Capítulo Vinte e Três - De tempo em tempo.

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o ultimo aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

agua com açucar p carai nesse capitulo JBDNMFBDNMFBDFNB

só quero agradecer todos voces por acompanharem <3
serio, cada nota e cada comentário q vcs deixaram foi mt importante, e eu fico muito feliz por terem gostado da fic, foi algo que eu me empenhei e fico muito grata por todos vocês!

. . .

Adrien nunca pensou que ficaria tão aflito num voo, mas aquele havia superado qualquer pensamento que pudesse vir a ter algum dia.

Havia largado absolutamente todos os compromissos para trás. Não, não eram importantes como o nascimento de seu primeiro filho, e ele não se importava se acabaria perdendo um contrato ou dois. Só se importava em chegar a tempo para ver Hugo Agreste-Cheng mostrando seu rostinho e chorando ao sair de Marinette.

Havia ligado para Chloe antes de sair do hotel. Marinette ainda estava com poucos centímetros de dilatação, e pelo que parecia, ele conseguiria chegar a tempo. Agradeceu em mente a qualquer que fosse o homem ou a mulher que tivesse inventado aviões particulares e quando chegou em Paris, pegou um táxi direto para a maternidade onde Marinette estava. Chloe faria o favor de levar-lhe roupas — ou comprar algumas, ele não se importava e ela sabia o número do cartão e a senha dele. A única coisa importante era chegar a tempo.

Coisa que ele conseguiu.

Empurrou a porta com cuidado, e viu Sabine Cheng em um dos sofás. Ela veio quase imediatamente até ele, puxando-o em um abraço apertado.

— Meu melhor genro! — Suspirou. — Veio voando, sim?

— Literalmente. — Ele acabou rindo, afastando-se dela com cuidado após ela o soltar. — Onde está Marin?

— No banheiro. A enfermeira vai surtar ao vê-la fora da cama espalhando o líquido pelo quarto, mas ela quer se arrumar. Diz que não vai parir de qualquer jeito.

Adrien riu.

— Marrenta, como sempre. — Desfez o primeiro botão da blusa social. Sentiu um calor repentino. Talvez tivesse sido a correria em subir as escadas, pelo elevador parecer lotado demais. — Vou vê-la. Se quiser ir comer algo...

— Irei. Estou aqui há horas sem comer. Fiquei com medo de deixá-la sozinha quando Chloe foi para casa. Emilie está com Tom e seu pai na lanchonete. Saíram há minutos daqui. — Ela sorriu. — Vou vê-los. Me manda uma mensagem se precisar de algo.

— Pode deixar. — Ele sorriu, antes de caminhar até o banheiro.

Empurrou a porta, encostando-se no batente e vendo Marinette mordendo o lábio inferior enquanto tentava passar a chapinha na parte de trás dos fios azulados, parecendo receosa em queimar-se. Soltou uma risada, e ela logo o acompanhou.

— Quer ajuda?

— Ainda pergunta? — O respondeu de um jeitinho fofo e ácido. Ele se aproximou.

Puxou a chapinha com cuidado das mãos dela, observando o amontoado de fios azulados que caiam como uma cascata nas costas cobertas pela roupa hospitalar. Segurou um punhado e alisou-os com cuidado. Marinette observava com atenção, não resistindo à tentação de tirar uma foto para guardar de recordação e mostrar para Hugo em um futuro.

— Você leva jeito. Poderia ter sido cabeleireiro.

— Você mesma me ensinou. — Ele riu. — Quando estava irritada demais para terminar por si mesma.

— Bem, então aprendeu direitinho, Agreste.

— Obrigado. Um aluno exemplar, certo?

— Muito convencido pro meu gosto.

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