Capítulo 37

2.9K 282 27
                                    

- Rafael Narrando -

O beijo super encaixou com a Nathália e caralho que beijou com que ela tinha, ficamos um tempo ainda conversando e trocando alguns beijos ali.

- Chega - Nathália resmungou em meio ao beijo

- Por que? - sussurrei descendo a minha boca pelo pescoço dela e percebi que a mesma se arrepiou

- Estamos em frente de casa - riu baixo

- Assim que é bom - falei malicioso

- Maluco - falou rindo e se afastou

- Não é não? - perguntei olhando pra ela

- Não sei, não sei de nada - falou e eu dei uma risada

- Vamos ver - falei rindo

- Você não tem que ir pra casa? - mudou de assunto rindo

- Tenho mesmo - concordei passei a mão no rosto

- Boa sorte na cirurgia tanto pra você quanto pra sua amiga - sorriu me olhando

- Obrigado - dei um selinho demorado na mesma - Te mando mensagem

- Ta bom - me deu um selinho e se afastou

- Tchau - sorri e ela foi até o portão, abriu e entrou acenando
Como eu tinha conversando ontem com a Mariana pedi pra Rosa liberar a minha agenda, quando cheguei no hospital já recebi a informação que ela tinha dado entrada como paciente e já estava em um quarto. Peguei os exames que tinha repetido e fui para o andar da neurologia, conversei com um residente no meio do caminho e entrei no quarto dela. Estava junto com ela o marido e como eu tinha imaginado os nossos amigos.

- Alguma alteração nos exames? - ela perguntou assim que eu entrei

- Não, fica tranquila - falei e ela sorriu fraco

- E os seus pais? - perguntei puxando o carrinho que tinha um monitor em cima e liguei o mesmo

- Pedi pra ficarem com o Ben, por eles estariam aqui comigo mas acho melhor se concentrarem no meu filho - contou

- Sabe que não precisa bancar a durona, né? - perguntei olhando pra ela

- Ontem quando ela me contou veio me consolar - Tom falou e eu ri baixo

- Nós sabemos que você quer chorar - Cardoso falou - E não tem problema isso

- Até porque você está com um tumor do tamanho de uma laranja - falei e ela fez careta

- Todo mundo iria chorar - Rebeca falou e eu assenti

- É normal ter medo - sorri fraco olhando pra ela

- Viu só? O médico falou - Tom brincou e ela riu baixo

- Uma vez eu falei pro meu paciente que ele não precisava ter medo - Rebeca começou a falar - E foi a maior mentira que eu já contei na minha vida, a taxa de mortalidade da cirurgia era gigantesca

- Ainda bem que os meus na maioria tão desacordado - Cardoso falou rindo, ele era cirurgião chefe do trauma

- Sortudo - falei rindo e a Rebeca mexeu em uma bolsa que estava na poltrona e pegou uma máquina de cabelo

- Sempre quis fazer isso - brincou e a Mariana deu dedo pra ela

- Ai meu cabelinho - se lamentou

- Só precisa cortar essa parte - passei a mão nos cabelos dela - É aonde eu vou abrir

- Menos mal - riu fraco

- Qual método? - Tom perguntou me olhando e mostrei as imagens na tela

NatháliaOnde histórias criam vida. Descubra agora