Capítulo 9

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- Ahh! - Soobin reclamou quando sentiu uma dor no lado de sua barriga. Olhou em volta e viu Taehyun e Yeonjun dormindo. Hueningkai estava sentando numa cadeira velha olhando pela janela.

- Como você está se sentindo? - ele perguntou gentil.

- Dolorido. - ele foi para perto do garoto com certa dificuldade e sentou em outra cadeira ao lado dele.

- Vai ser assim por um tempinho, acredito eu. Espero que não infeccione. Bom, não parece que vai dar algum problema além da dor. - ele sorriu para Soobin - Que bom que você está bem. Nós nos conhecemos pouco, mas mesmo assim, eu fiquei preocupado.

- Obrigado. Obrigado por me tratar. Como você disse, nós nos conhecemos ontem. Por que você me ajudou? - sua voz saiu fraca.

- Bom, se o que você diz é verdade mesmo, nós precisamos uns dos outros. Nós vamos ter que cuidar um do outro de agora em diante. Aquela mulher parece que será o menor dos nossos problemas.

Soobin não conseguiu dizer nada. Apenas abraçou Hueningkai, que fez o mesmo.

Em plenas sete e meia da manhã, todos estavam acordados. Taehyun sentia sua coxa doer, mas estava pronto para outra.

- Bem, todos prontos? - Soobin perguntou.

- Sim. - todos responderam em uníssono.

- Então, agora é hora. - respondeu e todos saíram do quarto rapidamente.

- Primeiro, vamos andar uma boa distância a pé. Apenas para não correr o risco de nos encontrarmos com a avó de Taehyun. De novo. - Soobin disse enquanto todos caminhavam num ritmo acelerado.

Por mais que não quisesse demonstrar, estava sendo difícil para ele manter aquele ritmo. Estava o deixando mais exausto que o normal.

- Você acha que está bem para andar a pé? - Yeonjun disse se colocando ao seu lado.

Soobin hesitou um pouco. Sentiu uma pontada de dor.

- Sim. - respondeu, enfim.

Passados uns dez ou quinze minutos, os garotos tiveram que parar. Eles perceberam que Soobin estava ofegante e pálido.

- Deixa eu ver como está seu ferimento. - Hueningkai disse segurando Soobin pelo braço.

Ele estava tão fraco que não conseguia se manter de pé. Não resistiu e acabou tendo que sentar.

Ele levantou o moletom e Hueningkai fez expressão de dor.

- Mas que merda, Soobin! Você disse que estava bem! - ele estava falando alto - O seu curativo está ensopado de sangue. Por que não me falou antes?

- Eu tô bem. Nós temos que continuar. - quando tentou se levantar, sua mão escorregou e ele caiu em cima de Hueningkai. Quando Kai sentiu o corpo do outro, se assustou com a alta temperatura saindo do garoto.

- Você tá queimando de febre. - Kai olhou assustado para os outros garotos, que estavam ainda mais assustados que ele - Ele vai morrer se não o levarmos para um hospital!

- Não! Eu aguento mais um pouco. Por favor. Vocês vão morrer por minha culpa se formos ao hospital. - sua voz estava fraca e manhosa.

- Ele não está bem. O que vamos fazer? - Taehyun disse com a voz embargada. Olhou para Yeonjun. Ele iria comandar enquanto Soobin não conseguia - Você decide.

Yeonjun parecia pressionado. Seu coração pulsava. Ele não sabia o que fazer. Se fossem para o hospital, talvez todos morreriam, mas teriam uma chance de salvar o Soobin. Mas se não fossem, eles teriam que ser rápidos e correr o risco de perder Soobin.

De repente, uma mulher com boné e óculos escuros usando uma jaqueta de couro apareceu ao lado de Yeonjun. Ele levou um susto e deu pulo para longe dela.

- Vocês precisam vir comigo. Soobin irá morrer se vocês não me seguirem. - ela disse com a voz baixa.

- Como você sabe o nome dele? - Yeonjun perguntou nervoso.

- Você precisa confiar em mim, Choi Yeonjun. Eu sou irmã da mulher que mandou a mensagem para Soobin. Não temos tempo para explicações. Vocês precisam me seguir, agora!

Os garotos se olharam por um instante e Yeonjun tomou sua decisão.

- Vamos.

A mulher andou rápido até um beco escuro. Os garotos, sem baixar a guarda, seguiram ela.

Ela olhou para os garotos e sorriu. Colocou a mão na parede e ela abriu um pequeno painel. A mulher aproximou o olho no que parecia um scanner. Uma luz verde analisou seu olho e um painel flutuante apareceu em frente ao scanner. Estava escrito "digite a senha".
A mulher digitou algo e a porta abriu.

Os garotos ficaram parados, de boca aberta. Como algo futurístico estava presente na cidade deles e eles sequer tinham ouvido falar que aquilo existia?

- Vão esperar mais quanto tempo? - a mulher disse impaciente.

Os garotos se apressaram em entrar. A porta atrás deles se fechou com um estrondo. O lugar ficou escuro por uns segundos, mas logo luzes vermelhas apareceram nos cantos do teto. Eles estavam em um corredor cujo tinha uma porta há uns cinco metros.

O silêncio no corredor era tanto que os garotos podiam jurar que ouviam o batimento de seus corações.

Na porta, a mulher colocou a mão num painel grudado na parede, ao lado da porta.
A porta abriu com som de algo enferrujado e que não era aberto há muito tempo.

Ela bateu palmas duas vezes e luzes brancas começaram a se acender.
O lugar era como se fosse um depósito misturado com um hospital. Era todo branco, cheio de computadores e coisas futurísticas.

- Bem vindos à minha casa.

N/A*

Gente do céu desculpem se a história estiver saindo bugada ahsushusua eu publico o capítulo mas não sei que diabos acontece e na verdade ele nem publica. Então me desculpem de eu postar que atualizei a fic e não sair o capítulo (me avisem se isso acontecer por favorKKKKKKK)

Não esqueçam de deixar suas estrelinhas <3

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