Rey é acordada pelo vento jogando areia quente em seu rosto.
Ela tenta rolar de barriga para cima porém o corpo de Ben pressionado contra suas costas a impede, outra rajada de vento passa pelo deserto levando-a engasgar com a areia.
- Merda!
Rey se pôs de pé em um pulo, cuspindo areia.
O Sol do início da manhã queima a pele onde sua túnica não alcança. Rey geme da dor muscular por todo seu corpo, dormir sobre a areia dura não é nada benéfico para seu corpo.
Ben parece estar ainda pior, ele se senta e sacode o cabelo como um maldito cachorro livrando-se da areia.
Não que vá ajudar em alguma coisas, ela está por todo lado.
- Odeio areia - resmunga.
Rey pega o cantil de água, derramando um pouco do conteúdo na mão jogando-a no rosto, para aliviar um pouco da ardência em sua visão e pele irritada.
Ela bebe alguns goles a mais e passa o cantil a Ben.
Ele faz o mesmo que ela, todavia Rey não confia muito que um pouco de água aliviará a pele irritada dele. Seu rosto normalmente pálido - acostumado ao ar reciclado de naves da primeira ordem - agora está levemente vermelho e provavelmente quente ao toque.
Ele xinga quando a água bate em seu rosto, a mão arenosa subindo para esfregar a queimadura.
- Não faça..-
- Porra!
- Isso - terminou
Ele jogou mais água no rosto e Rey foi rápida em tirar o cantil de sua mão antes que acabasse com toda sua água
Ela desfez o nó da mochila e tirou uma de suas tiras que usava para prender os seios indo até Ben, pegando seu queixo entre as mãos para o puxa-ló a sua altura. Ele resmungou mas se abaixou.
Rey usou o tecido suave e maleável para bloquear o sol de seu rosto, como ela usava em Jakku.
Ele fica estranhamente engraçado apenas com os olhos e um tufo de cabelo para fora do tecido.
- Melhor?
- Ainda dói
- Não seja um bebê
Ela não pode ver sua expressão, todavia seus olhos suavizaram em um marrom chocolate.
Rey desviou os olhos rapidamente
Eles quebram o jejum com as rações que Ben tem em sua mochila, comendo em silêncio enquanto o deserto desperta ao redor deles.
Rey usa sua túnica reserva para enrolar e proteger seu próprio rosto contra o sol - amaldiçoando a si mesma por não lembrar de fazer isso no dia anterior - seguindo Ben.
É pelo menos outras duas horas de caminhada, no silêncio mortal do deserto. Ambos muito doloridos e irritados para manter um conversa.
O queixo dela cai no chão quando eles finalmente chegam ao seu destino - ela nem precisa perguntar se esse é mesmo o local, seu corpo inteiro parece acalentado pela força.
É tão antinatural e aos menos magnífico como o deserto cede de repente a uma área arborizada. O mar de areia sendo substituído por um matagal baixo quase como grama
Árvores altas e robustas ladeando uma grande caverna negra como o noite. O ar é carregado com vida, faz todos seus sentidos zumbirem com a força.
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Can you feel my heart?
FanfictionReescrita de ''the rise of Skywalker" deveria ter sido, na minha humilde opinião de fanfiqueira