Capítulo 32

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BRUNNA

- Consegui falar com a minha mãe por telefone.

- E o que ela disse?

- Me deu parabéns e que esta ansiosa para a nossa ida até lá nesse feriado.

- NESSE FERIADO? Tipo, depois de amanhã?

- Isso mesmo

- Nossa mas já? Eu não estou preparada ainda, não tem nem uma semana que te pedi em namoro Bru.

- Amor, eu vou esta lá com você.

Me aproximei sentando em seu colo e selando nossos lábios em um selinho demorado.

- Nossa Bru, é a primeira vez que você me chama assim. Fala outra vez!

- Amor, meu amor.

A Ludmilla ficou emocionada com a forma que a chamei, e eu entendo, ela nunca teve amor, nem mesmo o parental. Mas eu vou da todo amor que eu puder a ela.

- Cê poderia me da mais um tempo,  seila uns dois anos, para eu curtir a minha namorada antes de morrer.

- Você não vai morrer.

- Sua família me odeia.

- Odiar é um tanto exagerado, só estão chateados com você. Mas já conversei com a minha mãe e ela sabe falar com o meu pai, vai ficar tudo bem.

Pensei em prometer uma ótima noite de sexo a ela, mas eu não pretendo basear nosso relacionamento nisso. Sexo é muito bom e eu sei o quanto ela ama, mas não é tudo.

- Eu não tenho opções, não é mesmo?

- Não kkk 

- Imagina quando seu pai souber que eu tirei a virgindade da filhinha dele, Bru ele e seu irmão vão me matar.

- Já falei que ninguém vai te matar, só se quiserem me deixar bem infeliz.

- Humm, ta bom. Agora vem aqui, quero aproveitar o máximo você.

Me apertou em seus braços já com uma ereção visível, é incrível como ela se anima muito rápido, eu estou um pouco excitada, mas tenho uma prova amanhã e não posso permitir que o Jhonatan tenha a minima chance de tirar uma nota superior a minha, mesmo isso sendo improvável. 

- Não amor, preciso estudar, tenho uma prova oral amanhã, quando eu acabar a gente transa.

- Você vai me deixar assim? sempre é quando você quer, você sempre faz isso.

- Não é bem assim, preciso estudar, quando eu acabar a gente transa até dormir.

- Mas eu quero agora Bru, por favor, só um pouquinho?

- A gente nunca faz só um pouquinho.

- Hmm...Ta bom então, vai lá estudar.

Saí da sala e deixei-a assistindo TV com um biquinho tão lindo nos lábios, confesso que fiquei tentada a da só um pouquinho a ela, mas é que quando a gente começa, ficamos inimigas do fim, só paramos quando não há mais a opção de continuar mesmo.

- Já acabou?

- Tem só meia hora que saí da sala amor, tenha um pouco de paciência.

- Affs, eu posso te ajudar? 

Ela se aproximou da cama, pegando a apostila com o conteúdo, analisou um questionário no fim da mesma e começou a reformular tais questões de uma forma muito inteligente. Eu nunca pensei que ela teria tal capacidade, ela nem mesmo assistia as aulas, tinha quase certeza que ela colava em todas as provas, já que magicamente sem nem mesmo assistir direito as aulas ela conseguia se sair bem nelas. 

A colega de quarto.Onde histórias criam vida. Descubra agora