CAP.02 - O cara de moletom amarelo

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Como no cap. anterior, o glossário vai estar no final do capítulo. Boa leitura!

Você vai ter que ajudá-lo a encontrar sentido na vida.

A voz da Fada Irene não parava de rondar a cabeça de Yumi.

Como assim ajudá-lo?

A fada não a respondeu.

Contudo Yumi não deu importância. A Fada misteriosamente sumiu sem responder-la assim como seu macacão sumiu dando lugar para sua calça jeans e a blusa branca social, que usava antes da Fada mudar sua vestimenta. A Fada até lhe disse algo antes que ela sumisse, mas falou tão baixo que Yumi mal a ouvira, a fada Irene havia sumido da vista dela aos poucos, enxergando apenas um grande clarão, dando nem tempo sequer de Yumi conseguir ler os lábios rosados da Fada.

E nada do Agust D ter aparecido para ela.

Dando provas para Lee Yumi acreditar que estava realmente delirando de vez.

Eu preciso fazer terapia.
Pensou Yumi.

No metrô da cidade de Seul, Yumi pegava no sono de vez em quando mesmo em pé segurando nas barras do metrô. O transporte estava um pouco cheio e ela com seu casaco pelo frio que fazia naquela noite, deu o lugar para o calor humano. Fazendo Yumi cair na realidade de onde estava: No seu querido e cansativo cotidiano.

Sem fadas, sem mágica, sem desejos, e muito menos Agust d.

Yumi sentiu celular vibrar pelo bolso da calça a despertando quando quase dormia novamente. Ela tirou seu celular do bolso e viu uma mensagem de Lim Nayeon pela barra de notificações.

Nayeon-ah¹
| Yumi-yah, Chegou bem em casa?~²

Ainda estou no metrô T.T |

Tudo que Yumi queria naquele momento era chegar em casa, tomar um banho e descansar em sua cama, recuperando energias para mais um dia de trabalho na Empresa de Advocacia Seokjoon no dia seguinte.

Já em Daegu, Yumi caminhava pelo seu bairro. Ela ainda se perguntava porque tinha casas em morros, se queixava pelas escadas enormes que sempre subia no fim do expediente. Yumi parou de subir, se apoiando pela barra da escada para que tivesse equilíbrio e tirasse os saltos que antes estava dando calo em seus pés. Agora segurando os saltos com as mãos, Yumi levou a alça da bolsa de lado que escorregava de volta ao ombro e então voltava a subir as escadas com os pés envolvidos por meias da cor de sua pele, sentido o chão gélido embaixo do tecido fino.

Ao chegar em casa, procurando a chave na sua bolsa marrom, Yumi chamou logo pela sua avó, mas nada da senhora Lee a responder ou aparecer pra abrir a porta. Depois chamou pelo seu primo Felix, que também não a respondeu. As janelas estavam cobertas pelas as cortinas bege, as luzes apagadas e nada de movimento na casa aparentemente.

Será que eles saíram?

Ela colocou a chave na fechadura da porta e começou a abrir a mesma vagarosamente.

— Surpresa!!!! – Gritaram sua avó, seu primo Félix, Nayeon e sua mãe quando ligou as luzes da casa pequena e aconchegante.

Yumi ficou boquiaberta, e a primeira coisa que fez ao adentrar na casa foi abraçar sua mãe que há tanto tempo não via.

— Eu estava tão preocupada com você, mãe. A senhora não tinha ligado para mim. – A voz de Yumi falhou, embargada, emocionada por ver sua mãe depois de cinco anos.

— Desculpa filha, mas isso fazia parte da surpresa. – As duas se desvencilharam e mãe de Yumi afagara os cabelos dela. Yumi olhou para Nayeon com os olhos semi cerrados e a Lim sorriu olhando a feição desconfiada de Yumi.

Birthday Fairy 彡 Min YoongiOnde histórias criam vida. Descubra agora