Capítulo doze

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Aviso: violência gráfica, a representação de atos especialmente vivas, brutais e realistas de violência

Ben a puxa em direção da Falcon, seguindo o manual contra ataques que passou horas e horas lendo - nos dias solitários antes Rey  pedir sua ajuda com o sabre, ela não resiste em seguí-lo até  a velha nave. O chão sob seus pés oscila, tornando os poucos passos até a nave em um trabalho árduo, Rose está na porta da Falcon gritando para as pessoa que não tem condições de lutar entrarem.

- Entre - Ben larga seu braço afastando-se.

Ela é rápida em puxá-lo de volta, a indignação escrita em seu rosto.

- Não seja estúpido, eu posso lutar melhor que você!

Um sorriso zombeteiro passa por seu rosto.

- Eu sei, preciso que você proteja a nave, pode fazer isso?

- Oh - a indignação a deixa com um suspiro -  sim, Claro.

Ben pega o rosto dela entre as mãos, seu dedo indicador desliza por sua bochecha. Os olhos dele estão vivos, em um avelã claro, queimando o rosto dela em sua memória. Poeira caí do teto quebrando o feitiço, Ben pressiona um beijo rápido e forte em sua testa se afastando.

Assim que o calor da mão dele deixa a ela, Rey se sente sozinha, com frio até.

Ela engole a vontade infantil de chorar, pedir por mais tempo, outro dia sem luta. Sabendo muito bem que isso seria inútil.

Assim que entra na nave, as portas se fecham e o motor zumbi embaixo de seus pés. Rey corre direto para a cabine de comando onde Chewie está dando partida. Ela se joga no assento do co-piloto, ligando o escudo e deslizando o suporte de comunicação pela cabeça.

- Onde estamos indo? - pergunta a Chewie.

O wookie grunhe, mandando-a cuidar da arma que agora ele pode pilotar sozinho, Rey pula da cadeira, correndo pelos corredores da Falcon novamente. Quase dando de cara com uma das paredes quando a nave faz uma subida brusca.

Ela desce a escada rapidamente se sentando atrás no acento de artilharia.

O sangue zumbe em suas veias com adrenalina, ela pega os consoles quase familiares as suas mãos, olhos fixados na vidro esperando algum TIE aparecer.

Chewie é um bom piloto, costurando entre a bagunça de naves no céu, levando as pessoas mais frágeis da resistência para longe do conflito. Embora pelo menos três TIE's persigam a Millennium , quase como de a própria nave fosse um inimigo a primeira ordem.

Rey é rapida em abater uma das naves, que foi burra o suficiente para chegar perto demais, as outras duas seguem na cola. O suor escorre por sua têmpora, porém sua mãos não tremem mais sob pressão.

Ela mantém treinados  nas naves, tentando antecipar algum movimento. Sem aviso uma delas explode no ar em uma nuvem de fogo, sendo seguida de perto pela outra - que tenta desviar do tiro letal,  ainda atinge sua asa fazendo-a cair em um espiral até explodir no chão.

Engraçado, como Rey nunca chegou a apertar o gatilho.

- Tenho você no meu radar, baby

A voz soa tão clara, como se ele estivesse ali, naquela cabine minúscula com ela. Não a metros de distância em outro caça preto escoltado-os até uma área aberta, grande o suficiente para pousar ambas as naves.

Não tendo mais serventia ali, Rey volta correndo escada acima até a entrada, onde Leia está escoltando as poucas pessoas  debilitadas  para fora da Falcon. Ben está lá embaixo também, reagrupando todo mundo dentro da nave modelo YT-2400 no qual veio, um cargueiro tão leve como a Falcon.

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