Fui para casa mais tarde, perto das seis horas. Adrien ainda não havia chegado, mas tinha me enviado uma mensagem dizendo que não demoraria e prepararia um jantar especial para nós dois. Óbvio que fiquei muito animada. Assim que entrei em casa, me joguei no sofá. Meu corpo estava meio dolorido, e eu estava com fome.
Me levantei e caminhei até a cozinha. Olhei minhas opções na geladeira, e estranhamente tive muita vontade de devorar dois sanduíches. Estava sentindo como se eu não comece há séculos. Então, ouvi a porta se abrindo e revelando a silhueta masculina. A luz da sala não estava acesa, somente o abajur no canto do sofá maior. Deixei o prato na cozinha e caminhei na ponta dos pés até o meu lindo CEO.
— Bem-vindo, meu amor! — lhe dei um selinho rápido. — Como você está?
— Melhor agora que estou em casa, e com a mulher mais encantadora que um homem poderia ter.
Meu sorriso foi involuntário.
— E então, o que o meu big boss vai preparar para o jantar?
Ele se aproximou mais ainda, sussurrando em meu ouvido.
— Segredo.
Bufei. Ele riu. Cruzei os braços e tentei fingir decepção.
— Em menos de quarenta minutos a senhorita estará se deliciando com um prato magnífico! Apenas, aguarde.
— Então é melhor começar logo, eu estou com fome! — dei um tapinha em seu ombro.
Ele riu.
— Não quer me ajudar a tirar a gravata primeiro? — sorriu malicioso.
— Adrien!
— Tudo bem, madame! Já estou indo pegar meu avental. — rimos em conjunto.
Assim que ele entrou na cozinha, se separou com a sanduicheira sobre o balcão de pedra de cor vermelha. Então olhou para mim incrédulo, eu apenas dei de ombros e fui para a sala. Liguei a televisão e fiquei assistindo Bob Esponja.
Estava quase cochilando quando Adrien se sentou ao meu lado no sofá e ficou me olhando preocupado.
— O que foi? — perguntei, o olhando também.
— Ainda são sete e meia — comentou. — Não acredito que já esteja com sono.
— Pois é... — bocejei. — nem eu, na verdade.
Adrien colocou as costas de sua mão em minha testa, depois em meu pescoço. Ergui uma sobrancelha.
— Sem febre.
— Relaxa, eu tô bem, amor. — sorri sem mostrar os dentes. — E então, o que preparou para o jantar?
Ele se levantou rapidamente e foi até a cozinha, trazendo um prato negro com um pouco de macarrão.
— Macarrão com molho vermelho e orégano, seu preferido.
— Oh, amorzinho — sorri e peguei o prato de suas mãos, os equilibrando em meus joelhos. — Muito obrig-
Não consegui terminar a frase. Assim que senti o cheiro do molho, meu estômago revirou. Quis vomitar. Afastei o prato rapidamente.
— Ei, o que houve? — colocou o prato na mesinha de centro e me abraçou, preocupado.
— Desculpe, Adrien, mas perdi o apetite. — curvei a face. Mas não ajudou muito. A vontade de vomitar aumentou.
Corri para o banheiro mais próximo e despejei na privada todo o conteúdo do meu estômago.
Adeus, sanduíche de atum e bacon!
Adrien veio correndo até mim e segurou meu cabelo enquanto jogava quase que meu fígado para fora. Quando tive certeza de que não abriria mais a boca para vomitar, me levantei devagar e olhei para Adrien. Ele estava muito preocupado. Será que eu estava doente? Não! Seria loucura. Eu cuido muito bem da minha saúde!
— Amor, você não parece nada bem. — disse tocando meu rosto como se eu fosse um cristal.
— Estou sim. Eu acho que acabei comendo demais e... misturando coisas demais em dois sanduíches. — fechei os olhos, respirando fundo.
— Espera, dois sanduíches?
— Eu estava com muita fome quando cheguei da casa da Alya. — expliquei.
Adrien me abraçou. Me aconcheguei mais contra ele.
— Me perdoe, bebê — beijei seu pescoço, mantive os olhos fechados. — Só estou um pouco cansada, mas prometo que amanhã esse macarrão não me escapa. — tentei sorrir, mas ele pareceu não achar muita graça.
— Tudo bem, amor. — me beijou. — Eu acho que vou trabalhar um pouco no escritório.
Apenas assenti.
— Me coloca pra dormir? — pedi, fazendo beicinho.
Ele riu baixo, ainda abraçado a mim.
— Parece a Chloé quando tinha quatro anos.
— Por favor! — supliquei.
Não havia gostado da comparação, mas não protestei, seria inútil. Adrien fez que sim com a cabeça e me segurou em seus braços firmes. Me senti uma criança em seu colo tão protetor e seguro. Ele atravessou o corredor e entrou em nosso quarto, ligando apenas o abajur cor de abóbora, e me deitou sobre a cama, ajeitando meu travesseiro e me embrulhando. Ele deslizou no outro lado e me abraçou por trás. me virei para encará-lo.
— Você é tão incrível, Adrien Agreste. — sussurrei e acariciei sua barba recém feita.
— Digo o mesmo da senhora, Dupain-Cheng...Agreste. — jogou minha franja para o lado e me deu um selinho.
Ouvir ele me chamando de senhora Agreste era tudo pra mim. Toda vez, meu estômago parecia se transformar em um desfile de carnaval.
— Tire o dia de folga amanhã, okay? — pediu ele, ainda tocando meu rosto.
— O quê? Não! Eu vou estar disposta a ir trabalhar. Você precisa de mim...
— Eu preciso, e quero, que você fique bem. Você precisa descansar minha flor.
— Quem vai à reunião com você amanhã?
— Não se preocupe com isso. Vai dar tudo certo!
Fiz que sim com a cabeça de maneira sútil. Senti a pálpebra pesada, e me permiti dormir. Não sabia o que estava acontecendo comigo, mas estava me sentindo estranha.
To Be Continued...
...
Hey! E já vamos começar com um capítulo fresco! Estou escrevendo de madrugada, insônia...
Espero que tenham gostado!
Não tenho muito o que dizer, então vou indo.
Até o próximo capítulo!
Bye bye.;)
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𝐀𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐓𝐞 𝐀𝐦𝐨 - Miraculous
FanficAdrien Agreste e Marinette Dupain-Cheng se conhecem desde o colégio, e assim que terminaram suas faculdades decidiram se casar. Era para estar tudo perfeito, mas a meia-irmã de Adrien - Chloé Bourgeois - iria fazer de tudo para que a vida da azulada...