Capítulo Quatorze - Daddy.

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Marinette observava, com sua total atenção, Adrien manusear as taças sobre o balcão, antes de pegar a garrafa de vinho na geladeira. Estava encostada no outro balcão.

— Aqui. — Pegou a taça que ele havia estendido para si. Tomou um gole, ainda olhando-o. Viu-o pegar a outra, e assim como ela, tomar um gole. — Gostou?

— Uhum... — Murmurou, antes do segundo gole. Manteve-se encostada no balcão. Franziu o cenho ao roçar uma coxa na outra, algo que atraiu a atenção dele.

— Algo errado?

— Eu... — Mordeu o lábio inferior. — Eu esqueci a calcinha.

Adrien piscou algumas vezes, e ela riu. Colocou a taça no balcão.

— Eu vou lá por...

— Nope... — Ele a puxou suavemente antes que ela pudesse sair da cozinha. — Talvez eu tenha uma ideia melhor...

— O que você está pensando? — Franziu o cenho, e ele aproximou o rosto do dela.

— Prefere que eu te conte ou prefere ver com os próprios olhos?

Ela mordeu o lábio inferior. Sabia que ele estava aprontando algo, e... realmente? Não ligava.

— Me mostre, Agreste.

Ele sorriu. Largou a taça sobre o balcão e a puxou. Colocou-a sentada sobre o balcão, e ela apoiou as mãos sobre a placa de mármore que ficava sob a madeira. Marinette umedeceu os lábios.

— Sabia que eu estou literalmente morrendo de fome? — Ele aproximou o rosto do dela. Marinette tombou a cabeça para trás, e manteve um sorrisinho tentador. Dobrou uma das pernas, apoiando a ponta do salto no mármore.

— Então... — Olhou-o com seu melhor olhar predatório. — Me coma.

— Vai ser um prazer.

Adrien a beijou, agarrando sua nuca com uma certa possessividade, tomando sua boca para ele, inebriando-se de seu gosto. Não se importou se iria acabar borrando todo o batom dela. Realmente, aquilo não era uma de suas preocupações naquele momento.

O que mais interessava-o era tirar, por completo, seu folego, algo que completou com êxito.

— Porra, Adrien... — Ela arfou quando ele deixou um pequeno selar em seu pescoço, antes de se abaixar. Moveu o quadril quando ele agarrou sua cintura, elevando-a para subir seu vestido. Deixou toda a região de seu quadril exposta para ele.

— Você é uma visão tentadora de uma fruta proibida, Marinette. — Levantou o rosto para ela, que soltou um suspiro. — E eu não me importo em ser expulso do paraíso somente para te comer.

— Então o que está esperando? — Colocou uma das pernas sobre seus ombros, a ponta do scarpin tocando suas costas. — Faça isso, logo.

Ele sorriu. Seu melhor sorriso debochado de quem sabia que deixaria ambas aquelas pernas bambas após aquele oral. Não esperou que ela abrisse a boca para dizer algo novamente, suas mãos apenas agarraram aquele quadril delicado, trazendo-o extremamente para perto de sua boca. Beijou a virilha, deslizando a boca até estar sobre seu sexo.

— Adrien... — Ela apertou a beirada do balcão, as unhas raspando contra a madeira, descontando naquele objeto toda a êxtase que começava a sentir, principalmente por ele estar movendo a língua entre seus grandes lábios. Grunhiu quando a ponta tocou seu clitóris.

Ele não havia nem mesmo começado, e ela não sabia se aguentaria muito tempo. Orais eram, realmente, o seu ponto fraco. Jogou o quadril contra o rosto dele, quase obrigando-o a aprofundar sua boca bonita em seu sexo. Os lábios se entreabriram, e tudo o que ela conseguiu for gemer seu nome.

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