O fim da guerra e o começo de um novo sentimento

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Capítulo 15 (ultimo capítulo)
Narração: Uzumaki Naruto

A guerra acabou. Muitos de meus companheiros morreram, mas no final, tudo deu certo.

Vencemos Uchiha Madara, vencemos Kaguya e no final, o Sasuke voltou para nós.

Neste momento, acabamos de desfazer o tsukuyomi infinito. De longe, vejo a garota de olhos perolados e cabelos escuros me encarar. Ela sorri e me vejo indo até ela.

Em um ato irracional e desesperado a abraço e a beijo. Um selinho, mas que ainda assim, deixa meu coração agitado.

Hina– Naruto-kun... Deu tudo certo — Ela encara meu braço mutilado — Tudo bem?

— Estou bem. E você? — Ela afirma — Hina... Eu sinto muito... O Neji, ele...

Hina– Neji-niisan está bem. A Sakura-chan conseguiu mantê-lo vivo e o tsukuyomi o reenergizou. Obrigada, Naruto-kun, por nos proteger.

— Não, eu que agradeço.

Estamos de volta a Konoha, eu soube pela vovó-tsunade que as pessoas vêm de outras vilas para me ver

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Estamos de volta a Konoha, eu soube pela vovó-tsunade que as pessoas vêm de outras vilas para me ver. De alguma forma, eu me sinto um pouco desconfortável com isso.

Estou no hospital, sendo examinado e esperando pela prótese de braço feito das células do primeiro hokage.

Sinto minhas bochechas ruborizarem quando a vejo entrar no quarto. Ela se desvia do meu olhar e vai até a maca do Neji. Depois, vem até mim.

Hina– Como está se sentindo?

— Bem. Um pouco entediado. E o Neji?

Hina– A Tsunade-sama disse que ele ainda vai demorar um pouco para acordar. Eu estou um pouco preocupada. Ele tá em coma a muito tempo, não podemos saber das sequelas que ele terá.

— Vai ficar tudo bem. O Neji é forte e tem vocês ao lado dele, ele vai acordar sem nenhuma sequela.

Hina– Conto com isso. Obrigada, Naruto-kun.

Um bocejo por minha parte escapa e vejo seus olhos se encherem de preocupação.

Hina– Esta tudo bem? Você parece cansado — Suspiro.

— Não consigo dormir à noite. Tenho... Pesadelos... — Ela sorri com apreensão e se senta na cama, ao meu lado.

Hina– Quando eu era criança, minha mãe cantava uma música para mim. É uma das poucas coisas que me lembro dela e funcionava independente do motivo de eu estar acordada. Quer que eu a cante para você? — Meu coração acelera em expectativa.

— Eu adoraria — Ela pigarreira e num instante ouço sua voz melodiosa e calmante.

Hina– "Otete tsunaide, nomiti o ikeba
Minna, kawai, kotori ni natte
Uta o utaeba, kutsu ga naru,
Hareta osora ni, kutsu ga naru
Hana o tsunde wa, otsumu ni saseba
Minna, kawai, usagui ni natte
Hanete odoreba kutsu ga naru
Hareta osora ni kutsu ga naru"

"De mãos dadas, se caminharmos pelas estradas do campo, todos nos tornaremos lindo e adoraveis passaros. Se cantarmos, ouviremos os sons dos nossos sapatos.
Se colhermos as flores e colocá-las em nossas cabeças, todos nos tornaremos lindos coelhinhos. Enquanto saltitamos e dançamos, ouviremos o som. O som dos sapatos que ecoará no azul do céu"

Ela cantava lentamente, sua voz doce atraia os passaros até a janela e eles a acompanhavam. Ela sorria enquanto cantava.
Lentamente, deito minha cabeça sobre suas pernas e sinto o sono chegar.

Ela continua cantando, e mesmo com o rosto vermelho, ela ergue a mão e acaricia meu cabelo.

Ela repete a música, trocando de tom devagar. Sua mão acaricia meus cabelos e meus olhos se fecham lentamente.

Ah Hinata, o que diabos eu sinto por você?

I Choose you, Because you saw me when I was InvisibleOnde histórias criam vida. Descubra agora