Heart By Heart

Capitulo 28

Lucky quase cai sobre mim quando ele agarrava a camisa de Charlie, este que não estava entendendo nada do que acontecia.

Sangue escorria de seu nariz e ele quase cai quando Lucky o solta.

— Não toque nela. — o loiro diz entre os dentes.

— Você está ficando louco? — me levanto quando finalmente Lucky olha pra mim. A cadeira na qual eu estava cai ao meu lado, mas isso não muda a feição de raiva que ele tinha em seu rosto.

— Eu que te pergunto. — diz voltando a olhar pra Charlie que tinha suas costas encostadas na prateleira cheia de bebidas, o mais longe possível de Lucky. — O que está acontecendo aqui?

— Nada?! — falo balançando a cabeça em confusão. Isso só faz as coisas girarem ao meu redor. — Eu sei me defender sozinha, Lucky.

Ele passa a mão pelos cabelos antes de segurar o meu rosto.

— Não é o que parece. Você está incapacitada de fazer qualquer coisa e perceber algo pelo cheiro de bebida em você.

— Me larga, Lucky. — empurro suas mãos de mim. — Agora você se preocupa comigo?

Ele respira fundo e segurando meu braço sai me puxando pra longe do bar.

— Me solte! — digo, porém é em vão quando ele continuava a me puxar, me fazendo esbarrar nas pessoas. — Eu vou gritar!

Lucky para bruscamente e eu quase bato em suas costas. Ele se vira pra mim e passa seu braço pela minha cintura, apertando meu corpo contra o seu.

— Pare de agir assim, Skyler. — antes que eu pudesse dizer algo, minhas costas batem contra uma parede.

Trinco meus dentes quando eu vejo Lucky me analisando, até podia ver um sorriso em seu rosto. Faço um bico evitando olhá-lo.

Acima seu ombro, eu podia ver as pessoas a nossa volta, porém ninguém ligava para o que estava acontecendo entre nós dois.

Ele segura meu rosto novamente, me obrigando a encara-ló.

— Você está assim pelo que eu disse? — sussurra contra meu rosto. — Nem você sabe o que somos, Skyler.

— Mas eu tenho sentimentos. — digo encarando seus olhos azuis.

— Bêbada você fica sentimental? — Lucky ri, afastando meus cabelos do meu rosto. Cruzo os braços e olho para qualquer lugar, evitando o seu olhar.

— Eu não estou bêbada! — mordo os lábios, encostando a cabeça na parede atrás de mim.

— Quem se importa para o que somos, Sky? — sua perna fica entre as minhas.

— Eu não quero ser uma diversão. — digo o olhando.

— O que você quer ser, então? — sorri beijando meu rosto. — Eu posso ser tudo o que você quiser.

Se eu disse o que exatamente queria, não iria lembrar a manhã. Não na condição em que me encontrava.

— Não quero fazer isso agora. — seguro sua blusa.

Lucky me analisa e de repente desse sua mão pela minha coxa.

— Você bêbada fica uma graça, mas prefiro você selvagem. — dou um soco de leve em seu peito em resposta.

— Cara desgruda dela um pouco! — a fala arrastada da minha amiga surge quando o corpo de Lucky é puxado para trás e brilho e penas azuis surgem em meu campo de visão. — Vem Sky, quero que você fique ao meu lado agora. — sua mão segura a minha, entrelaçando nossos dedos.