Capítulo 13

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Era a final da taça guanabara e foi contra o Vasco em São Januário, o Flamengo abriu o placar mas acabou levando um empate no final do primeiro tempo, eu percebi que os meninos ficaram meio nervosos mas depois do intervalo eles voltaram com tudo e marcaram mais duas vezes, o Kauã não fez gol mas deu passe pro último gol. Eu gritei demais e estava muito feliz em ver a alegria do Kauã.

- Eu ganhei, mãe - gritou me abraçando e sorri

- Eu vi gravei - apontei com o meu celular pra ele, toda vez que ele pegava na bola eu gritava e começava a filmar

- Depois me passa - falou e eu beijei o rosto dele

- Viu meu gol, tia? - João Victor um dos melhores amigos dele perguntou

- Maior golaço - sorri - Vocês jogaram muito bem

- Eu disse - Guilherme, outro amigo do Kauã falou

- Mãe, eles podem dormir lá em casa? - Kauã perguntou baixo ao meu lado - Maior tempão que eles não dormem lá

- Se a mãe deles deixarem pode - falei e ele sorriu

- Já deixaram - falou e eu ri negando com a cabeça - Filma aí

- Vão dançar? - perguntei rindo

- Sim - João confirmou

- A vergonha meu pai - falei pegando o celular e colocando na câmera

- Vem pô - fez sinal pro outro amigo e eu comecei a filmar me segurando pra não rir

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freitassnath: Dia de vestir o manto sagrado e torcer muito! ⚫🔴

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kauafreitas_: +1 título em cima do vascú 🏆⚫🔴

Eu fiquei duas semanas no apartamento e nesse meio tempo o Éverton ainda não tinha voltado para o morro, conversando com a minha irmã eu fiquei sabendo que tinha tido mais um tiroteio no morro mas felizmente foi rápido e dessa vezes não teve feridos. O Novinho já tinha ido para casa e estava praticamente recuperado, preciso nem falar que cheio de fogo pra ficar trocando tiro com a polícia. Hoje eu decidi voltar pro morro, quando cheguei com o Kauã fui pra casa da minha mãe e  almocei com ela e as minhas irmãs já que a Gabi estava por lá, fiquei um bom tempo lá mas fui pra casa da minha sogra, o Kauã estava cheio de saudades dela e da tia. Assim que chegamos ele foi logo mimado pela vó e subiu pra perturbar a minha cunhada.

- Que foi? - perguntei quando percebi ela me observando

- Vamos pra igreja comigo? - perguntou e eu assenti, eu não frequentava igreja só que sempre quando ela me chamava eu ia

NatháliaOnde histórias criam vida. Descubra agora