Adrien Agreste e Marinette Dupain-Cheng se conhecem desde o colégio, e assim que terminaram suas faculdades decidiram se casar. Era para estar tudo perfeito, mas a meia-irmã de Adrien - Chloé Bourgeois - iria fazer de tudo para que a vida da azulada...
Fechei a porta e respirei fundo. Ainda não havia tirado a roupa do trabalho, apenas os sapatos, mas as meias ainda estavam nos pés.
— Planejaram dormir aqui?
— Sim! — Chloé sorriu animada e se jogou no sofá. — Ah! E nem adianta fechar a cara, hein? Estamos fazendo isso para o seu próprio bem.
Dei de ombros, afinal, não podia fazer muita coisa a respeito daquilo.
— Bom, vou tomar um banho. Fiquem à vontade. — falei enquanto pegava meus sapatos do canto do sofá e caminhava até meu quarto.
Guardei os sapatos sociais no closet e olhei para o lado vazio. Ali ficavam as roupas de Marinette. Agora, apenas uma caixa média circular de cor creme, onde eu guardava algumas coisas dela que encontrei pela casa. Suspirei.
— Uau, que closet enorme!
Quase dei um salto para trás quando ouvi uma voz atrás de mim.
— L-Lila?! — arqueei as sobrancelhas, surpreso.
— É que eu estava procurando o banheiro, e acabei vindo parar aqui. Olha que loucura. — riu sem graça.
— Você passou por ele. Duas portas à direita, lá atrás.
Ela engoliu em seco e coçou a nuca, desviando o olhar.
— Okay...er...isso não vai acontecer novamente, desculpe. — sorriu largo, ainda sem olhar para mim.
— Tranquilo.
Ela deu dois passos para trás e hesitou, eu apenas a encarei. Logo ela saiu do cômodo. Respirei aliviado e sentei numa poltrona pequena que havia ali.
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Era quase meia-noite, e eu estava sonolento. Chloé e Lila insistiram em assistir a um filme de suspense. Esquentamos uma lasanha no microondas para acompanhar com o suco de maracujá, o que me deu mais sonolência ainda. A cada surpresa ou susto que algum personagem levava, Lila grudava no meu braço com todas as suas forças.
— Bom, meninas, o filme 'tá ótimo, mas eu tenho muito trabalho amanhã, até porque, eu sou o chefe. E tenho que conversar com alguns empresários chineses, para marcarmos a próxima viagem. — expliquei me levantando do sofá.
Lila me olhou com interesse, e eu tratei de responder logo:
— Está de folga amanhã, e não precisará me acompanhar na próxima viagem.
Seu olhar perde o brilho, e seu semblante é uma mistura de raiva e tristeza.
— M-mas eu sei um pouco de mand-
— Não se preocupe, eles fazem muitos negócios aqui na França, então dominam o idioma. — acenei com a cabeça e fui para a cozinha. Precisava beber mais um pouco de suco.
Enchi um copo grande com o líquido e devolvi a jarra de vidro para a geladeira. Assim que fechei a porta, Lila estava ali, me observando. Quase deixei o copo cair no chão.
