Capítulo 7

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Os dias se passavam mais velozes que nunca. O pé de Jeferson já estava perfeito, mas a situação dos moradores da comunidade só piorava por falta de alimento e dias chuvosos e bastante frios.

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"Os metereologistas estão a todo vapor tentando descobrir o que está acontecendo com a mudança drástica de clima e tempo que está prestes a piorar. Se preparem o quanto puderem, pode estar vindo aí um dos períodos mais frios em anos!" - dizia o radialista local com a voz esganiçada.

Mãe Lindalva que já estava com uma tosse incômoda e talvez uma febre repentina. Ficou ainda mais preocupada, com certeza foi essa mudança no clima  e tempo que causou o aparecimento desse quadro sintomático.

Já era tarde da noite quando todos decidiram ir dormir depois de tomarem uma sopa rala e de mãe Lindalva tomar remédio para tentar melhorar logo.

- Boa noite - disse Antônio dando aquela bocejada.

Durma bem, meu filho - disse mãe Lindalva apagando a luz do velho e resistente barraco.

Naquela noite, Antônio teria mais um sonho perturbador. Ele estava em uma rua asfaltada vazia do centro da cidade, onde de longe era possível observar uma gigantesca montanha muito bonita. Quando derrepente vê uma grande onda destruindo tudo o que tinha pela frente e como num passe se mágica se ver dentro daquela imensa onda tentanto ir até a superfície, mas sem muito êxito. Antes de se afogar ele só conseguiu ver um enorme objeto voador em forma de cilindro de aço puro, porém flutuava igual uma pena por cima da cidade. Tudo que pode ouvir do nada dentro de sua cabeça: "o tempo está acabando"

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