THE PROTAGONIST OF MY FEELINGS

AMOR À PRIMEIRA VISTA

Jisung encontrava-se sentado em sua cama. Seus pensamentos não o deixam fazer os deveres da faculdade.

Os dias foram se passando lentamente. Parecia que o que Jaemin disserá havia se tornado realidade. Chenle não olhava mais para Jisung como antes, com aquele olhar intimidador, aquele olhar que fazia Jisung duvidar de sua inocência, duvidar se estava mesmo vivendo ou apenas sonhando. Parecia que tudo que Jisung havia criado em sua mente, não existia mais. Parecia que Zhong foi apenas uma mini paixão não correspondida, era o que Park pensava, mas não era o que sentia.

Jisung não queria esquecer Chenle, mas as coisas mudaram apenas por causa de um beijo. Jisung tentava se convencer que talvez Chenle fosse tímido, porém algo dentro de si dizia que não! Como um garoto tímido, pode ter um olhar e um sorriso tão intimidador?

Park estava confuso. A semana de provas se aproxima e ele teria que dar respostas para suas dúvidas, para que pudesse encarar com garra as infelizes provas.

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— Você não tem casa? — Renjun pergunta ao amigo, o amava demais, porém Zhong Chenle às vezes esquecia que Renjun queria privacidade.

— Não estou afim de voltar hoje, me deixa dormir mais essa noite aqui? — Zhong faria um esforço para ganhar um sim.

— Ainda bem que seus pais gostam de mim, aconteceu alguma coisa? — Perguntou com medo da resposta.

Zhong vivia mais casa de Renjun de dia, mas quando Chenle possava, Renjun já tinha em mente que algo não muito bom aconteceu na casa de seu vizinho.

— O de sempre, não estou afim de falar sobre isso agora — Fala se jogando na cama do mais velho.

Renjun concordou, ele sabia bem do que se tratava e Chenle não gostava mesmo daquele assunto.

— Como vai com o seu namoradinho? — Para Renjun, Park não se chamava mais Park Jisung e sim o namoradinho de Zhong Chenle.

— Na mesma ou talvez pior  — Disse sem animação.

– O que você fez de errado? — Renjun revirou os olhos. Sabia bem como o amigo era, com certeza ele era o culpado.

— O óbvio — Deu de ombros.

— Besteira né, é a sua cara — Renjun se aproximou do amigo, esperava saber em detalhes que besteira ele havia feito.

— Estou o ignorando, não quero me apegar — Abaixou a cabeça como se tivesse feito algo de errado, ele fez.

— Você já se apegou, já faz um bom tempo — Revirou os olhos — Lembra de quando o viu pela primeira vez?

Chenle se lembra muito bem da primeira vez que viu Park Jisung. Era um dia chuvoso e Zhong adorava e ainda adora passear pela cidade em dias assim. Fazia poucos dias que estava em Seoul, passeava para conhecer o que lhe esperava naquela cidade.

Chenle andava calmamente admirando as vitrines e desejando comprar tudo que olhava, até que parou em frente à uma livraria, a mesma não era muito grande, mas parecia tão aconchegante e acolhedora. Chenle ama livros mais do que a si mesmo, claro que esse lugar se tornaria o seu favorito. Ficou olhando fixamente para as estantes do lugar, até encontrar um jovem conversando com uma garota, o sorriso dele era encantador. Seus olhos eram encantadores. Tudo no garoto era um chamariz. Zhong Chenle não acreditava e talvez nem acredite, mas teve o famoso e clichê "amor à primeira vista".

Logo ele começou a frequentar o lugar e marcava os horários que Jisung trabalhava, não chegava nem um segundo atrasado. Chenle levava sempre os livros para casa, ele amava livros mais do que tudo, porém poderia ler em casa, já admirar o garoto que se apaixonou, era algo que só poderia fazer ali.

— Eu só achei ele bonito, só — Zhong usou de toda sua falsa confiança para dizer o que não sentia.

– Você gosta dele, esses dias você queria beijá-lo e agora fica de frescura —  Renjun desiste da conversa e volta a assistir sua série. Voltando para as partes que perdeu enquanto tentava ajudar o amigo.

Zhong Chenle não conseguia parar de pensar e imaginar como seria beijar Jisung apenas mais um vez. Os dias foram tão torturantes para ele. Fingir que Jisung não existia. Fingir que sua boca não existia, era algo tão difícil. Ao contrário de Jisung, Chenle não estava disposto a arriscar tudo o que tinha para beijá-lo. Para amá-lo e ser amado. Chenle não iria admitir que gosta de Jisung, nem para si mesmo.

— O que acha de uma baladinha? Seus pais tem viagem marcada, estou certo? — Renjun pausou a série, focando o olhar no amigo pensativo.

– Pode ser, está programado para amanhã — Chenle saiu de seu transe, antes de Renjun propor uma saída para a "baladinha".

— Isso! Essa boquinha aqui, está precisando de alguns beijinhos —  Renjun aponta para sua boca e ri.

— Aproveite bem amanhã — Zhong ri.

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Revisado.