Capítulo Vinte e Um - Desejo de páscoa em dezembro.

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NHOIMMMMM~~

. . .

— E... essa é a sua sala!

Marinette ficou encantada com a pequena saleta decorada do ateliê. No fim, acabou decidindo que não queria nem a Gabriel, e nem a Agreste. Não queria ficar em um conflito familiar, ou acabar sendo o pivô de um, além de que trabalhar para o sogro ou para o futuro marido seria algo desgastante com comentários maldosos e indesejados.

Havia optado por um ateliê que havia no centro da cidade, cuja dona era um amor. Felicité era bem reconhecida pelos clássicos modelitos que vendia em sua loja, denominada "La Coccinelle". Havia se interessado pelos dons de Marinette, como um amor a primeira vista. Nem mesmo pensou em se opor a dar-lhe um emprego.

Gostou da índole da garota, e sabia que iriam se dar bem.

— Obrigada, ela... é linda! — Marinette soltou um suspiro feliz, antes de olha-la novamente. — Vai ser um prazer trabalhar aqui!

— O prazer será todo meu em te ter trabalhando aqui, Marinette.

— Pode me chamar de Mari.

— Como quiser! — Tikki, como era mais conhecida, sorriu. — Estarei em minha sala caso precise de algo. O banheiro fica ali... — Apontou para uma porta discreta no canto da sala. — Não esqueça de se manter hidratada, é bom para o bebê.

— Pode deixar. — Marinette assentiu com um menear de cabeça. Viu-a dar outo sorriso antes de sair da sala.

Marinette sentou-se na cadeira posicionada frontalmente a enorme bancada que contornava uma parede da sala. Ali haviam todos os materiais de desenho e costura que poderia vir a necessitar. Seu trabalho constava no desenho dos crochês, e a produção de alguma prévia. Se aceitos por Tikki, iriam para a sessão de confecção. Também, ficaria encarregada de alguns pedidos mais exclusivos.

Tocou o laptop conectado a uma mesa gráfica, e ficou ansiosa para começar seu trabalho. Havia se formado em algo que gostava, e poder exercer aquela profissão era algo gratificante. Começou um desenho, logo desviando o olhar para o celular quando o mesmo vibrou sobre o balcão. Soltou um sorriso enorme quando viu o nome de Adrien no visor, junto a uma mensagem carinhosa desejando-a um belo dia de trabalho. Respondeu-o.

Apenas aquela mensagem sutil já havia transformado seu dia em algo dez vezes melhor.

[...]

Marinette ouviu o barulho da campainha e praguejou. Estava ocupada largada na cama, babando por todos os itens de bebê que o Facebook havia começado a recomenda-la. Se não estivesse tão apaixonada por aqueles itens, iria reclamar pelo site estar fazendo tais propagandas para ela, afinal, aquilo deixava sua consumista interior em prantos.

Levantou-se, largando o laptop sobre a cama e calçando as pantufas de sapo que havia comprado. Antes de caminhar para a sala, parou em frente ao espelho, levantando a blusa solta do pijama que usava. Analisou a barriguinha de quatro meses, tocando-a com uma certa gentileza. O bebê que habitava ali estava grande, serelepe e quase a matava com desejos estranhos. Em menos de duas semanas, havia feito Adrien aparecer ali com os mais estranhos pedidos para suprimir seus fodidos desejos internos.

Caminhou até a porta com certa preguiça, e soltou um sorriso ao abri-la e deparar-se com Adrien ali, usando uma mochila nas costas que contrastava com todo o social-esporte que usava, além de segurar uma caixa de pizza e sacolas de um supermercado local.

— O que está fazendo aqui? — Bocejou, olhando para o relógio. — São oito da noite. Não deveria estar em reunião?

— Ela acabou mais cedo, e eu resolvi vir para cá. — Deu-a um selar na testa. — Seu primeiro dia de trabalho, temos que comemorar.

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