Capítulo Doze - Um primeiro encontro.

6K 648 515
                                    

sh*t

. . .

Marinette franziu o cenho, mas depois riu.

— Você é tão engraçado.

— Não estou sendo engraçado. — Ajeitou sua postura, deixando as costas contra a parede e fazendo com que Marinette se sentasse em seu colo. — Estou sendo objetivo, e um pouco metafórico.

— Não acho que essas duas coisas combinem.... — Tocou seu rosto, a ponta do indicador traçou toda a mandíbula, sentindo o maxilar forte, junto a pele lisa e macia. — Assim como a gente.

— Somos um polo de repulsão.

— Concordo, todavia, nos atraímos muito mais do que nos repulsamos. — Aproximou o rosto do dele. — O que você quer? Seja verdadeiro.

— O que você quer me oferecer?

"Se você não fosse tão babaca, tudo, até mesmo minha boceta."

— Vamos tentar fazer uma amizade dar certo.

— Amizade?

— Três encontros, então. — Deu um sorriso se canto. — E eu escolho onde, e como.

Adrien tombou o rosto para o lado.

— Isso é mesmo necessário?

— Obvio, não sou fácil. — Piscou para ele. — Sou mocinha de família.

Ele revirou os olhos.

— Como quiser... — Deu um sorriso debochado. — Vou dormir no seu sofá então. Mocinhas de família devem dormir sozinha, não sabia?

— Pode ir. — Marinette deslizou para o lado, com um sorriso provocante. — Durmo todo dia sozinha e não me sinto mal. Uma noite a mais, outra a menos não vai me matar.

Ele revirou os olhos.

— Não sei lidar com você.

— Difícil alguém que saiba. — Se deitou sobre ele.

— A NASA deveria te estudar.

— Tá me comparando a um E.T?

— Tô dizendo que você é de outro mundo.

Marinette piscou algumas vezes, antes de rir.

— Essa foi uma das piores cantadas que eu já ouvi. — Riu. — Vamos dormir, antes que você comece a contar outra.

[...]

— Então... ele dormiu na sua casa?

Nathanael mexia com o canudo vítreo no milkshake. Ele e Marinette estavam em uma das sorveterias próximas a faculdade. Naquele momento, matavam uma das aulas que consideravam chatas e que, coincidentemente, eram no mesmo horário.

Marinette odiava a cara de Theo Barbot, enquanto Nathanael não aguentava olhar para Mendeleiev, que em sua opinião, apenas falava sobre composição das tintas, algo que ele não se interessava.

— É... — Marinette bebericou do café que havia comprado.

— Só dormiu?

Ela revirou os olhos.

— Obvio que apenas dormiu! — Bufou. — Pensou que tivéssemos transado logo de cara?

— Não duvido, já é a segunda vez que ele dorme na sua casa, pelo que me disse. — O sorriso ácido era nítido. — E você gosta dele.

— Não gosto. Sinto uma atração.

— Me poupe, Marinette! — O ruivo bufou. Ele ainda tentava entender como Marinette ainda tentava esconder os sentimentos dele, sendo que eram melhores amigos desde que ela se entendia por gente. — Seja sincera! Você já chegou a não gostar dele?

Little ThingsOnde histórias criam vida. Descubra agora