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Alexandra Pov.

Aí...acho que levei uma surra.

Meus ossos doem, minha cabeça dói, cada células do meu corpo dói.

Dor... era tudo que eu conseguia sentir. Minha deusa, o que me aconteceu dessa vez?  Acho que devo ser um íman desmaio e problemas. Em que problema que me meti dessa vez?

Tento abrir os meus olhos aos poucos, mas logos fechei-os por conta da quantidade da luz no local.

— Merda! — Murmurei, sentindo os meus olhos a arderem.

Forço o meu corpo a sentar-se, fazendo que sinto uma forte dor nas costelas.

— Merda! Oh merda! — Me sento na mesma. — Porra...

Respiro fundo e inspiro, faço isso até não sentir a dor. Observei o lugar onde eu me encontrava, parecia ser um quarto de hospital, tinha alguns fios e máquinas ligados em mim.

O que tudo isso? Merda, o que foi que me aconteceu dessa vez? Fecho os meus olhos e concentro-me a relembrar.

– Alexandra, o que está a fazer?

— Vô? — O questiono abri os meus olhos. Era ele mesmo e ele estava acompanhado do senhor Smith. —  Senhor Smith, o que senhor faz aqui?

— Aqui onde? Na minha clínica? — Ele me questionou.

Tal como o vovô a idade dela para mim é desconhecido, mas não apronta ter mais de 40, mas no mundo sobrenatural aparência enganar, muito.

O senhor Smith é homem alto e magro com pele marrom escuro, olhos castanhos e uma cabeça rapada. Ele veste um bata de laboratório branca sobre roupas de negócios, como camisolas de camisa azul e branca, calças em cores neutras e holgamas de couro.

E o meu vovô é um homem bonito e musculoso de estatura média com cabelos castanhos, olhos azuis e pele levemente bronzeada. Ele é um homem muito sofisticado e como de costume, ele usa uma calça jeans e um blazer bem-feitos sob medida com Henley.

Os dois são bons homens com grandes corações, são como pais por mim e Katie, cuidam muito bem de nós.

— É sua nova clínica? — O questionei, contente. — Nossa, ela é muito linda..., mas o senhor não veterinário?

— Sim, sou. — Ele me respondeu. —, mas também sou um druida e seu médico pessoal, ou esqueceu disso?

Os Druidas, são um grupo de humanos que nasceram com o poder de afetar o mundo por meios mágicos. Eles passam grande parte de suas vidas estudando o mundo sobrenatural e as suas artes místicas, se dedicando a manter o equilíbrio da natureza. Diz a lenda que a maioria dos druidas tem uma conexão com lobisomens há milênios, e como resultado, eles são conhecidos como emissários, ou conselheiros, para lobisomens, dando-lhes orientação em suas vidas sobrenaturais, mantendo-os conectados à sua humanidade.

Esse papel acadêmico e diplomático é o motivo pelo qual eles são conhecidos como druidas, como se diz que a palavra em gaélico significa "carvalho sábio". No entanto, os druidas que atuam como Emissários para uma matilha de Lobisomem geralmente mantêm suas identidades escondidas de todos, exceto o Alfa da matilha, embora haja exceções a esse padrão, como no caso do vovô; seu Emissário, o Charlie Smith, é conhecido por todos os membros da nossa matilha, família e está próximo, e ele encoraja cada um nós a consultá-lo sempre que precisarem de seu conselho.

Enquanto muitos Druidas se autoproclamam "Guardiões do Equilíbrio”, eles, também têm uma contraparte sombria. Essas contrapartes são chamadas de Darachs, que em gaélico se traduz em "carvalho negro”, eles são conhecidos por trabalhar contra o equilíbrio e contra a natureza e usam seu poder para ganho pessoal, nunca conheci um Darachs e espero nunca um, o senhor Charlie sempre são pessoas muitos malvados e imorais.

—Não, não me esqueci. —Digo-lhe sorrindo.

Ele me abraça e beija a minha testa.

—Como sempre, você nos assustou. —Ele nos disse. — Foi difícil de calmar a sua avó e suas irmãs.

— Oh céus, elas estão bem?

— Estão preocupadas, mas bem. — O vovô respondeu-me vindo me abraçar. — Como está?

— Eu estou com dor. — O respondi. — A minha cabeça doí, meus ossos doem.... cada partir do meu corpo doí. — Digo choramingando. — O senhor não tem nenhum remédio que acaba com o meu sofrimento?

—Tenho uma poção que poder ajudar-te com isso. — Ele me respondeu. — Volto já.

Ele se vai.

— Você nos assustou, é muito. — Comento quebrado em silencio.

—Eu sinto muito. —Digo-lhe triste. — Não era a minha intenção.

Eu não queria assustar a minha família, não queria deixar-lhes preocupados.

— Está tudo bem. —Ele me disse. — Eu sei queria isso. — Suspira fundo. — O que aconteceu? Como escapou da prisão? Melhor ainda, porque escapaste prisão? Sabes quanto isso complica o seu caso?

— Eu não escapei! — Digo-lhe. — A Mandy, ela...

— Aqui está. — O senhor Smith disse estrando. — Toma?

Ele entrega-me um frasco com um líquido estranho.

— O que isso? — O pergunto.

— É a poção, toma tudo. — Ele me disse. Bebo o líquido, era amargo, muito amargo. — A cama é nova, então não ousa vomitar acima dela.

— Eu não vou vomitar. — Digo, engolido o vomito. — Está tudo bem.

— Que bom. — Ele me disse, bagunçado o meu cabelo.

