1# DECKARD SHAW (19/04/23)
1# OWEN SHAW (14/07/24)
1# JASON STATHAM (17/07/24)
Depois de 12 anos dada como morta, Catarina - Nina - Toretto, é usada como moeda de troca por Cipher para fazer com que Dom trabalhasse para ela. Depois de conseguir a a...
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Nina POV
-Pronto. Confortável? - Deckard, ou pelo menos assim Cipher tinha chamado ele, me colocou numa poltrona acolchoada longe dos corpos espalhados no avião.
Soltei um breve sim enquanto sentia o sol bater no meu rosto através da janela, tentando ao máximo relaxar os músculos doloridos. A dor estava tão intensa que eu não precisava me olhar no espelho para saber que estava pálida, e prestes a vomitar.
Deckard continuou me encarando, não muito convencido pela resposta.
-Só preciso de alguns minutos. - Continuei, respirando profundamente. Ao longo dos anos eu tinha aprendido a viver com as dores, mas depois de tudo o que tinha acontecido nos últimos dias ela tinha atingindo um inferno de um novo nível.
-Nós vamos pousar em breve, consigo analgésicos para você quando estivermos no chão. -
Tentando focar em outra coisa que não fosse a dor, eu comecei a observa-lo melhor. Eu tinha o habito de notar cada centímetro do rosto de alguém, graças aos anos que tinha passado desenhando era preciso se ater aos detalhes. Ele era muito bonito, muito mais do que os caras que eu já tinha visto por aí. Mas o que conseguia me atrair mais do que tudo era o jeito como ele me olhava.
E o corpo...
"Tudo bem, já chega. Nada de comer o cara com os olhos. É rude", pensei.
-Obrigada. - Falei finalmente, voltando a lembrar o que ele tinha acabado de dizer. - Sou Daisy, alias. - Acrescentei, tentando afastar os pensamentos impróprios. -Na verdade, Catarina. - Corrigi, franzindo o cenho. - Eu nem sei mais. - Acrescentei baixinho.
Ele ficou lá, me olhando por mais alguns segundos. Eu costumava ler as pessoas muito bem, mas não conseguia fazer ideia do que ele estava pensando.
-Deckard Shaw. - Se apresentou, e antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa um celular no bolso dele começou a bipar. Com um último olhar ele se afastou, indo atender a chamada.
Contei de um até cem como costumava fazer para tentar tirar o foco da dor. Encarei as nuvens por um tempo, me perguntando onde estaria Nic, o que diabos ele estaria fazendo agora.
Sem que eu notasse Deckard estava me volta, estendendo o celular para mim dessa vez.
-É o seu irmão. Vocês tem três minutos de ligação segura. -
Peguei o aparelho rapidamente, pensando que Dom não morreria tão sendo depois dessa.
-Nic? -
-Por favor me diga que você está bem. - Ouvi a voz grave dele do outro lado da linha.
-Melhor impossível. O que aconteceu? Você está machucado? -
Dom soltou uma pequena risada, mas me disse que estava bem, e que eu não precisava me preocupar com mais nada.
