Capítulo 2

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Oii leitores!!
Aqui vai mais uma atualização para vocês, espero que gostem!
Salvem e votem na Fic e fiquem atentos porque tem muita coisa legal vindo aí!
Sempre que puderem, comentem! Queremos saber a opinião de vocês e AMAMOS vê-los participando.
Beijos, boa leitura!
B.
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Brianna's point of vew

É incrível como a gente personifica nossa consciência, não é? É como se ela estivesse bem na sua frente dizendo: "não bebe isso" e você simplesmente a ignora, porém no dia seguinte ela senta no pé da sua cama e diz aquelas famosas três palavrinhas "eu te avisei".
A ressaca vem com tudo, a dor de cabeça é insuportável, sensível à qualquer ruído, mas o pior de tudo é a alienação até alguém externo iluminar a sua memória que se perde junto ao efeito inicial do álcool, que geralmente é traduzido em coragem e falta de senso.

Acordei com um barulho ensurdecedor. Demorei alguns segundos para entender que era meu celular, mas atendi assim que consegui localiza-lo ao lado do travesseiro.

— Alô? — se eu abri a boca mais que três centímetros foi muito.

— Brianna, posso saber onde você está? — a voz furiosa diz em tom firme do outro lado da linha.

— Na minha casa, eu acho. — finalmente abro um dos olhos com dificuldade, largara o blackout da cortina aberto na noite passada e o sol já começava a bater na janela.

— Como assim você acha? Você andou bebendo de novo? Não era pra estar aqui na quadra às 8h00?

Me sento na cama num impulso, o que faz minha cabeça latejar. Havia me esquecido totalmente dos jogos aos sábados com meu pai.

— Não achei que isso fosse se estender até as férias, pai.

— Ah não? E desde quando isso importa? — ele suspira obviamente sem paciência — A maior burrice da minha vida foi ter te dado esse apartamento. Você está à cada dia mais irresponsável, Brianna! Você quer viver como uma adolescente pra sempre, você já tem 21 anos, já está na hora de ter mais responsabilidade com seus compromissos, você não pode ser pra sempre uma garota mimada! Se não fosse por mim, você nem estaria estudando, não se esforça para fazer nada direito, não iria me surpreender se nunca passasse em um vestibular.

Eu tentava interrompê-lo, mas meu pai nunca soube escutar.

— Você pode me escutar ou você ainda não terminou de me destruir? — grito, mesmo tendo consciência de que acabaria fazendo com que minha cabeça doesse ainda mais.

Ao receber o silêncio dele em resposta continuo:

— Eu me esqueci sim pai, e peço desculpas por isso, mas é que o Mike voltou da Austrália e deu uma festa. Eu não posso me divertir nem nas minhas férias?

— Esteja aqui às 8h00 na semana que vem.

— Eu não sei se... — fui interrompida pelo barulho da ligação sendo finalizado.

Meu pai é tão controlador e com certeza estava muito bravo comigo mas decidi resolver isso quando aquela dor de cabeça insuportável sumisse.

Me levanto e vou em direção à cozinha. Um remédio pra dor e um copo de água resolveriam aquele incômodo que sempre me causavam arrependimentos.

— Bom dia bela adormecida, dormiu bem? — levo um susto ao me deparar com Skyler sentada na cozinha. A ironia estampava seu rosto.

— Nem vou te responder. Aliás, como eu cheguei em casa? — pergunto engolindo o remédio e logo em seguida o copo d'água.

Heart By HeartOnde histórias criam vida. Descubra agora