— Odeio quando o senhor faz isso com o meu cabelo.

— Eu sei. —  Ele me disse, sorrindo. Me seguro para não revirar os meus olhos. — Agora pode a falar sobre o que aconteceu? Como você escapou da prisão? Melhor ainda, porque escapaste prisão? Sabes quanto isso complica o seu caso?
— Pela segunda vez, eu não escapei! — Digo gritado. — A Mandy me seqüestrou!

— O que?

—  É melhor se sentarem. —Digo-lhes — Porque essa história é uma longa e muito confusa.

O senhor Smith puxa dois bancos e dois se sentaram.

— Podem começar a contar.

—Bom, tudo aconteceu depois do senhor ter ido embora...

[…]
— É isso...
Término contar o que a Mandy me fez passar.

—Nossa...— O senhor Smith disse. —, mas há algumas coisas que não estou consigo entender, como chegou ali? Como se livraste da acônito? Como se libertou?

— Bem-vindo ao clube. — Digo-lhe, sorrindo. — Porque nem eu consigo entender isso.

— Você bateu com a cabeça é algo lugar?

— Eu não sei, não consigo lembrar. — Digo triste. — Mas quero lembrar, o senhor sabes de algo que poder ajudar-me a me lembrar?

— Sei de um ritual que ajudei lobos a alcança suas as suas memorias perdidas, mas é perigoso.

— Vamos a isso, eu amo o perigo! —Digo-lhe sorrindo

— Eu sei...o que faremos agora? — Ele perguntou para o vovô que até agora estava calado.  — Ela não pode voltar para lá.

— E não irá. — Ele o respondeu. — Dei-lhe alta e depois acompanhá-la para casa.

— Aonde o senhor vai? — O questionei.

— Fala com a Mandy. —Ele me respondeu. — Ela não poderia ter feito o que fez…

— Isso não vai acabar bem.

— Eu sei que não. — Ele o disse. — Não estou indo lá ter uma conversar amigável.

— Vou contigo.

— Não, você fica com esse ali. — Ele disse aprontado para mim. — Quando ele está sozinho só conseguir atrair problemas.

— Ei, isso não é verdade!

— Nós vemos em casa. —Ele me disse, beijado a minha testa.

Ele se vai, encaro o sozinho Smith.

— O senhor vai deixá-lo ir sozinho até lá? — Pergunto-lhe. — Ele está indo lutar contra a Luna, contra a alcateia inteira.

— Ninguém vai lugar contra ninguém.

—Oh minha deusa, estamos a falar do meu vovô! — Digo-lhe. — Ele não está indo lá para conversar e o senhor sabe bem disso.

— Vou atrás deles. — Ele me disse. — Vou colocar um soro em ti, vai ajudar a recuperar a sua força e quando o soro acaba você irá diretamente para casa, depois faremos o ritual.

— Mas...

— Sem, mas, depois do soro acabar iras diretamente para casa. — Ele me disse sério. — Sem desvio, entendeu?

Ele liga a máquina o soro em mim e coloca o soro.

—Só tem de tirar com cuidado. — Digo-lhe. — A ferida vai sarar logo quero retirar, está bom?

— Está bem.

— Seja uma é linda menina e se comporta. — Ele beija a minha testa e se vai.

Me deito e fico aguarda que o soro terminar. Quando o soro terminar vou indo atrás deles, acharam mesmo que eu ia ser uma boa menina e volta para casa? Por favor! A Mandy vai ter finalmente o que merece, eu tenho de ver isso.

[…]

— Finalmente... — O maldito soro tinha finalmente acabado, retiro os fios e me levanto da cama. — Espero que o combate não tem terminado.

Esperai aí, não nosso até lá assim vestido. Eu vestia roupas de hospitais.  O senhor Smith deve ter algo para eu usar.

Fico procurado uma peça de roupa para usar na clínica inteira, sou consigo encontrar uma das camisas do senhor Smith, aposto que ele não irá se importar se pegar isso emprestado, tiro vestido e visto a camisa, ele me cabe como vestido. Amarrei os cabelos no rabo-de-cavalo malfeito e sai da clínica.

Tranquei a porta da Clínica e fui correndo para alcateia.

Não havia nenhum guarda no portão que me impedisse de entrar, entrei. A vila parecia estar completo vazia, que estranho? Cadê os lobos? Caminhei até a casa do alfa, ela fica no centro da alcateia. Aqui estão eles. A casa do alfa estava rodeada de lobos. O que está acontecendo aqui? Empurro algumas pessoas para poder ver o que estava acontecendo. Que merda é essa? O meu vovô estava combatendo um lobo grande de pelagem escuro d, esse não é o lobo do alfa, então quem é ele? Nenhum lobo dessa alcateia tem esse tamanho, espera aí, isso não importa! Tenho que ajudar o vovô.

Empurrei todos os que estavam a minha frente, em cada passo minha raiva crescia, o meu vovô estava perdendo! não sei quem é esse lobo, mas é lobo morto! Me intrometo na brigar empurrado o lobo para longe, ele se bate contra uma arvore. Sorrio feliz, mas quando os nossos olhos se encontrarem, eu congelei.

O meu corpo inteira congela, uma onda de pavor passa por minhas veias fazendo-me tremer, um grunhido de medo sai da minha boca.

—Minha. — Ele declarou.

Sua? Como assim? Isso é impossível, não pode ser real... Antes de pudesse racional o que acabou de acontecer a traidora da Jewel toma o controlo da minha boca e corpo, é disse.

—Meu!


Uma Ômega diferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora