Capítulo treze

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Ela está lá de novo, de volta aquele campo de batalha. Entretando dessa vez Rey não consegue alcançar Ben a tempo.

E a lâmina do cavaleiros brilha maligna antes de afundar no abdômen dele. Atravessando a carne de um lado ao outro como papel, o cavaleiro torce a lâmina antes de puxá-la novamente.

Ben toca a abertura do ferimento, empalidecendo rapidamente. Ele cai na chão, a mancha de sangue crescendo através de sua blusa.

Rey não consegue gritar, apenas assisti-lo se afogar no próprio sangue.

Sem forças para se mover, ele cospe para cima e o sangue respinga em seu rosto, ele luta por alguns mais segunda e então seus olhos encaram o ceu estrealdo sem ver.

Ela tem não forças pra gritar, ou lutar de volta - se quisesse lutar de volta - todo seu desejo é que acabe logo. Essa dor assolando seu peito.

A dor é como se metade dela estivesse morta, como a dor fantasma de um membro arrancado a muito tempo.

Metade dela se foi.

- Rey? Acorde, Rey, ei acorde - ela sente braços fortes a envolvendo, puxando-a para a realidade - ssshh foi só um sonho ruim

Ela sabia onde estava agora, mesmo seu olhos não se acostumando imediatamente ao escuro do quarto. Ben beija sua testa a puxando para mais perto, sua bochecha pressionada contra o peito dele.

- Estou aqui Rey,

Rey afundou o rosto ainda mais contra seu peito, escutando seu coração bater contra seu ouvido. O som a reconfortava ainda mais que a voz dele tentando a acalmar. Era a prova de que ela chegara a tempo, ela salvou ele do mesmo jeito que ele a salvou.

Ele estava vivo, e com ela.

- Ben - ela acha sua voz, receosa em falar e tudo se desmorone e ela seja arrastada de volta a aquele pesadelo novamente

- Sim?

- Eu nao quero ficar sozinha

Ben toca seu queixo com a ponta dos dedos, forçando seus olhos a se encontrarem, ela odeia que ele possa ver todo o medo e angustia nos dela. O medo de ser deixada para tras, sozinha novamente.

Mas ele nao torce o rosto em desgosto, ou zomba dela. Seus olhos sao macios e acolhedores quando a responde em voz bixa, apenas um sussurro:

- Você não esta sozinha

Seus olhos ardem com a picada das lagrimas, junto com seu coraçao. Rey nao sabe descrever ao certo o sentimento. ela nao esta triste, ha vê apenas verdade nos olhos dele, no vincuo que os unciu mesmo a galixoa de distancia.

Todo ressentimento e ódio se foi.

Deixando apenas alguma coisa macia e receosa em seus olhos castanhos. É amor oqie ela está sentindo, é estranho e levemente assustador.

Rey toca a bochecha dele com a ponta dos dedos, traçando o lugar onde uma covinha se forma quando Ben sorri, ela ama o sorriso dele. Ela ama ele.

- Ben..- as palavras não saem, parece muito pouco em comparação ao seus sentimentos

- Eu sei - ele sorri para ela, e seu coração erra uma batida.

Casa,

Não um lugar, uma pessoa.

Ben

- eu sinto também - completa.

E ela o beija em meio a sorrisos. Eles estão vivos, por enquanto é tudo que importa. Pelo menos até o sol nascer e serem obrigados a lidar com as consequências.

Can you feel my heart?Onde histórias criam vida. Descubra agora