1# DECKARD SHAW (19/04/23)
1# OWEN SHAW (14/07/24)
1# JASON STATHAM (17/07/24)
1# FASTANDFURIOUS (03/02/25)
Depois de 12 anos dada como morta, Catarina - Nina - Toretto, é usada como moeda de troca por Cipher para fazer com que Dom trabalhasse para...
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Para minha sorte o caminho inteiro até o aeroporto foi em silencio. Owen era surpreendentemente mais taciturno que o irmão, o que não significava que ele encarasse menos. Ele me analisava, e eu podia sentir os olhos escuros percorrendo meu rosto, atrás de qualquer emoção que fosse.
Eu ainda estava anestesiada demais para falar alguma coisa.
Obviamente chateada – o que ainda era pouco para explicar o que eu sentia – com Deckard, e tremula com a possibilidade de ir até o Canadá e finalmente líder com as repercussões do assassinato dos Miller. Meus nervos estavam por um fio e o silencio de Owen foi um presente dos céus.
Isso até o avião ter decolado e eu não estar conseguindo relaxar.
Sem que eu pudesse esperar, uma mão grande se entrelaçou a minha esquerda – que estava tremula e gelada – criando um contraste tão bom que enviou uma onda de calma que percorreu meu corpo inteiro.
- Imaginei que precisaria de alguns. – Owen murmurou ao virar minha mão e depositar dois comprimidos na minha palma.
Suspirei de alivio, sabendo que pelo menos teria algumas horas de descanso ao tomar alguns comprimidos.
- Meu herói. – Falei, e consegui perceber um leve sorriso de lado enquanto ele chamava a aeromoça e pedia uma garrafa de água. Ao tomar as pílulas fui procurando uma boa posição para dormir, mas acabava não encontrando, mesmo que estivéssemos na primeira classe e eu estivesse em posse de pelo menos dois travesseiros. Foi quando Owen agiu mais uma vez.
Com um suspiro, Shaw delicadamente puxou minha cabeça até o ombro dele. Eu não sabia se era uma posição legal entre cunhada e cunhado, mas a coisa tinha funcionado e eu não estava disposta a me mover um centímetro sequer.
Owen e eu ficamos em um silencio não tão acolhedor depois disso, mas com sorte eu tinha lá meus meios de quebrar o gelo.
- Oi, gatinho. – Falei, forçando uma voz sedutora engraçada. – Vem sempre aqui? –
Owen pareceu não se conter, e eu senti a risada fazer o peito dele tremer debaixo de mim.
- Só quando garotinhas indefesas brigam com os namorados delas, e precisam de uma boa companhia. – Rebateu, bem-humorado. O hálito de menta fresca combinou com os efeitos do remédio, e eu me sentia mais confortável a cada segundo que passava.
- Ah, é? E onde está essa garota indefesa que eu não estou vendo? –
Owen encaixou o queixo sobre a minha cabeça, e eu nem precisava encara-lo para saber que ele estava com aquele discreto sorriso.
- Eu a droguei. –
Dessa vez quem riu fui eu.
- Típico... você sempre anda com drogas assim? – Ironizei, já sentindo meus olhos pesados a cada piscada.