Capítulo 4.

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Oii minha gente! E aqui estamos nós para mais uma capítulo da história, da sarcástica e debochada, Melinda Clarke!
Boa leitura!!

"*"*"

Meu domingo passou voando, nada de especial para que eu contasse aconteceu, vou bem monótona tanto quanto eu ainda era, “normal”.

Quando já estava na hora de ir a escola, eu já me encontrava pronta, usava uma calça cintura alta preta, uma blusa um pouco soltinha branca com um blazer branco por cima, desta vez coloquei um salto não muito alto preto, mas coloquei também um tênis branco com listras pretas na mochila.

Meus cabelos estavam soltos e lisos pela minhas costas, com minha mochila nas costas coloquei um óculos de sol escuro. Hoje, uma segunda feira, o sol de vez enquanto aparecia, mas logo saia, muito no cotidiano dessas pessoas da cidade de Forks.

Não vou nem falar quando eu cheguei, pois foi nitidamente a mesma coisa do meu primeiro e segundo dia, e gente, eu estou só no terceiro dia e já quero fugir ou matar todo mundo que estava me olhando. Mas, por incrível que pareça, por fora eu estava tranquila e calma, era uma pena que era só por fora mesmo...
Minhas aulas nas primeiras horas foi, como eu posso dizer, normal, tranquila, calma?

Se você estava pensando em qualquer uma delas, desculpe de desepsionar, mas a minha é minha estão se lembrados? Nada, escutam bem, nada é por muito tempo assim...

Nas primeiras aulas eu fiquei sentada quieta, fazia as anotações só por fazer mesmo, respondia quando perguntavam e só, quando foi o intervalo é que a coisa pegou.

Em um dos meus passos para o refeitório, eu senti uma dor forte em minha cabeça, era como se ela fosse explodir a qualquer momento, minha boca ficou seca, eu fiquei tonta. Nesse momento a única coisa que pude fazer é ir para dentro de um banheiro perto, por sorte era o feminino.

Só para garantir tranquei a porta do banheiro, ninguém sai ou entra, minhas mãos foram forçadas a me segurar na pia do banheiro, meu reflexo estava meio borrado, mas conseguia ver meus olhos... Ah meus olhos. Eles estavam vermelhos pela primeira vez, eles ardiam muito e por entre me olhar no espelho eu vi que já chorava de dor, mas não eram lágrimas que saiam de meus olhos, eram sangue, meu sangue, como se isso fosse possível.

Era como se tivesse passado horas, a dor nunca seçava, sempre martelando minha cabeça a todo momento, eu já estava caída no chão gelado do banheiro olhando para o teto, mesmo sentindo meus olhos se embasar com o sangue de vez enquanto.

Depois disso, depois de o que pareceu horas de dor, ela parou, tão como surgiu ela se foi, mas eu me sentia mais diferente que antes, imagens como flashs não paravam de passar em minha cabeça, mas o mas estranho era que nenhuma delas me pertecia, nenhuma era minha, era como se estivesse vendo a vida todos a minha volta a todo segundo.

Cada vez mais eles vinham, depois ou atá no mesmo momento, eu ouvi como se gritavam em minha cabeça, memórias, sentimentos, pensamentos, eu senti e via tudo. De algum jeito era como se eu estivesse fora desse banheiro, como se eu estivesse cara a cara com todos ao mesmo tempo, vendo tudo o que faziam ou poderia fazer, era tudo menos bom.
Seus pensamentos, memórias, sentimentos, tudo no mesmo lugar, tudo em minha cabeça, fazia mais uma vez ela latejar, doer muito, mas não era a mesma dor que antes, uma dor que eu queria gritar e bater em minha cabeça, mas uma que eu conseguia segurar, aguentar sem transmitir cada dor que sentia pelo meu rosto ou olhos.

Eu me senti ficando fria, não como fisicamente mas sim emocionalmente, meus pensamentos e sentimentos estavam mais frios, mais distantes, era como se eu não conseguisse sentir nenhum deles por um tempo.

Meu híbrido coração.Onde histórias criam vida. Descubra agora