Briana Saltzman e Skyler Walker são duas jovens amigas que dividem um apartamento situado num bairro classe média em Nova Iorque.
Após ficar fora por longos 12 meses, Michael Clifford, seu melhor amigo e vizinho de janela volta trazendo dois amigos...
Eu achava que pensava demais sobre certos assuntos. Às vezes pensava que eu não seria suficiente para tal coisa. Por medo, insegurança ou apenas por me limitar demais ao tentar continuar algo que me fazia bem.
E nesse exato momento, com os braços de Lucky envolvendo o meu corpo, eu não sabia o que estava fazendo.
Apenas sabia que Lucky me fazia bem. Até então.
Ele tinha algo em si que me puxava como um imã, algo forte. Tanto no seu andar, quanto nas suas falas. E eu não sabia se isso iria me fazer quebrar a cara ou se finalmente eu teria alguém ao meu lado. Apenas para mim.
— Você deve estar com fome, certo? — Lucky diz acariciando minhas costas. Mesmo com o sobretudo que usava, eu podia sentir o seu toque quente, fazendo minha pele se arrepiar.
Levantei as sobrancelhas ao ouvir suas palavras. De fato, fazia algumas horas que não comia. Essa era a intenção quando eu chegasse em casa, porém ao encontrar Lucky em minha porta, todos os meus planos haviam mudado.
— Eu tenho que ir para casa. — digo me soltando dele. Antes, eu tinha o calor do corpo de Lucky me esquentando, agora eu podia sentir o vento forte que fazia ali em cima. Abraço meu próprio corpo caminhando até a saída.
— Espera. — o garoto corre em minha direção. Olho confusa para ele. — Você não pode ir para casa.
Reviro os olhos.
— Lucky, não vamos começ... — ele me interrompe.
— Jordan pediu para eu te manter ocupada enquanto ele fazia planos com Brianna. — franzo o cenho. Então era por isso que ele estava lá quando cheguei?
— Foi por isso que apareceu né, e não por finalmente querer conversar comigo. — aquilo não me pegou de surpresa. Eu não sabia onde estava com a cabeça em acreditar que, depois de semanas, Lucky surgiria para conversar.
— Claro que não. — ele diz passando por mim. — Eu não iria aceitar se não precisasse conversar com você. Eu não estava mentindo quando disse que estou apaixonado por você. Isso me fez perceber o quão idiota eu estava sendo.
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Lucky finalmente iria me mostrar os seus dotes culinários, pessoalmente.
Aquilo era um tanto quanto divertido. Ajudava a esquecer o dia estressante do trabalho e os momentos do terraço.
E era mais divertido ver, enquanto eu estava sentada sobre a bancada da cozinha, Lucky usando um avental lilás com bolinhas pretas, dançando com uma música imaginária, enquanto mexia algo na panela sobre o fogão.
— Todo mundo já me falou sobre sua comida. E o que você me mandou aquele dia, era fantástico, mas fiquei chateada por não ter sido com... — dou uma leve risada, ao levar a taça de vinho aos lábios. — Você.
