Capítulo Quinze - Débito ou crédito? (18)

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hihi

. . .

Adrien estava ficando louco, e não no sentido totalmente literal.

Por um lado, sim, era no literal. Marinette não parava com suas pequenas provocações e aquilo aumentava seu tesão de um modo que ele não conseguia nem mesmo explicar.

Os sussurros e toques sob a mesa em sua perna, subindo para perto de sua virilha e voltando para seu joelho faziam com que ele quisesse puxa-la e leva-la para o quarto, onde realmente duelariam para ver quem sabia provocar melhor, mas não poderia fazer aquilo.

Emilie desejaria um neto e ele não sabia dizer não para sua mãe.

Mas, naquele momento, estava tendo um merecido descanso terminando de lavar os pratos. Seu pai e Luka o ajudaram, enquanto as mulheres conversavam na sala, mas os dispensou logo. Por sorte, havia dispensado a governanta minutos antes de Marinette chegar.

Sabia que Marinette deveria estar ocupada lidando com seus pais. Aproveitou os momentos que ficou sozinho para tentar tirar as imagens que imaginara durante todo aquele jantar.

Até ela aparecer novamente.

Reconheceu pelo barulho dos saltos pontiagudos que havia, pessoalmente, escolhido para ela. Sentiu os braços delicados envolvendo sua cintura, e perdeu o ar.

— Ainda não terminou, daddy?

— Realmente, não vai parar com esse apelido tão cedo, não é?

— Eu gostei dele, e... — Sentiu as mãos pequenas e delicadas escorregando por seu abdômen, e mesmo coberto pela camiseta, era como se sua pele se incendiasse a cada movimento que aquela garota fazia. — Eu não ligaria se você fosse meu sugar daddy. Sendo sincera? Eu adoraria. Já percebeu como a palavra daddy soa de um modo suculento pelos meus lábios, principalmente por ser direcionada a você?

O aperto em sua calça pareceu momentaneamente insuportável.

— O que está tentando fazer, Marinette?

— Não estou fazendo nada, daddy... — Os dígitos agarraram o botão de sua calça, desfazendo com uma facilidade incrível, antes de serem deslizados para dentro da mesma. Adrien engoliu em seco ao sentir as mãos de fada daquela garota sobre seu membro, sentindo-o mesmo com a cueca. Perdeu o folego, novamente. — O que te faz pensar que estou tentando algo?

— Quer mesmo que eu diga?

— Quero... — Apertou seu membro com veemência. Adrien mordeu o lábio, prendendo um gemido na garganta. — Mas diz com jeitinho, daddy...

— Filha da...

— Filho! — Ouviu o grito de Emilie da sala. — Por que está demorando tanto?

— Estou indo, mãe. — Marinette retirou a mão dali abruptamente, girou-se e andou até a porta. Adrien a mandou um último olhar. — Você me paga.

— Prefere débito ou crédito, daddy?

Piscou para ele, antes de sair andando.

[...]

— Prometo voltar mais vezes.

— Ficarei esperando, mãe. — Adrien deu um beijo na bochecha de Emilie. — Por mais que duvide, sinto saudades de você no meu dia-a-dia.

— Eu também sinto sua falta, filho... — Deu um sorriso caloroso de mãe. — Apareça qualquer dia lá, com Marinette.

— Pode deixar. — Abraçou Marinette de lado. — Iremos, com certeza.

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