Meu híbrido coração.

Capítulo 1.

Na manhã seguinte, eu acordo com o som de pássaros em uma. Árvore ao lado de casa, não sei por quanto tempo dormi, mas sei que foi pouco porque ainda são 5 da manhã, isso que uma merda não conseguir dormir muito tempo não acha?

- Que saco!!

Bem eu nunca disse que acordo com o bom humor e meses quatro dias parece que eu acordo mais brava e entendiada do que bem.

Sem enrolação, me levanto e começo a me arrumar lentamente, fazer tudo sem nenhum preocupação, pois só começa às aulas mesmo as 8 e bem, falta algumas horas ainda.
Coloco uma calça (adoro calça, poucas vezes vocês me verem com saia ou short.) cintura alta jins azul escuro, uma blusa branca por baixo de uma blusa de lã branca com amarelo em listras verticais, passei um leve batom vermelho e um lápis de olho preto, coloquei novamente meu coturno preto de ontem e estava pronta.

Peguei minha mochila e foi até a cozinha, fiz um café colocando em uma garrafinha térmica e uma maçã para a caminhada. Sai de casa e foi para o ponto de ônibus esperando o mesmo, pois não tenho carro e as pessoas iriam estranhar eu indo de a pé já que moro quase fora da cidade. Demorou apenas meia hora para o ônibus chegar, mais para mim pareceu uma eternidade.

Quem em sã consciência gosta de ir para a escola? Foi o que me perguntei quando cheguei, era como se fossem as pessoas mais fofoqueiras que eu já começi em minha vida! Sem exceção, todas as pessoas que estavam no estacionamento para a entrada da escola me olharam, eu senti muito mais muito hormônios saindo deles se isso é possível, bem agora que sou um monstro que eu pensava que não existia e olha o que teu!

Quando eu entrei, um garoto asiático me parou do nada, confesso que não prestei atenção em nada que ele me falava, só andava e acenava com a cabeça, me distraindo do cheiro que ele me fazia sentir.

- Se você quiser de um amigo, ou um ombro para chorar...

- Desculpe mas, eu não sou muito de falar e fazer amigos, e bem, eu sou também uma das pessoas que sofre em silêncio..- Disse ainda calma ou tentando ser.

- Hum, belas palavras! ótimas para o jornal e você é a notícia, primeira página...- Falou ele em a voz animada.

- Desculpa de novo, mas como eu já disse e está entre minhas "belas" palavras, sou reservada então gostaria que não fizesse isso...- Disse antes que sair de perto dele.

Tem coisas que mesmo tentando não ouvir, você escuta e foi assim que sei que o nome do garoto é Eric, bonito nome, não vou falar que ele é feio porque estaria mentindo, mas nada que me surpreendesse ou algo do tipo.

Minhas primeiras aulas foi na medida do normal se posso dizer, os professores pareciam estar ainda em um conteúdo que eu já sei, então não prestei muita atenção, mas sempre tinha o ouvido na aula, pois as vezes os professores querem pregar uma peça nos outros alunos, e isso não foi diferente.

Foi na aula de matemática, o professor era muito chato, sua voz era enjoada e mesmo o conteúdo complexo para os outros não tinha nada de novidade para mim, eu estava olhando pela janela entendiada quando ele me perguntou:

- Senhorita Clarke, vejo que está prestando muita atenção em minha aula então...quero que faça todas as atividades no quadro.- Disse o professor com um sorriso cínico, e não preciso falar que todos me olharam.

Eu sorri para ele, iria esfregar na cara dele se era isso que ele queria já que me pediu. Andei até o quadro e nem olhando uma segunda vez nas questões fiz, e enquanto fazia podia ver o sorriso dele sumir lentamente até a última questão, mas pensaram você que ele iria ficar assim? Não ele até tentou mas falhou miserávelmente.