•Chapter 21•

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Adrien

Ter Marinette tão perto de mim era algo maravilhoso. Sentir seu doce aroma, seu toque...me deixava louco. Aquela troca de alianças no closet me tocou de uma maneira inexplicável. Era como se estivesse-mos nos casando de novo, mas escondido dos olhos curiosos e julgadores da sociedade. Quando consegui sentir o gosto de seus lábios nos meus, meus pelos se eriçaram e eu fechei a porta do closet com cuidado. Enlacei um dos braços ao redor da cintura de Marinette e a outra mão estava em sua nuca, puxando levemente seus fios grossos. Explorava-mos a boca um do outro com a língua, como na primeira vez em que nos beijamos. Eu já estava ansioso para o que pudesse vir depois. Marinette puxava meus cabelos também, com ambas as mãos. Ela parecia estar curtindo o beijo, e não sabia dizer se ela queria algo a mais além disso.

Desci meus beijos por seu maxilar e trilhei seu pescoço com a língua. Ela gemeu baixo. Nossa! Como eu sentia falta daquele som escapado se sua boca pequena.
Minha boca beijou o vão de seus seios e fiquei ali, apenas para torturá-la. Ela resmungou e pensei que tivesse me xingado. Investi em um se seus seios, o libertando do vestido.

— Adr- — suspirou, fechando a boca com uma das mãos.

— Shiiiiu — coloquei meu indicador de leve em seus lábios um pouco inchados.

Quando estava prestes a arrancar-lhe a calcinha rendada, ouço a campainha tocar. Marinette me olha assustada e eu não consigo disfarçar meu espanto também. Eram quase nove da noite. Quem poderia ter vindo?

Abri a porta do closet e saí rapidamente. Nathalie já estava abrindo a porta. Olhei para Marinette. Ela permaneceu no mesmo lugar, mas havia se aprumado.

— Boa noite, senhorita Bourgeois. — Nathalie cumprimenta Chloé.

Marinette arregala os olhos em desespero e eu sussurro um "não se preocupe". Mas ela não pareceu exatamente tranquila com isso.

Arrumei meu cabelo e caminhei até a porta, dispensando Nathalie.

— Maninho! Pensei que estivesse no trabalho. — sorriu ao me ver.

— Hoje eu preferi trabalhar por poucas horas.

— Lila me contou que você estava bastante estranho, fiquei preocupada. O que aconteceu? Desde hoje de manhã você anda sumido das redes sociais!

— Não se preocupe, Chloé. Não aconteceu nada. E, olha, está tarde, não vê? Eu já estava me preparando para deitar. — tentei fechar a porta, mas ela colocou seu scarpin na frente, me impedindo.

— Mas você ainda está com sua roupa do trabalho! — apontou com o olhar raivoso.

— Exatamente. Eu ia pro banho, aí a Nathalie atendeu a porta, e cá estamos.

— Ah! Eu posso entrar e te esperar sair do banho.

Eu tentei mais uma vez fechar a porta, mas ela continuou com o pé ali. Eu não queria machucá-la.

— O que você tem, hein? — franziu o cenho e cerrou os punhos.

— Cansaço, Chloé.

Ela esticou o pescoço e semicerrou os olhos.

— Por que tem um pônei de pelúcia no meio do seu carpete?

Olhei para trás. Droga! A pelúcia de Emma estava jogada no meio da sala.

— Ganhei de uma admiradora secreta. — Graças a Deus consegui inventar uma desculpa.

— Bom... está bem — pareceu convencida. — Eu ia te chamar pra gente ir beber um chope. Mas ao que parece, você achar mais agradável dormir.

— De fato. Lamento.

Ela virou as costas e estava pronta para se retirar e eu fechar a porta, mas então, um choro alto foi ouvido de dentro do apartamento. Um choro de criança!

Chloé se virou rapidamente. Eu bloqueei seu caminho, mas ela pisou em meu pé, me fazendo encolher, e entrou no apartamento. No mesmo instante, Emma saiu correndo de seu quarto segurando a mãozinha direita e trombou na perna de Chloé, que parou imediatamente. Então, Marinette saiu do closet com os olhos prestes a saltar das órbitas.

— O que essa-

— PAPAI! — Emma gritou.

Eu rapidamente a peguei no colo e ela me mostrou o dedinho vermelho, ela havia se machucado.

— Papai? — Chloé olhou confusa, e em seguida para Marinette. — O que essa mulher faz aqui, Adrien?

— É a mãe da minha filha, Chloé!

— Ah! Então era por isso que você não estava querendo me deixar entrar, não é? Você mente muito mal, Adrien!

Emma continuou chorando, segurando o dedinho machucado. Mesmo que eu tentasse acalmá-la.

— Aaah! Cala a boca dessa menina! — exigiu.

— Olha como fala da minha filha! — Marinette explodiu, se aproximando de mim e levando Emma nos braços.

— Ou o quê? — a desafiou.

— Chloé, quero que vá embora, agora. — pedi.

— Não, Adrien! — bateu o pé. — Não vê? Essa mulher veio pra azucrinar nossas vidas mais uma vez!

Não aguentei, a peguei pelo braço e a arrastei até a porta. Era lamentável minha filha ver um negócio desses acontecendo. Ela não estava entendendo nada, e ainda estava ferida.

— Não ouse fechar essa porta na minha cara, Adrien! — rangeu os dentes.

— Então observe.

Sem aviso, bati a porta e tranquei. Emma ainda choramingava no colo de Marinette, que a ninhava, cantando uma música em mandarim.
Me aproximei das duas e Emma me olhou com os olhinhos raros de água.

— Papai — fungou.

— Está tudo bem, meu anjo — passei a mão por sua cabeleira loira e ela fechou os olhos.

— Obrigada — Marinette agradeceu.

— Estou aqui por vocês — encostei minha testa na dela e assim ficamos.

To Be Continued...
...
Hello! Estou empolgadaaaaaa gente!
Mas este é o último do dia!
Espero que tenham gostado, gente. Adrien se mostrou determinado a defender a filha e Marinette da única irmã!
My God!
Bye bye!

;)

𝐀𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐓𝐞 𝐀𝐦𝐨 - MiraculousOnde histórias criam vida. Descubra agora