Capítulo 019 🦋

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Maratona 3/5

KATRINA 💎

Constatei que ele havia ficado tão relaxado, que fechou os olhos e deitou a cabeça para trás, passava a espoja pelas suas costas e hora pelo seu peitoral, passava sem pressa alguma, ele gostava dessa aproximação e eu gostava de deixá-lo com essa sensação.

Ficamos assim por algum tempo, até que ele segurou minha mão e fez com que eu entrasse na banheira junto a ele, fiquei entre suas pernas, ele envolveu os braços pela minha cintura e começou a aplicar algumas caricias pelo meu corpo, não reclamei, pois estava gostando muito.

Eu era o brinquedo dele por essa noite, ele poderia fazer o que quisesse comigo, mas apenas fez com que eu o satisfizesse as suas necessidades de homens.

Ele tocou em mim e fez com que eu tocasse nele também, nessas brincadeira e caricias, acabamos transando outra vez.

Era isso, transar, não tinha nada de amor ou carinho envolvido, apenas o dono do meu corpo pela noite e eu, nada além disso, era tudo consensual e profissional.

Quando ele se satisfez de todas as formas, tomou seu banho e depois fiz o mesmo, voltando para o quarto com a toalha em volta do meu corpo que já não era mais novidade para o loiro que me encarava com um sorriso manso nos lábios, ele vestia apenas uma calça preta de moletom e estava sentado a beira da cama.

— Vou me trocar, tudo bem? — Perguntei e ele apenas balançou a cabeça —.

— Quer comer alguma coisa? — Ele perguntou e dessa vez eu que balancei a cabeça, mas negando —.

— Não, obrigada — Sorri por educação e peguei meu vestido — Rola um acordo pra você devolver minha calcinha ou eu vou ter que voltar sem? — Falei com sarcasmo e ele devolveu minha crítica com uma piscadinha e um sorriso sacana —.

— Essa é minha — Ele pegou a mesma que estava em sua outra calça e aspirou, eu inclinei a cabeça para o lado e sorri —.

—Depravado! — O acusei e ele sorriu —.

Quando terminei de colocar meu vestido, fui até o banheiro e dei uma geral na minha cara, mas meu cabelo estava molhado e qualquer um daquele hotel percebia que eu tomei um banho no quarto do empresário alemão, mas eu não liguei, guardei o batom na bolsa e sai do banheiro pronta pra me despedir.

— Já vou indo então.

Ele assentiu e levantou-se, indo até a cabeceira da cama e pegando sua carteira, ele abriu a mesma e mexeu, tirando de lá quatro cédulas de cem reais, ele estendeu a mão, as entregando para mim e eu balancei a cabeça negando.

— Não, você já pagou! — Falei —.

— Aceita! É um presente — Olhei para ele, eu não poderia aceitar, Henric não gostaria disso. Parecendo ler minha mente, o empresário sorriu e dobrou as notas, as colocando em minhas mãos — É um segredo, ninguém precisa saber — Ele piscou — E outra, você precisa comprar mais calcinhas — Soltei um riso — Você ainda vai perder muitas comigo... — Ele disse isso e puxou meu braço, colando nossos corpos e devorando minha boca com urgência, só nos separamos por conta do ar que veio há faltar para ambos, sorri ao ver que o loiro estava com a boca marcada pelo meu batom vermelho, passei a mão em seu rosto —.

— Ah, desculpe...

Tirei minha mão e me repreendi, eu não tinha que ter essa audácia, eu não era uma convidada ou uma mulher que ele passou a noite por prazer, eu era paga e não precisava demonstrar carinho... Mas isso vinha da minha natureza.

— Tudo bem... — Ele pegou minha mão e voltou a colocar em seu rosto, dessa fez fechando os olhos ao sentir meu contato, sorri com isso e o acariciei com as pontas dos meus dedos, ficamos assim por alguns segundos, até que finalmente me afastei —.

— Bom... Preciso ir — Sorri de canto — Foi um prazer te conhecer, Eduardo — Falei em tom de brincadeira e ele sorriu —.

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