho, um pouco constrangida por Sabina estar olhando. Levantou-se, descalçou as sandálias e começou a descer até o mar, para onde Sabina a seguiu.
Sina entrou até o calcanhar.
–Está gelada.
–Eu sei. Está calor – justificou Sabina, indo à frente dela.
–Esses cientistas não têm mais o que fazer – murmurou Sina, seguindo Sabina. A água estava em seu quadril.
–Pare de reclamar ou eu te afogo – ameaçou Sabina.
–Você é hilária – disse Sina, quando a água chegou até sua cintura. Sabina continuou entrando. – Ei! Aonde você vai?
–Vamos até o fundo – chamou Sabina, a menos de dois metros dela.
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The Experiment || Sibina
Roman d'amourUm milhão de dólares, esse era o valor do prêmio que a maior rede de cientistas do mundo estava oferecendo para duas pessoas que fossem escolhidas para fazer parte de um experimento social. Esse experimento se baseava em colocar duas pessoas de pers...