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Era meio dia.

Em vez de estar em casa a aproveitar o meu fim de semana, eu estou numa praça cheia de humanos suados e más cheirosos a fazer as compras.
Felizmente, para mim, só me resta compra os cereais da Kate, a minha irmãzinha, para eu pode sair desse inferno de mau-cheiro. Infelizmente a marca de cereal que a Kate ama, ou melhor, adorar é uma marca antiga muito difícil de se achar. Já tinha ido a três lojas, mas ainda não os achei e não posso ir me embora sem eles. As últimas vezes que não os comprei, eu tive de aguentar uma Kate mal-humorada e chata por uma semana interior! A minha anjo, mas a vez consegui ser um demônio, um demônio que não quererão irritar.

Entrei na quarta loja, deixei os outros sacos de compras com o segurança, como tudo mundo e comecei a procurar pelos cereais.

— Aqui está!

Encontro uma caixa de cereal da marca que a Kate ama num estante a lado de outros caixas de marcas de cereais. Ela era a única da sua marca por isso me apresso em pegá-lo, mas no mesmo estante que peguei outra pessoa o pegou.

Mais que merda, isso só pode ser azar!

Olho para outra pessoa. Era uma linda jovem mulher de olhos verdes e longos cabelos loiro-avermelhados, era muito pálida, magra e pequena para uma loba beta, sim ela era uma lobisomem, como eu, e não uma humana, como sei disso? Digamos que nos lobisomens sempre conseguimos identificar os nossos irmãos.

Se fosse em outras circunstâncias eu a deixaria ficar com a caixa, mas infelizmente não posso fazer isso, eu já não aguento estar rodeada de humanos e não só pelos cheiros, os humanos, principalmente os machos humanos, conseguem ser....insuportáveis. Tenho de ir me embora daqui antes que mato um deles, por outras palavras, essa caixa é minha!

— Sinto muito. — Digo para ela com um sorriso sincero. — Mas eu peguei, boa sorte para....

— Me entrega esse cereal agora sua Ômega nojenta. — Ela me disse, interrompendo-me.

Oi, ei? Do nada? Oi, moça, educação mandou lembranças, mas quem sou eu para lhe julgar? Ela é uma beta, ser uma vadia mal-educada faz parte do seres deles.

Respiro fundo e digo.

— Eu lamento, mas não posso fazer isso. — Digo continuado a ser educada. Ao contrário das outras pessoas, dessa vadia, eu recebi uma boa educação, tão boa que consigo fingir ser educada com vadias como ela. — Com licença.

— Onde passa que vai? — Ela pergunta-me se colocado na minha frente, impedindo-me de passar.— Você por acaso não me ouviu? — Eu te ouvi sim, mas decidi te ignorar pelo seu próprio bem. Deveria agradecer-me, em vez de me irrita. — Me entrega essa caixa de cereal agora Ômega!

— Não.

— O que? — Ela pergunta surpresa. Deve ser o seu primeiro não.

— Eu disse não.

— Como assim não? — Ela me pergunta confusa.

— É simples, eu não vou entregar-lhe essa caixa de cereal.

— Eu não estou te pedindo. — Ela me disse séria. — Eu estou lhe ordenar!

— Sei disso. — Retruco. — E eu estou, educadamente, recusado a sua ordem. — Isso já estava irritando-me. — Agora, com licença. — Ela se coloca no meu caminho, outra vez. — Saí do meu caminho...por favor.

— Por acaso sabes quem sou eu?! — Ela me perguntou, ignorando o meu pedido. — Você não deve saber porque se soubesse não estaria a desobedecer-me, eu posso perdoar te pela sua ignorância, se me entregares essa caixa de cereal, agora!

Uma Ômega diferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora