“Sabe quando chega um momento na nossa vida que olhamos para tudo o que já vivemos, e todas as experiências que tivemos ou um dia poderíamos ter? Quando sua vida passa pelos seus olhos e em um simples suspiro, você se depara com nada do que um dia passou por sua cabeça?Era isso que eu passava nesse exato momento. Minha vida eu sei que nunca foi ou se comparava em qualquer sentido, em tranquila e boa de verdade. Meus pais biológicos morreram em um grande acidente de avião, que não só os levou de mim como qualquer infância feliz, como também mais de vinte pessoas entre ela jovens e idosos.
Eu tinha apenas 9 anos quando esse fátitico acidente ocorreu, meus pais nunca foram de bem, se eu posso colocar essa palavra para separar a relação que eles tinham um com os outros, com meus avós ou parentes de qualquer um dos meus pais, mãe e pai, por isso nunca conheci meus avós que um deles, não telefonavam, não visitavam ou sequer mandava alguma carta perguntando se eles estavam bem, com saúde ou como eu era, se um dia sequer se passou na cabeça deles me conhecer.
A partir desse dia eu fui colocada em um orfanato para garotas em outro pais da minha nascença o brasil, me fazendo viver nos Estados Unidos, poderia ser muito bom se não tivesse um probleminha, eu não sabia falar nada de inglês e isso se decorreu por meia de um ano, me fazendo também não der amigos ou alguém para falar.
Quando eu pensei que não podia piorar, chegou o dia em que eu fui adotada, era para ser uma coisa boa não é? Mas foi completamente o oposto de bom.
A família que me adotou era realmente no mínimo, estranha e louca, não paravam um mês sequer em uma cidade que acorrentou em eu nunca parar em uma escola e novamente, nenhum amigo.
Isso durou aproximadamente 1 ano, até que eles me abondonaram, com apenas 13 anos eu tive que aprender a me virar, comecei a trabalhar deste cedo e com o dinheiro que ganhava, que não era muito, eu comprava comida e um pequeno quarto na casa de uma senhora, que vamos dizer, era extremamente chata e fofoqueira.
Eu já tinha passado 4 anos nisso, estudava lento livro escolares em uma biblioteca quando tinha tempo livre, me deixando relativamente esperta para muitas coisas da minha idade, pois eu penso que se você quer realmente algo, você consegue ou faz de tudo para conseguir, o meu era aprender, me trazendo o aprendizado de mais duas línguas, o italiano e latim, não sei até hoje o porque caralhos o latim, mas deixei para lá todo esse tempo deste que aprendi.
Agora eu tinha 17 anos, corri atrás dos meus direitos e me tornei independente, tanto do meu próprio dinheiro como da minha própria vida depois de assinar papéis me tornando legalmente de maior.
Eu estava feliz, pois na minha cabeça uma nova porta se abriu para mim quando eu saí do cartório aquele dia. O doce ilusão, porque nada me deixou preparada para o que me aguardou dois dias depois dele.
Me lembro que estava saindo da minha primeira balada da vida para ir para casa, já que a senhora do quarto tinha morrido e eu tinha alugado um mini apartamento, nessa noite foi quando aconteceu....eu morri.
Não sei com clareza o que aconteceu em minha ida até em casa aquela noite, eu estava andando e alguém ou melhor alguma coisa me pegou e me puxou para um beco,passava na minha cabeça que já era meu fim, mas pelo menos nada aconteceu com minha inocência se você me entendem, senti meu sangue arder junto ao meu pescoço depois de sentir isso me morder, mas a única coisa que eu sei ou me lembro, é que ela ou ele, caiu no chão agonizando com meu sangue na boca, uma dor me fez me desesperar pela minha vida.
Na manhã seguinte ao eu acordar, foi como se tudo em minha volta fosse algo novo, conseguia ver até mesmo um grã de poeira no chão que eu pensava estar limpo, meus outros sentidos como olfato, audição, visão e tato mudaram completamente deste aquele dia, antes eu sempre foi uma pessoa que sabia diferenciar cheiros, sentir as pessoas a minha volta, mas nada se comparava a isso.
Mas nada lhe vem de graça, isso é o que eu lhes digo como conselho, para que não peça coisas acima das que você pode carregar em suas costas, pois nele também lhe vem as consequências, o efeito colateral a suas ações e pedidos. A minha? Mesmo eu não pedindo isso, me veio a sede.
No começo era como uma ardência de leve em minha garganta, mas depois que respirei fundo tentando amenizar, eu sentir, ouvi e de algum jeito vi, meu vizinho tinha acabado de sair para trabalhar suponho, seu cheiro mesmo de longe entrou em minhas narinas, conseguia ouvir o seu coração batendo, conseguia ver o suor descer por sua testa, e isso me enlouqueceu de uma maneira absurda, a ardência piorou muito era como se ácido estivesse sendo colocado em cada veia que a liga a minha boca, fazendo eu salivar.
Eu sabia ali o que eu realmente queria, eu queria o sangue dele, queria sugar direto de suas veias amostras de seu pescoço. Sem perceber eu andava até ele como uma fera pronta para atacar, mas a “sorte” foi que ele me tirou do trance com uma pergunta se eu estava bem, não respondi e sai correndo, mas não rápido o quanto eu senti que poderia, eu sentia que isso era como se eu estivesse me arrastando para longe desse cheiro.
Foi nesse dia que eu me alimentei pela primeira vez de sangue, mas sangue de um pobre animalzinho que tinha encontrado na floresta. E se isso não fosse realmente a coisa que poderia de fez estragar minha “vida”, era lua cheia, como eu sabia? Bem, eu não sabia, e nem ligava para isso, mais nesse dia eu comecei a me preocupar.
Era como se eu desmaiasse, mas algo me vazia ficar “acordada” o suficiente para sentir meus ossos quebrarem, sentir eu mudar para mais alta e cheia de pelo, sentir a grama por onde corria, sentir o sangue e a carne da presa infeliz que encontrei no caminho, um veado, mas que saziou minha fome.
Depois de mais meio dia assim, dentro da floresta, eu voltei ao “normal”, estava me sentindo mais ainda diferente, meus cabelos mesmo sujo estava bem mais longo e liso, mas ainda negros, minha pele bonzeada estava mais iluminada e macia como também lisa, estava mais alta, antes tinha só 1,67 agora 1,72, antes era completamente desengonçada, agora tinha a postura reta e elegante, meus olhos antes eram em um simples azul claro herdado de minha mãe, agora estavam em uma mistura incerta entre três cores, amarelo, vermelho e azul.
Foi também depois desse dia que eu me mudei, peguei todas as minhas economias e me mudei para uma cidade com poucos abitantes, muitas árvores e florestas. Seu nome era forks, eu desejo realmente do fundo do meu coração, que eu consiga uma vida nova desta vez, que eu consiga me abitar mesmo com minhas, agora pecuriosidades, o vampirismo e a licantrobia.”
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Meu híbrido coração.
Vampire#8 em Jacobblack. #5 IsabellaSwan. Melinda Clarke é o típico de pessoa sarcástica e debocha, por der que se virar deste cedo pela morte dos pais e nenhum conhecimento das outras partes de sua família, ela se torna fria e não se importa facilmente co...