Adrien Agreste e Marinette Dupain-Cheng se conhecem desde o colégio, e assim que terminaram suas faculdades decidiram se casar. Era para estar tudo perfeito, mas a meia-irmã de Adrien - Chloé Bourgeois - iria fazer de tudo para que a vida da azulada...
Convidei Tikki e Plagg para almoçarem lá em casa no dia seguinte. Faria uma lasanha de frango com queijo, do jeito que Plagg gostava, e aparentemente, sua sobrinha postiça; Emma, também aprovava. Deixei o macarrão de molho e fui dar um banho em Emma. Ela insistiu que queria usar seu lindo vestido de princesa. A vesti com o vestido rosa bebê e um pus um laço em seu cabelo da mesma cor. A campainha tocou e eu abri a porta com Emma nos braços, ainda com o cabelo despenteado.
— Bridgette! — sorri ao vê-la parada ali na minha frente com uma mala nas mãos.
— Oi, Mari! Desculpe não avisar que eu vinha. Quis fazer uma surpresa pra minha caçula! — ela olhou para Emma de cara amarrada. — Que linda essa zangadinha!
Emma virou a cabeça para o lado. Ela e Bridgette tinham uma relação diferente. Bridgette estava seguindo sua carreira como atriz, então passava muito tempo fora do país, e a última vez que ela e Emma se viram foi no aniversário de um ano de Emma.
— E fez — sorri.
— Mamãe, meu cabelo! — Emma resmungou, passando a mãozinha pela cabeça, tentando colocar o laço de seda.
— Oh, é claro, meu amor. — voltei minha atenção para Bridgette. — Entra aí.
Me sentei no sofá com Emma, Bridgette se sentou na poltrona à frente.
Ajeitei os cachos loiros de Emma e coloquei o laço em sua cabeça, e sussurrei um "prontinho, meu anjo", e ela saiu de meu colo.
— Ah, vem cá, Emma, na titia Brid! — Bridgette fez beicinho.
Emma me encarou, e depois a Bridgette. Eu fiz um sinal positivo para Emma e ela caminhou hesitante até sua tia mais velha. Talvez ela achasse estranho que parecessêmos, porém, Bridgette tinha o rosto mais fino que o meu, e seus olhos eram de um tom de azul mais intenso que os meus.
— Ah! Que abraço gostoso! — disse assim que Emma a abraçou. — Você tá com quantos aninhos, meu amor?
— Teis! — levantou três dedinhos.
— Minha nossa! Passei tanto tempo assim fora?
— Filha, você ainda têm dois aninhos e meio. — a corrigi.
Ela encolheu os ombros e depois sorriu. A campainha tocou novamente e Emma correu em disparada para a porta.
— Tia Kiki! Tia Kiki! — disse pulando.
Abri a porta devagar, permitindo a passagem de Plagg e Tikki, que segurava uma sacola com algumas balas e um suco de uva. Todo aquele mimo para Emma.
Tikki ficou muito contente em ver Bridgette ali, e mais ainda quando ela disse que passaria duas semanas em Paris antes de voltar para os Estados Unidos.
— Emma, você está uma verdadeira princesa! — elogiou Plagg ao pegá-la no colo.
— Eu sou a Bela Adomecida.
— Só não vá dormir por cem anos, hein?!
Rimos.
Tikki segurou Emma, lhe dando beijinhos pelo rosto, fazendo rir de uma maneira gostosa.
— Minha menina linda, você está parecida com- — e parou de falar assim que a encarou.
Tikki comprimiu os lábios e sorriu sem jeito para a criança.
— Está uma graça, florzinha! — riu sem humor e a colocou no chão.
Tudo bem, isso foi estranho, mas tentei ignorar por algumas horas. Olhei para Emma e não havia nada de errado com o rosto dela. Balancei a cabeça em negação e voltei para a cozinha.
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Conversamos animadamente durante o almoço e Plagg foi brincar com Emma em sua nova casa de bonecas. Bridgette ligou a televisão para assistir a um filme aleatório que passava, enquanto Tikki e eu arrumava-mos a mesa e a pia.
— Mana — Tikki mordeu o lábio inferior. — Preciso te contar uma coisa. Daqui a pouco vou precisar trabalhar de novo.
— Uh! — me preocupei. — O que aconteceu?
— Então — limpou as mãos molhadas na calça jeans e me encarou. — Eu sei que você percebeu que eu agi estranho com Emma mais cedo.
— Sim, eu notei. — confirmei com a cabeça, olhando para o lado.
— Pois é. É que, de repente, ela me lembrou muito alguém.
Fiz sinal para que ela continuasse.
— Estava trabalhando ontem no hotel, e chegou um novo hóspede, e eu fui lhe entregar um pequeno banquete de boas-vindas. Assim que o vi, fiquei surpresa, era como se eu estivesse vendo um pouco de Emma nele.
— Espera, era um homem?
— Sim! Adrien Agreste, seu nome.
Meu queixo caiu e meus olhos quase saltaram das órbitas. Eu queria gritar, chorar, ou coisa parecida...mas não estava conseguindo esboçar reação alguma.
— Adrien Agreste?
— Sim, para de fingir que não sabe quem ele é, mulher! Apareceu no jornal poucos dias atrás.
— Sim, Sim...eu sei quem ele é.
— Pois é, ele me lembrou muito a Emma e quando eu a olhei, e o vi nela... — deu uma volta pela cozinha. — A propósito, você nunca deixou claro quem é o pai dela! — colocou as mãos na cintura e se aproximou de mim. — Marinette, não vai me dizer que o pai dela é ele!
Infelizmente, eu era péssima com mentiras. Tikki me conhecia muito bem, até demais. Bufei e confirmei com a cabeça, cruzando os braços sobre os seios e olhando para meus próprios pés.
— Não acredito que finalmente pude conhecer seu marido!
— Ex-marido! — a corrigi. — Nos divorciados tem quase três anos.
— Espera, ele sabe que Emma é filha dele?
— Ele nem sonha que tivemos uma filha. Eu até tentei lhe contar quando descobri, estava de duas semanas. Mas a meia-irmã dele ameaçou Emma ainda na barriga. Então não quis arriscar, e me mudei de Paris, recomeçar.
— Bom, eu não o vi acompanhado. Acho que seria uma boa oportunidade. Emma está crescendo, e precisa de um pai, mana.
Pensei por um tempo. Será que seria uma boa ideia arriscar dizer a ele que temos uma filha? Como ele reagiria ao saber? Como eu reagiria se o visse depois de tantos anos? Será que ele ainda sentia o mesmo por mim?
To Be Continued... ... E depois de alguns dias, finalmente saiu mais um capítulo fresco pra vocês degustarem! Está curto, eu sei. Mas é só pra deixar com gostinho de quero-mais. O próximo será publicado amanhã OU segunda-feira, então, sejam pacientes! Até o próximo... Bye bye!
