•Chapter 3•

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Fui para casa mais tarde, perto das seis horas. Adrien ainda não havia chegado, mas tinha me enviado uma mensagem dizendo que não demoraria e prepararia um jantar especial para nós dois. Óbvio que fiquei muito animada. Assim que entrei em casa, me joguei no sofá. Meu corpo estava meio dolorido, e eu estava com fome.

Me levantei e caminhei até a cozinha. Olhei minhas opções na geladeira, e estranhamente tive muita vontade de devorar dois sanduíches. Estava sentindo como se eu não comece há séculos. Então, ouvi a porta se abrindo e revelando a silhueta masculina. A luz da sala não estava acesa, somente o abajur no canto do sofá maior. Deixei o prato na cozinha e caminhei na ponta dos pés até o meu lindo CEO.

— Bem-vindo, meu amor! — lhe dei um selinho rápido. — Como você está?

— Melhor agora que estou em casa, e com a mulher mais encantadora que um homem poderia ter.

Meu sorriso foi involuntário.

— E então, o que o meu big boss vai preparar para o jantar?

Ele se aproximou mais ainda, sussurrando em meu ouvido.

— Segredo.

Bufei. Ele riu. Cruzei os braços e tentei fingir decepção.

— Em menos de quarenta minutos a senhorita estará se deliciando com um prato magnífico! Apenas, aguarde.

— Então é melhor começar logo, eu estou com fome! — dei um tapinha em seu ombro.

Ele riu.

— Não quer me ajudar a tirar a gravata primeiro? — sorriu malicioso.

— Adrien!

— Tudo bem, madame! Já estou indo pegar meu avental. — rimos em conjunto.

Assim que ele entrou na cozinha, se separou com a sanduicheira sobre o balcão de pedra de cor vermelha. Então olhou para mim incrédulo, eu apenas dei de ombros e fui para a sala. Liguei a televisão e fiquei assistindo Bob Esponja.

Estava quase cochilando quando Adrien se sentou ao meu lado no sofá e ficou me olhando preocupado

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Estava quase cochilando quando Adrien se sentou ao meu lado no sofá e ficou me olhando preocupado.

— O que foi? — perguntei, o olhando também.

— Ainda são sete e meia — comentou. — Não acredito que já esteja com sono.

— Pois é... — bocejei. — nem eu, na verdade.

Adrien colocou as costas de sua mão em minha testa, depois em meu pescoço. Ergui uma sobrancelha.

— Sem febre.

— Relaxa, eu tô bem, amor. — sorri sem mostrar os dentes. — E então, o que preparou para o jantar?

Ele se levantou rapidamente e foi até a cozinha, trazendo um prato negro com um pouco de macarrão.

— Macarrão com molho vermelho e orégano, seu preferido.

— Oh, amorzinho — sorri e peguei o prato de suas mãos, os equilibrando em meus joelhos. — Muito obrig-

Não consegui terminar a frase. Assim que senti o cheiro do molho, meu estômago revirou. Quis vomitar. Afastei o prato rapidamente.

— Ei, o que houve? — colocou o prato na mesinha de centro e me abraçou, preocupado.

— Desculpe, Adrien, mas perdi o apetite. — curvei a face. Mas não ajudou muito. A vontade de vomitar aumentou.

Corri para o banheiro mais próximo e despejei na privada todo o conteúdo do meu estômago.

Adeus, sanduíche de atum e bacon!

Adrien veio correndo até mim e segurou meu cabelo enquanto jogava quase que meu fígado para fora. Quando tive certeza de que não abriria mais a boca para vomitar, me levantei devagar e olhei para Adrien. Ele estava muito preocupado. Será que eu estava doente? Não! Seria loucura. Eu cuido muito bem da minha saúde!

— Amor, você não parece nada bem. — disse tocando meu rosto como se eu fosse um cristal.

— Estou sim. Eu acho que acabei comendo demais e... misturando coisas demais em dois sanduíches. — fechei os olhos, respirando fundo.

— Espera, dois sanduíches?

— Eu estava com muita fome quando cheguei da casa da Alya. — expliquei.

Adrien me abraçou. Me aconcheguei mais contra ele.

— Me perdoe, bebê — beijei seu pescoço, mantive os olhos fechados. — Só estou um pouco cansada, mas prometo que amanhã esse macarrão não me escapa. — tentei sorrir, mas ele pareceu não achar muita graça.

— Tudo bem, amor. — me beijou. — Eu acho que vou trabalhar um pouco no escritório.

Apenas assenti.

— Me coloca pra dormir? — pedi, fazendo beicinho.

Ele riu baixo, ainda abraçado a mim.

— Parece a Chloé quando tinha quatro anos.

— Por favor! — supliquei.

Não havia gostado da comparação, mas não protestei, seria inútil. Adrien fez que sim com a cabeça e me segurou em seus braços firmes. Me senti uma criança em seu colo tão protetor e seguro. Ele atravessou o corredor e entrou em nosso quarto, ligando apenas o abajur cor de abóbora, e me deitou sobre a cama, ajeitando meu travesseiro e me embrulhando. Ele deslizou no outro lado e me abraçou por trás. me virei para encará-lo.

— Você é tão incrível, Adrien Agreste. — sussurrei e acariciei sua barba recém feita.

— Digo o mesmo da senhora, Dupain-Cheng...Agreste. — jogou minha franja para o lado e me deu um selinho.

Ouvir ele me chamando de senhora Agreste era tudo pra mim. Toda vez, meu estômago parecia se transformar em um desfile de carnaval.

— Tire o dia de folga amanhã, okay? — pediu ele, ainda tocando meu rosto.

— O quê? Não! Eu vou estar disposta a ir trabalhar. Você precisa de mim...

— Eu preciso, e quero, que você fique bem. Você precisa descansar minha flor.

— Quem vai à reunião com você amanhã?

— Não se preocupe com isso. Vai dar tudo certo!

Fiz que sim com a cabeça de maneira sútil. Senti a pálpebra pesada, e me permiti dormir. Não sabia o que estava acontecendo comigo, mas estava me sentindo estranha.

To Be Continued...
...
Hey! E já vamos começar com um capítulo fresco! Estou escrevendo de madrugada, insônia...
Espero que tenham gostado!
Não tenho muito o que dizer, então vou indo.
Até o próximo capítulo!
Bye bye.

;)

𝐀𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐓𝐞 𝐀𝐦𝐨 - MiraculousOnde histórias criam vida. Descubra agora