Capítulo VI

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Temos mais um capítulo com música!

Música: Loyal Brave True - de Mulan o live action (to aprendendo ainda a mexer no Wattpad, pacência comigo)Podem ouvir só na parte do Draco, se quiserem, você verão quando ela supostamente começaria kkkkkkk


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Pela primeira vez em dias Draco relaxou.

Fechou os olhos puxando o ar com força sentindo o cheiro de sândalo dos cabelos recém lavados de Scorpius, o garotinho dormia deitado em seu peito com um ruído baixo na respiração, como se assobiasse bem baixinho quando soltava o ar pela fresta de sua boca entreaberta.

Deslizou os dedos pelos cabelos e deitando a bochecha na cabeça do outro fechou os olhos com força agradecendo mentalmente por ter seu filho nos braços novamente.

Era noite já, Draco foi recebido em Grimmauld Place n° 12 com uma mini festa organizada por Scorpius, Tilly e Pansy, que o receberam com muitas guloseimas e abraços. Potter tentou o deixar mais à vontade e não participou da celebração, para seu alívio, deixando o momento íntimo para aqueles mais próximos e foi trabalhar no ministério assim que o deixou em sua nova casa temporária.

No criado-mudo ao lado da cama que descansava com o filho, o livro d'O Homem Torto repousava, não evitou o sorriso ao lembrar da emoção de receber um presente tão cheio de amor. Scorpius conseguia o surpreender cada vez mais com o passar do tempo.

Se desvencilhou do outro com cuidado para não o acordar, ajeitou as cobertas e pegou o livro se retirando do quarto. Ia passar a noite ao lado do filho, claro, mas ia levar um tempo para conseguir dormir, então achou melhor não ficar se revirando na cama e correr o risco de acordar Scorpius no processo.

Andou por alguns cômodos da casa, explorando o local. Ficou impressionado por Harry manter grande parte da decoração, era tudo tão... sonserino. Ele ainda não havia retornado, porém era esquisito demais para Draco pensar que o outro estava no Ministério da Magia investigando toda sua vida, então preferiu nem pensar nele.

A licença que Snape havia retirado em Hogwarts, desde que fora atacado, havia acabado e antes de pegar suas coisas para partir, virou-se para o afilhado soltando apenas um "boa sorte" sem realmente parecer acreditar naquelas palavras. Draco bufou só de lembrar daquela cena, seu padrinho podia negar, mas tinha um favoritismo pelo Potter que fazia Malfoy querer bancar a criança birrenta e gritar "seu afilhado sou eu!", mas claro que tinha seu orgulho e jamais faria tal cena.

Desceu no primeiro andar da grande casa chegando na sala de estar, admirado com o ambiente agradável que encontrou ali. Passou o dia inteiro na sala de jantar e quarto com Scorpius e Pansy, não tivera tempo de conhecer o resto da casa.

A sala de visitas era requintada, com grandes janelas com vista para a rua em frente à casa, uma grande lareira ladeada por dois armários ornamentados com fachada de vidro e uma parede inteira coberta com uma tapeçaria da árvore genealógica Black, o rapaz observava admirado os detalhes dos rostos bordados e se empolgou caminhando ao longo da sala lendo em voz alta alguns nomes que reconhecia, de alguma forma também eram seus parente ali.

Draco soltou o ar com força quando chegou em uma imagem familiar.

Narcisa Malfoy estava mais jovem naquela pintura, com o rosto erguido e ar superior, tão diferente da mãe submissa ao marido que conheceu, aquela era uma jovem e destemida Black que não levava desaforo para casa.

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