Notas.: Chega de coisas fofas Babes, tá na hora do show!
Já fazia 4 dias que eu estava com os A.R.
Minha rotina era:
Café
Treinar
Almoçar
Tour
Jantar
DormirO tour era pelas áreas do escritório.
V.K insistia que eu escolhesse uma aérea em que eu gostasse, e aprendesse mais sobre aquilo.
Mas, a única coisa que me interessava, era saber por que T.K ficava de um lado para o outro, e muitas vezes me olhando.
Loiro estranho.- Por que T.K pode ficar sem uma área específica, e eu não? - disse o vendo ir em direção a Eve.
- Porque ele sabe um pouco de tudo. - disse Down percebendo para onde eu estava olhando.
- Então ele ensinou todo mundo aqui? - perguntei sarcástica.
- Não foi bem isso… - ela disse tirando o óculos de grau e arrumando os cabelos.
- Então o que foi? - disse cruzando os braços.
- Ele nos recrutou, e nos ajudou a ficarmos melhores em nossa áreas. Eu por exemplo, sabia o básico do básico em hackear. Mas T.K me ensinou a fazer mais do que eu podia aprender sozinha - ela disse apontando para o computador em que estava fuçando - Quando Cassuelo chegou aqui, sabia atirar como ninguém. Mas não conhecia as armas completamente, nem sabia defesa pessoal. T.K a ajudou. - disse apontando para Cassuelo que estava conversando com V.K do outro lado da sala - E a Eve. Eve não sabia se controlar, era impulsiva demais. Então T.K a ensinou a lutar, e agora ela quem toma conta dos ringues. - disse apontando para Eve que teclava sem parar enquanto ouvia o que T.K dizia - Ele não tem o direito de ter uma área, porque todos nós sempre precisamos dele.Foi então que comecei a reparar em como ele agia com o pessoal.
Ele ajudava todo mundo, sempre que podia.
Mas então, por que Lee havia me dito aquilo?- Ele não sabe se pode confiar em você. - disse Down adivinhando meus pensamentos, colocando os óculos novamente e voltando a mexer no computador aberto sobre sua mesa - Mas se te serve de consolo, eu acho você uma boa pessoa.
Mas eu estava irritada novamente.
Se ele não confiava em mim, por que me trouxe?
Estava caminhando na direção de T.K, quando ouvi um estouro, e um alarme soou.- O que foi isso!? - gritei para T.K que assim que me viu, veio em minha direção.
- Eles rastrearam você! - disse me segurando pelo pulso e me fazendo correr em direção aos corredores.Enquanto andávamos ele passava as instruções para quem estava no local.
Todos deveriam resetar os computadores e transportar os materiais necessários para os carros em menos de 20 minutos, o tempo que eles levariam pra chegar no subsolo onde estávamos.
Por isso não tem janelas - anotei mentalmente.- O que!? Mas… como!? - gritei enquanto corria.
- Tente se lembrar! O que você guarda? - então parei. T.K virou em minha direção mas já era tarde, o tiro já havia atravessado minha coxa direita.
- Alicia! - T.K gritou me segurando, mas eu estava extasiada.
- O brinco… - disse o arrancando da minha orelha - Daniel havia me dado no dia em que sumiu… - disse atirando o brinco longe enquanto T.K me pegava no colo.
- Temos que ir! - ele gritou enquanto corriamos pelos corredores - Você está perdendo muito sangue!Mas eu não sentia nada.
Como eles rastrearam aquilo?
Será que isso sempre foi um rastreador?
Por que tudo está ficando borrado?-Alicia… - ouvi T.K dizer mas eu estava cansada demais pra responder.
- Ali! - ouvi… Daniel!?
- Dani… - sussurrei.
- Acorda sua loira oxigenada! Mostra pra eles o que nos faz especiais! - e então despertei.
- Alicia!? - disse T.K ao ver meus olhos abertos, meus olhos azuis com as pupilas dilatadas e o sangue parando de escorrer da minha coxa.
- Me solta. - disse e ele me colocou no chão visivelmente assombrado.Assim que viramos o corredor, um dos agentes nacionais estava parado com uma pistola à mão.
- Obrigado por segurar pra mim. - disse pegando sua arma e atirando em sua perna o fazendo gritar e se contorcer de dor.
- O que… - T.K sussurrava assustado.
- Se quer confiar em mim - disse recarregando a arma - Precisa saber que, minha mãe não aparece nos arquivos, por um motivo. - comecei a caminhar em direção a sala de armas, que ficava naquele corredor - Minha mãe era uma cientista. Ela fazia testes em si mesma, o que resultou em, algumas alterações na minha genética e na de Daniel. - disse adentrando a sala e indo pegar mais munição para a 22 que eu estava usando.
- Que… alterações!? - ele perguntou assustado.
- Surtos de adrenalina. Quando nos machucamos, explodimos em adrenalina, o que nos da tempo o suficiente para sobreviver - destravei a arma - E para descarregar a raiva.
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American Hacker
General FictionEm um Estados Unidos totalmente tomado pelo caos, grupos de Hackers tentam tomar a posse de Washington. Alicia Alexis, uma garota super inteligente mas que trabalha em uma empresa na capital, se vê imersa em um mundo onde só os mais inteligentes pod...