Capítulo IX

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Vocês são uma das melhores coisas pra mim nessa quarentena, eu só tenho a agradecer por ter um pessoal tão maravilhoso lendo minha história!

O capítulo de hoje é mais um daqueles de transição, então desculpas por não ter nada muito interessante, mas ainda assim, espero que gostem!

Ah, tá sem correção, me perdoem por qualquer erro grosseiro...

Boa Leitura o/


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— É uma profecia. — Blaise falou analisando a folha amassada em suas mãos.

Pansy espia por cima do ombro do amigo e assente com a cabeça.

— Definitivamente é uma profecia.

Draco andava de um lado para o outro na cozinha e parou olhando sarcasticamente para a dupla.

— Sério?! Não me diga!

Pansy revirou os olhos.

— Se você sabe o que é, porque nos chamou?

— Porque meu filho acabou de escrever a porra de uma profecia!

— Papai anda falando muita palavra feia. — Scorpius murmurou para Blaise que o colocava sentado em um dos bancos altos para comer bolo, o padrinho apenas concordou antes de lhe entregar um prato com o bolo cheio de cobertura.

Draco mandou um pedido de socorro para seus dois amigos através da pedra que dividiam, eles foram no mesmo instante e — depois de responderem muitas perguntas e Malfoy quase gritar com o auror que estava de "guarda" perto da entrada da casa — Draco lhes mostrou a folha que Scorpius havia escrito totalmente preocupado.

— Porque não grita mais alto, acho que Potter não te ouviu lá do último andar. — Pansy debochou.

Draco abriu a boca para retrucar, mas Blaise se colocou entre os dois com as mãos erguidas.

— Tudo bem, vocês dois, acalmem-se. — Falou apaziguando a situação e se virou para Draco — E temos que cuidar com o que falamos, mesmo que tenha lançado um feitiço de silêncio, não sabemos se não há nada que permita Potter escutar essa conversa.

Todos olharam em volta como se realmente tivesse algum objeto que capturasse o que eles falavam, Scorpius riu da atitude do pai e padrinhos e continuou a comer bolo. Estava acostumado àquele tipo de discussões entre os adultos.

Pansy suspirou.

— Draco, eu sei que isso é horrível para você e que você odeia remoer essas lembranças, mas não havia nada que naqueles pergaminhos que falassem sobre o poder de... você sabe. — Ela perguntou nervosa.

Draco riu seco, não queria ser grosso com sua amiga, mas o assunto delicado o colocava na defensiva.

— Não é como se houvesse uma lista de especificações, Pansy. — falou usando um tom debochado — "Cumpra o ritual corretamente e há 37% de chances do fruto se tornar profeta!".

Blaise suspirou quando viu a tensão crescer na sala.

— Tudo bem, vamos com calma, estamos todos transtornados demais com essa história e talvez não seja um momento adequado para especular algo de tamanha importância.

Draco e Pansy assentiram concordando, logo mais os sons de alguém descendo as escadas foi ouvido e eles desfizeram o feitiço de silêncio.

Potter entrou na cozinha e, após a surpresa inicial de encontrar os amigos de Malfoy ali, ficou óbvio o esforço que ele fazia para não expressar sua insatisfação com as "visitas". Ele tentou disfarçar bem.

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