Adrien Agreste e Marinette Dupain-Cheng se conhecem desde o colégio, e assim que terminaram suas faculdades decidiram se casar. Era para estar tudo perfeito, mas a meia-irmã de Adrien - Chloé Bourgeois - iria fazer de tudo para que a vida da azulada...
Minha mãe ficava com Emma enquanto eu trabalhava. Minha pequena já estava com dois anos e meio. É incrível como o tempo passa depressa. Sempre me lembrava de Adrien ao olhar para ela, o cabelo bem loirinho e os olhos verdes com um leve tom de azul. Ela era uma mistura perfeita de nós dois. Alya e Nino vinham nos visitar duas vezes por ano, isso me deixava muito feliz. Alya sempre me atualizava do que estava acontecendo em Paris, tentando não mencionar Adrien. Cheguei em casa e fui direto para a cozinha preparar alguma coisa para eu e Emma comermos.
— Mamãe — ela veio correndo até mim e abraçou minhas pernas. — Saudade!
— A mamãe também sentiu muita saudade de você, minha margarida.
Ela sorriu.
— O que você e a vovó fizeram hoje?
— Desenho.
— Olha que legal! Assistiram desenho. — sorri.
Ela correu para a sala e pulou no sofá. Depois de tirar alguns legumes da geladeira, liguei a televisão para Emma e coloquei um desenho pra ela assistir enquanto eu preparava o almoço.
— Você quer comer macarrão, meu amor?
Ela me olhou e riu.
— Carrão, mamãe!
Ri, e a abracei apertado. Quem diria que uma surpresa de farmácia me faria tão feliz? Eu amava aquela loirinha, era meu xodó.
Coloquei Emma na cadeirinha e lhe entreguei o prato de macarrão para ela, acompanhado de suco de maçã.
— Suco maçã não, mamãe!
— Suco de maçã, sim — insisti. — É gostoso e saudável.
Ela torceu o nariz e colocou a língua pra fora. O que um desenho não ensina uma criança a fazer, né? Depois de conseguir fazer Emma beber o bendito suco, a coloquei para assistir um desenho enquanto eu limpava a casa.
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Adrien
Não vou mentir dizendo que foi fácil, porque não foi. Os primeiros nove meses que Marinette partiu foi uma tortura. Eu chegava em casa e não a via na cozinha atacando a geladeira, como costumava acontecer, eu ia para o quarto e ela não estava lá para se deitar comigo. A única coisa que conseguia me distrair era o trabalho. Marinette nem sequer pensou em reconsiderar meu pedido, e isso me chateou profundamente. Naquele mesmo dia, cheguei em casa arrasado e encontrei apenas sua aliança sobre a mesa e uma camisola de seda vermelha sobre os lençóis brancos amarrotados sobre o colchão. Lila era minha secretária agora, definitivo. Ela era boa no que fazia, mas não substituía Marinette, nunca.
Meu expediente estava no fim quando alguém bateu na porta. Ergui o olhar enquanto ainda trancava as gavetas da mesa de madeira escura, e permiti a entrada.
